As 12 Melhores Capas do Grandes Ligas

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Campus Party

Sobre o jogo de basquete da NCAA entre Harvard x Cornell

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Bravo!

Na foto Dwight Howard, pivô do Orlando Magic

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Gisele Bündchen & Tom Brady

Completo perfil do famoso casal: ele quarterback do New England Patriots; ela super modelo
Foto © 1 Lucas Jackson / Reuters

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A idolatria nossa de cada dia

Fãs em New York usando a camisa do Derek Jeter, jogador dos Yankees, ao lado de um das entradas da estação de Metrô “161 Street – Yankee Stadium”
Foto © 1 Jeremy Chan

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Paralelo ao tempo

Albert Pujols, jogador do Saint Louis Cardinals

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O beisebol nos EUA e o paradoxo da sua popularidade

Crianças brincando de beisebol num parque

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A bem aventurada entre os santos

Rita Benson LeBlanc, Vice Presidente Executiva do New Orleans Saints
Foto © 1 Max Vadukul

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Eu + Eu Mesmo

Sobre o receiver Chad Ochocinco, agora membro do New England Patriots
Foto © 1 VH1 Media

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Tempo Perdido e a Legião Urbana de Miami

Imagem com Chris Bosh, LeBron James e Dwyane Wade, atletas do Miami Heat
Foto © 1 Marc Serota / Getty Images

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As ações estimulantes das Kardashians

O envolvimento das irmãs com atletas


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Faz um 21

Sobre o brasileiro Tiago Splitter, pivô do San Antonio Spurs
Foto © 1 Edward A. Ornelas / Express-News

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Efeito Kate Hudson

Sobre Alex Rodriguez, jogador do New York Yankees
Montagem baseada no cartaz do filme "Raising Helen (Um Presente Para Helen) da Touchstone Pictures / Direitos Reservados

Almejando ser diretora de beisebol, Kim Ng flui com sutileza pelos corredores da MLB


20 anos depois de começar sua carreira no beisebol, Kim Ng coleciona anel de graduação, anéis de campeã, episódios preconceituosos e conquistas alcançadas com um tremendo esforço. Ao lado do seu nome está escrito “Vice Presidente Sênior da MLB” e junto com ela está trabalhando uma das lendas do beisebol: Joe Torre – Vice Presidente Executivo da MLB. Esta é mais uma etapa que Ng (pronuncia: ang) completa para chegar aonde deseja, ser diretora de beisebol (GM) de uma franquia da MLB.

Na caminhada íngreme e espinhosa percorrida até agora, Ng conseguiu quebrar recordes e um deles foi ser a primeira mulher a ser entrevistada oficialmente por um clube para ocupar o cargo de diretora de beisebol; aconteceu com o Los Angeles Dodgers em 2005. Depois foram mais duas entrevistas, Seattle Mariners em 2008 e San Diego Padres em 2009. A fama nos bastidores crescia e sua contratação para GM estava prestes a ser concretizada por alguma franquia, mas ela optou entrar no organograma da MLB, escolha que faz parte da estratégia.

Atualmente muitos clubes buscam nos cargos diretores da MLB alguém que tenha capacidade de gerenciar as operações de beisebol. Ng aceitou também este cargo por ser extremamente importante e para estar com Torre, pessoa que confia muito nela e com quem trabalha pela terceira vez.

No campus da Universidade de Chicago, Kim só pensava em beisebol quando o assunto era o time de softball das Maroons. Estrela do elenco, jogava bem e era destaque. Na conclusão do seu curso de Políticas Públicas, resolveu fazer um TCC sobre uma lei americana conhecida por Title IX. Entre outras determinações, obriga que escolas e universidades não proíbam a participação de mulheres em qualquer esporte e incentiva as instituições educacionais a proporcionar atividades que possam ser praticados pelas garotas. Ng envolveu muito com este seu projeto e acabou criando dentro de si uma vontade grande de trabalho no meio esportivo.

Terminou a faculdade e lá estava ela conversando com os treinadores de beisebol/softball dos Maroons tentando achar um QI (quem indica). Foram muitos currículos enviados, muitas conversas até que um dos times representantes da cidade na MLB, os White Sox, decidiu contratá-la, ocupando o cargo de Analista Especial de Projetos durante quatro temporadas: 1991 até 1994, período que trabalhou com Dan Evans, seu chefe. Mais pra frente os dois iriam se encontrar novamente.

Passou três anos na diretoria da Liga Americana, uma das divisões da MLB. Exercia a função de coordenar todas as transações de jogadores, aprovando ou recusando contratos. Tal experiência acabou e a brincadeira de verdade estava para começar.

Em 1997, ao final da temporada, ela é contratada pelo New York Yankees. Brian Cashman, atual diretor de beisebol do clube, assumiu este cargo em 1998 e Ng tornou-se sua assistente e Vice Presidente de Operações. Era iniciada uma dinastia orquestrada pelos dois.

Sem estrelas e com um jovem Derek Jeter, os Yankees venceram a World Series de 98. A base foi mantida pela dupla e veio o bi em 99. 2000 marcou a conquista do tri e em 2001 disputaram à quarta final consecutiva, porém quem ganhou foi o Arizona Diamondbacks.


Ng participou ativamente na criação destes times. No seu primeiro campeonato, em menos de um ano, foram 17 importantes transações, fundamentais para os títulos que vieram na sequencia. O treinador dos Yankees era Joe Torre e a relação entre eles era muito saudável. Ng sempre foi realista com os pedidos de aquisição de jogadores por parte de Torre e o presenteava com peças de qualidade, mesmo que não tenha sido a primeira opção.

Em 2002 os Dodgers renovaram por completo sua diretoria e o então GM Dan Evans, no cargo desde 2001, comandou as mudanças. Telefonou para sua ex-companheira, dos tempos em Chicago, e perguntou se queria mudar de ares e trabalhar com ele em Los Angeles. Ng aceitou e atravessou os EUA com a missão de ajeitar o clube dos “meninos de azul”.

Com os Dodgers Kim adquiriu uma bruta experiência e passou por momentos críticos, mas seu cargo de Assistente do Diretor de Beisebol permaneceu intacto durante sua passagem. Em 2004 Evans foi demitido com a chegada do novo “dono” do clube, Frank McCourt. Aconselhado por membros da diretoria, decidiu continuar com Ng. O novo GM, Paul DePodesta, foi demitido em 2005 e Ng continuou no seu cargo. McCourt gostava muito do trabalho de Ng e colocou-a como uma das possíveis candidatas para ser GM, mas Ned Colletti ganhou o cargo. Contudo a assistente continuou firme nas suas atividades. O respeito com Ng era tão grande que, naturalmente, foi dada a chance de buscar um espaço de GM em outros clubes nas mandatórias entrevistas que estes devem fazer.

Ela sobreviveu essas tribulações e em 2008 encontrou um antigo amigo.

Felicidade total quando Torre foi nomeado o novo treinador da equipe. Mais uma vez o encontro de duas grandes personalidades do beisebol, promessa de sucesso. Chegaram à decisão da Liga Nacional por duas temporadas seguidas (‘08 e ’09, derrotados pelo Philadelphia Phillies). A última vez que os Dodgers tinham alcançada às finais da Liga Nacional foi em 1988, ano do mais recente título da World Series da franquia.

Torre em 2010 se aposentou, pendurou o boné de treinador, mas não largou o beisebol. Convidado pela MLB para trabalhar num cargo executivo, de imediato aceitou. Passou a mão no telefone e entrou em contato com sua amiga e fez uma proposta. A tal concordou e tornou-se Vice-Presidente Sênior da MLB.

O trabalho de Ng hoje é cuidar das ações internacionais da MLB: Japão, República Dominicana e etc. Ela acredita que esta experiência trabalhando nos escritórios da liga lhe trará mais bagagem ao encarar a próxima entrevista que fizer para o cargo de GM. Quando for efetivada será uma grande vitória, entretanto somente o fato de seu nome está na conversa dos donos é importantíssimo.

Ng comenta que seu episódio preferido nestes 20 anos de carreira na MLB veio embutido numa resposta de um dono a um repórter. Certa franquia, a qual Kim prefere não citar, estava procurando um diretor de beisebol. Ao ser questionado se os outros membros da diretoria iriam permanecer em seus respectivos cargos com a aquisição de um novo GM, o mencionado dono respondeu: “Isso vai depender se ele, ou ELA, vai trazer sua equipe de confiança”.

A ênfase no ELA já é um triunfo e a deixou bem lisonjeada, porque um dono tratou com respeito a possibilidade de poder contar com seu trabalho. Ng tem noção que seu nome é forte e aguarda segura uma próxima oportunidade.

No inconsciente sabe que a esperança não traz confusão.



(GL)
Escrito por João da Paz

DeMaurice Smith e sua delirante aspiração política

A NFL voltou!

Impasses, discórdias, egos... tudo ficou para trás e um novo acordo trabalhista foi assinado com duração de 10 anos. Nestas negociações uma personagem apareceu mais que os outros players, isto porque sua função única e exclusiva era facilitar as conversas e criar um clima amistoso nas argumentações pró-jogadores. DeMaurice Smith, diretor executivo do sindicato dos atletas da NFL, ganhou a eleição para o cargo em 2009 somente para lidar com este imbróglio. Aproveitou o certame para se promover e aumentar seu coeficiente lobista, porém tropeçou nas próprias palavras e a prepotência está pronta para lhe servir de embaraço.

O dia 21 de Julho de 2011 foi marcado pelos especialistas que acompanharam de perto os detalhes do novo acordo como a data do fim das divergências, ponto inicial para o começo da temporada 2011 da NFL. Por um detalhe enorme, o sindicato decidiu adiar as conversas mesmo com a apresentação assinada pelos donos de franquia da liga; o novo contrato que discutiram por tanto tempo. Muitos jogadores se manifestaram contra esta decisão do seu órgão representativo e o falastrão Chad Ochocinco postou isto no seu Twitter, um resumo do sentimento da sua classe naquele momento:

@ochocinco os donos agiram com esperteza para ganhar uma percepção positiva do público e pressionar os jogadores para um acordo ruim mudando a negatividade pra cima de nós”

Smith é o responsável por isto.

Ao longo de 4 meses e meio o sindicato, em muitas situações, era visto como vítima já que a paralisação partiu dos donos que trancaram a liga (lockout). Em um mísero instante tudo mudou. A pressão de acertar logo o acordo transferiu-se para os jogadores e a sensação passada foi a de que o sindicato foi pego de surpresa com essa ação por parte dos donos. Mas, afinal, o que eles conversaram durante todo este tempo? Smith, advogado formado na Universidade Vírginia, não esperava tal movimento? Quem estava, de fato, no controle das negociações por trás das portas fechadas?

Além de receber um olé bonito, Smith não queria sair deste episódio por baixo. Sua restrita função era finalizar o acordo. Então pediu um tempo para analisar as entrelinhas do contrato, como se fosse um cara que pegou a história na metade do caminho e não soubesse de nada do que estava escrito no documento, para na segunda dia 25 fechar o acordo. Não é de se espantar que sua declaração após o encerramento das conversas saiu neste tom superior com objetivo de impor uma empáfia ridícula:

Sei que este processo foi muito longo desde daquele dia em Março [início do lockout]. Mas nossos caras permaneceram juntos quando ninguém pensava que isto fosse possível. E o football está de volta graças a isto”.

Dizer “... graças a mim...” pegaria muito mal.


O plano de usar o sindicato como plataforma política não deu certo, porém dá para enganar alguns e sua entrada como representante das “massas” pode concretizar-se. Ele é natural de Washington e atuou toda sua carreira na capital americana sempre em volta de políticos, criando laços em múltiplas instituições, o que fez dele um dos principais lobistas do distrito federal. Trabalhou nove anos no escritório do Procurador Geral dos Estados Unidos e passou um tempo também no Departamento de Justiça. Integrou a equipe de uma grande firma da cidade (Latham & Watkins) e fez parte da Patton Boggs, especializada em... lobby.

Smith, antes de chagar no sindicato, nunca mexeu com processos trabalhistas. Sua área sempre foi criminal, de influência ou mediar negociações entre grandes empresas. Por isso que no decorrer das negociações entre jogadores versus liga ele não se deu bem em vários pontos, principalmente naqueles que ganharam mais notoriedade.

O foco era jogar os torcedores contra os clubes e no episódio que 17 atletas (sem o envolvimento de Smith) conseguiram suspender o lockout em primeira instância, DeMaurice bradou contra o direito da NFL em revogar a decisão obtida. Com o funcionamento normal da liga e as negociações em andamento, haveria um favorecimento aos jogadores. A liga paralisada favorecia os donos.

Isto aconteceu em Maio e Smith afirmou “Primeira vez na história dos esportes que uma liga processa para que não haja jogo”. A verdade é que a NFL apenas procurou se defender do processo que sofreu. Smith tentou inverter os papéis buscando incitar um ódio dos fãs em cima das equipes.

Esta luta de “classes” inventada por Smith pegou mal até no órgão governamental mais pró-trabalhador que existe nos EUA. O NLBR (espécie de Ministério do Trabalho) ficou a favor da liga no caso da desintegração do sindicato como representante dos jogadores da NFL – que permitiu a ação dos 17 atletas. Esta foi uma grande derrota política para Smith já que cerca de 80% das decisões do NLBR são favoráveis aos empregados. Isto sem contar que a chefe da agência, Wilma Liebman, é democrata, mesmo partido e afiliação política de Smith.

Os democratas representam a esquerda liberal, os republicanos a direita conservadora. Quando o NLBR tinha como comandante um republicano, as decisões pendiam para o lado das corporações e empresas. Mas Liebman não teve escolha, posicionou-se com a razão e Smith registrou uma derrota histórica. As influências dele não funcionaram e foi pego de sobressalto, engoliu as palavras de ataque proferidas com um respaldo frouxo.

DeMaurice tem uma boa movimentação dentro do Partido Democrata e contribuiu financeiramente na campanha-2008 do atual presidente americano Barack Obama e foi um dos membros do comitê de transição. A ajuda não se restringiu ao cargo maior da república e financiou, naquele pleito, 3 senadores do PD e comitês democratas de Washington e Virgínia.


Só que Smith não é o único financiador desta história. Desde que Roger Goodell assumiu o cargo de comissário da NFL o lobby que a liga aplica no congresso federal aumentou consideravelmente. Pegando as eleições de três anos atrás como exemplo, agrupando o biênio 2006-2008, a NFL gastou cerca de US$ 1.45 milhões para aumentar sua influência em Washington.

Nas eleições de 2010 (câmara federal dos deputados, 37 vagas no senado federal, 38 governos estaduais e outras disputas locais) a NFL, em sua maioria, esteve do lado dos republicanos. Pegando aqueles que doaram mais que US$ 3 mil, chegam-se ao número de 46 – entre jogadores, donos e executivos da liga ou clubes. O PR recebeu US$ 457 mil enquanto o PD ganhou US$ 338 mil.

A estratégia de Smith fracassou em diversos pontos. Sim, o novo acordo foi aprovado e agrada jogadores e donos com pontos que beneficiam ambos. Contudo Smith queria mais, ser o grande salvador da NFL. Tentou criar um clima de animosidade entre os atletas e seus patrões. Numa reportagem feita pela revista do jornal “The New York Times”, ele é citado por dizer a um grupo de jogadores, em Janeiro deste ano, que eles estavam numa guerra.

Convidado para fazer um discurso na Universidade de Maryland para os graduados 2010-11 em Maio deste ano, Smith confundiu o púlpito que estava. Falou poucas palavras de encorajamento para os jovens diplomados e deixou levar pelo palanque e proferiu termos indiretos contra a liga e não deixou passar a oportunidade de mostrar seu lado político – levando os alunos a um constrangimento digno de vergonha alheia.

Seu ciclo chega ao fim, pois não há nada mais para fazer no sindicato dos atletas da NFL. Nesta maratona a linha de chegada não é a mesma da largada e Smith está num diferente ponto em sua trajetória rumo ao mundo político dos EUA. Pelo menos tentou vingar sua personalidade e abraçar a chance que teve de estar na vitrine da mídia por um extenso período.

2012 vêm aí, ano de eleição, e pode ser que ele arrisque se candidatar ou esperar um convite para ingressar num departamento qualquer. Um teste para ver se o seu lobby ainda funciona após esse desgaste.



(GL)
Escrito por João da Paz


© 1 Getty Images
© 2 Doug Benc / Getty Images
© 3 Rob Carr / Getty Images

Os 7 mais engraçados comerciais do Sportscenter (ESPN)

Com 15 anos de existência, diretores da Entertainment and Sports Programming Network (ESPN) atentaram para o seu principal show na grade de programação e perceberam que era necessário criar um chamativo para atrair mais telespectadores. Os conceitos propostos foram os mais diversos e quase todos se encaixavam na linha tradicional do “assistam o melhor programa de esportes da TV” ou “não percam os principais melhores momentos dos jogos do dia”.

O case seria nesta linha monótona até exporem a ideia de fazer comerciais mostrando os bastidores da rede esportiva, estrelando os apresentadores do programa junto com atletas. Não seria feito nenhuma promoção direta da grande atração da TV e só uma frase aparecia no final para marcar o reclame: “This is Sportscenter” (“Isto é Sportscenter”).

Então, em 1994, foi criado uma das maiores grifes da publicidade mundial e que continua na moda, mantendo o mesmo propósito do início. O objetivo de brincar com as situações do esporte, parodiar situações que acontecem nos jogos e tirar onda da própria emissora foi perpetuado durante todos estes anos; e não mostra sinais de recuo.

Após assistir todos eles, escolhi os 7 mais engraçados – postado de forma aleatória.

Aproveite!


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Simulação



Elenco:
Brian Kenny (apresentador)
Jay Harris (apresentador)
John Anderson (apresentador)
Abby Wambach (jogadora da seleção americana de futebol feminino)

Brian: Estamos assistindo muito futebol no trabalho nesses últimos dias, causando um aumento de lesões laborais.

Jay e Abby estão andando no corredor e John esbarra no ombro do apresentador. John cai e grita com “muita” dor:

John: Ah! Meu tornozelo! Ah! Não vou trabalhar por semanas!
Abby: John, levanta... Ele está bem...
John: Não! Meu tornozelo!

Jay e Abby continuam caminhando e John levanta como se nada tivesse acontecido.

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Sobe?



Elenco:
NJ Devil (mascote do New Jersey Devils)
Jay Harris (apresentador)

Jay espera o elevador e ele pára com o NJ Devil dentro.

Jay: Sobe?
A mascote balança a cabeça em sinal de negativo.

Jay rapidamente sai e espera o próximo...

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Congestionamento



Elenco:
Drew Brees (quarterback do New Orleans Saints)
Chris McKendry (apresentadora)
Stan Verrett (apresentador)

No estacionamento da emissora, Brees tenta entrar com um carro alegórico e causa um congestionamento.

Verrett: O que este cara tá fazendo?
McKendry: Eu não sei...
Brees: Não consigo passar pelo portão, é muito estreito
Verrett: Inacreditável...
Brees: Tá bom! Hey! O que vocês querem que eu faça? Vão para trás, estou preso!

Nota: O carnaval em New Orleans é super popular, conhecido por Mardi Gras.

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A Traição



Elenco:
Jorge Posada (jogador do New York Yankees)
David Ortiz (jogador do Boston Red Sox)
Stan Verrett (apresentador)

Verrett: Jorge, qual é do seu boné?
Posada: O que há de errado com meu boné?
Verrett: Nem parece um boné de jogador, está tão novo.

Verrett passa o boné para Ortiz

Posada: Sou um catcher, não uso boné

Ortiz experimenta enquanto a mascote dos Red Sox, Wally The Green Monster, passa no corredor carregando fitas de vídeo. Ele pára e ver Ortiz usando o boné do arqui-rival e fica perplexo.

Ortiz: Wally!? Não é o que você está pensando!

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O Escritor Fantasma



Elenco:
Kenny Mayne (apresentador)
John Anderson (apresentador)
Stephen King (escritor – livros de terror e ficção)

Mayne: Na maioria das vezes escrevemos nosso material. De vez em quando usamos um ghost writer (autor de um texto que não é creditado a ele)

John: Eu gostei, tá bom.
Stephen: Você gostou?
John: Sim, ótimo.
Stephen: Bom, é isto então...
John: Uma coisa: sei que Boston venceu New York ontem, mas acho que foi devido aos rebatedores dos Red Sox, não porque o time de New York estava possuído pelo demônio.

John: E nenhum jogador com poderes telecinéticos, por favor.

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O Espião



Elenco:
Steve Levy (apresentador)
Alexander Ovechkin (jogador do Washington Capitals)
Semyon Varlamov (jogador do Washington Capitals)

Steve: Ei, Ovi?
Ovechkin: E aí?
Steve: O que você está fazendo no escuro?
Ovechkin: Nada. Só um trabalho noturno nos arquivos.
Steve: Sério? Trabalho noturno nos arquivos? O que você é, um espião russo ou algo parecido? (risos)
Ovechkin: Até parece! (risos)
Steve: Tá bom, a gente se vê depois.
Ovechkin: Até!

Steve sai, Ovechkin fecha a cara e olha para o teto

Semyon: Esta foi por pouco!
Ovechkin: Por muito pouco!

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Pebolim



Elenco:
Tab Ramos (então jogador do New York MetroStars)
Alexi Lalas (então jogador do New York MetroStars)
Steve Levy (apresentador)
Kenny Mayne (apresentador)
Rece Davis (apresentador)

Rece: E aí caras? Quanto tá o jogo?
Kenny: Zero a Zero!

Kenny marca um gol logo após a conversa e parte para a típica comemoração.


(GL)
Escrito por João da Paz

O beisebol nos EUA e o paradoxo da sua popularidade


No hemisfério norte é verão, temporada de férias escolares. Nesta época do ano aumenta o número de praticantes de esporte e nos Estados Unidos o beisebol, chamado de “passatempo americano”, ganha seu maior espaço. A MLB (Major League Baseball) é o único grande campeonato profissional em atividade e os jogos da temporada estão todos os dias na TV. Porém é cada vez mais escasso o número de crianças brincando no quintal de casa com taco, luva e uma pequena bola branca.

O que antes era uma leve percepção tornou-se uma real preocupação. É nítido o pouco relacionamento que garotos dos EUA estão tendo com o beisebol, esporte que já foi símbolo do país. Hoje os meninos preferem outras atividades mais agitadas e mais empolgantes. Este cenário é um contraste com o que se vê nos estádios dos clubes da MLB e a liga está a caminho de bater recorde de público total ao final da temporada. A complicada equação se completa com a baixa audiência na TV dos principais jogos.

O foco principal dos diretores da MLB é acreditar na garotada. Desde 1989, foram mais de US$ 50 milhões investidos em construções de campinhos em bairros residenciais e manutenção dos já existentes. Contudo estes lugares estão desaparecendo, similar com o que se vê no Brasil com os campos de várzea. A liga trabalha forte nesta questão por acreditar que se fazer a criança gostar do jogo, não necessariamente ela vai querer ser um jogador profissional, mas ao menos vai virar um fã do esporte.

Uma associação que faz pesquisas com consumidores para as lojas esportivas dos EUA (National Sporting Goods Association) enviou para seus membros um estudo baseado na década passada (2001-2010). Nele mostra o agudo declínio de praticantes de beisebol entre 7 e 17 anos: 24% - enquanto no mesmo período os praticantes de football nesta mesma faixa etária aumentou 21%, e os de hóquei com um saldo positivo de 38%.

O campeonato nacional de beisebol disputado pelas crianças recebe grande destaque na mídia (Little League). São patrocínios de gente grande, capas nos principais jornais, transmissão ao vivo da ESPN... Porém os inscritos têm diminuído a cada ano e nas últimas 16 temporadas só houve baixa.

Se for englobado os praticantes de esporte de todas as idades, o beisebol fica atrás do basquete e do futebol.

O futebol, mais específico a MLS (Major League Soccer), está no encalce de MLB em público, mesmo com as franquias de beisebol atuando em maiores estádios e com mais publicidade. Um exemplo disto acontece em Toronto, Canadá; quarta maior cidade integrante da MLB. O time local da MLS, Toronto FC, tem só cinco anos de existência e em 2010 levou em média mais pessoas ao seu estádio BMO Field (20.453, capacidade total de 23 mil) do que o Toronto Blue Jays, time local da MLB (20.068, capacidade total do Rogers Centre é de 49 mil - foto abaixo).


MLB e MLS têm suas respectivas temporadas acontecendo ao mesmo tempo e procuram se beneficiar do clima quente para atrair espectadores. Clubes da MLS como Seattle Sounders, Los Angeles Galaxy e Vancouver Whitecaps estão, neste ano, conseguindo encher seus estádios mais que franquias da MLB como Tampa Bay Rays, Florida Marlins e Oakland Athletics.

Bud Selig, comissário da MLB, tem uma resposta pronta para defender os torcedores de beisebol. Ele, de forma correta, expõe os números que a liga produz ao final de campeonato em total de público, marca que ultrapassa a NFL, NBA e NHL juntas – cerca de 73 milhões de ingressos vendidos ao final de uma temporada; mais de 2 mil jogos. Isto em parte graças às super poderosas franquias que levam em média (2011) mais de 40 mil pessoas a campo: Philadelphia Phillies, New York Yankees e San Francisco Giants.

Quando são abordados fatores mais diretos para se obter uma real imagem qualitativa do público nos estádios, o resultado não é tão satisfatório. Em 2009 a venda de ingressos para jogos da MLB caiu 6.7%; da NFL, por exemplo, só 1%. Em 2007 a MLB gerou a maior média de público da história da liga ao final da temporada; a média do ano passado foi 8% menor em relação àquele ano. Na NFL a média de público de 2010 foi 2.5% menor do que a liga de football registrou em 2007.

Selig gosta de usar a audiência da TV a seu favor, mesmo que ela apresenta números contrários a sua defesa. A World Series do ano passado registrou o menor ibope da história e pela primeira vez um jogo da temporada regular da NFL ganhou a disputa de audiência contra um jogo da grande decisão da MLB: New Orleans Saints e Pittsburgh Steelers, semana 8 da NFL; versus San Francisco Giants e Texas Rangers, jogo 4 da World Series.

Apesar da insistência em não se juntar com o YouTube e não permitir vídeos no maior site do gênero, a MLB faz um bom trabalho com a sua mídia e tenta criar um engajamento maior com os jovens. A TV administrada pela liga, MLB Network, é um sucesso e super premiada. O site da liga é de fácil navegação e por lá é possível pegar vídeos e em embuti-los em sites/blogs para aumentar a interatividade com os fãs. Somente o site arrecadou em 2010 US$ 450 milhões – dividido de forma igual entre as franquias. Há vários interesses de investidores para comprar o site, mas Bud Selig prefere que a MLB continue na administração.

Este trabalho com a mídia merece mais atenção, com especial dedicação ao público em casa. O instituto de pesquisa Mintel Research News, conceituado grupo com sedes em Londres, Sydney, Xangai, Tokyo, Belfast, Chicago e New York, preparou um recente levantamento com os americanos e a conclusão foi que 63% preferem assistir esportes em casa do que no estádio.

Um dos mais respeitados homens da MLB entende todo este emaranhado de questões. Brian Sabean, diretor de beisebol do San Francisco Giants e Vice Presidente Sênior do clube – no cargo desde 1997 –, deu sua opinião sobre o atual estado do beisebol nos EUA:

Não somos mais o passatempo nacional. A audiência não é boa, seja da World Series ou do Jogo das Estrelas. Temos que fazer algo para que as crianças americanas se interessem mais pelo nosso jogo”.

Quem sabe o nosso amigo Pateta, e também do Mickey, que nos ajudou a entender como o ser humano se comporta no trânsito, possa chamar a atenção das crianças para o beisebol, com sua visão original e única sobre como é jogado o esporte (animação de 1942).





(GL)
Escrito por João da Paz

Bola de beisebol na arquibancada produz imagens excepcionais

Não é fake, esta foto é real.

No Home Run Derby 2011, realizado na última segunda no Chase Field, estádio do Arizona Diamondbacks, um torcedor achou uma boa ideia ficar de pé num espaço reservado para comidas e/ou bebidas, pensando ser o método mais sábio para poder pegar uma bola rebatida em sua direção. A vontade era grande em conseguir fazer o que pensava porque seus dois amigos que estavam com ele já tinham pegado uma bola cada.

Óbvio, não deu muito certo. O resultado não foi pior pelas pessoas que estavam ao seu redor e evitaram uma tragédia. Clique aqui e veja o que aconteceu com o cidadão.

Um dos maiores baratos de assistir um jogo de beisebol é a oportunidade de levar um brinde para casa vindo direto dos jogadores em campo. Fãs vão ao estádio com luvas de beisebol e ficam atentos ao inesperado, qualquer momento uma bola aparece perto de você. Uns fazem por diversão e outros pelo valor financeiro que o souvenir pode trazer embutido. Dentro deste contexto, recentemente aconteceu uma situação que surpreendeu a todos.

No dia 9 de Julho passado, Derek Jeter conseguiu a rebatida de nº 3000 da carreira com um home run no Yankee Stadium, em New York. Um torcedor, até que sem muita dificuldade, conseguiu pegar a bola. Para os que lidam com objetos esportivos históricos, ali estava uma mina de ouro. Especialistas no ramo disseram que, somente no dia seguinte, o valor daquela bola girava em torno dos US$ 250 mil, quantia que aumentaria com o decorrer do tempo.

Mas o torcedor dos Yankees decidiu devolver a bola para Jeter, sem pedir nada em troca. O gesto bondoso foi recebido com gratidão pelo jogador e pelo clube e ambos resolveram presenteá-lo. O cara ganhou ingressos de luxo para todos os jogos no Yankee Stadium até o final da temporada (e para os playoffs também, caso o time se classifique) e ganhou tacos, bolas e camisas autografadas da equipe. Até as taxas do imposto de renda sobre os ingressos o clube dará um jeito de quitar. Este torcedor virou um ícone e a empresa Topps, que faz os famosos cards dos jogadores da MLB, criou um com a face dele estampada.

Ao longo dos milhares de jogos ocorridos em uma única temporada, é possível testemunhar momentos incríveis com estas bolas que vão para a arquibancada. Vamos ver alguns destes instantes curiosos:

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Nesta temporada, no jogo entre os Rockies e os Yankees em New York, o time local fez uma homenagem aos veteranos de guerra. Foi um gesto especial com aqueles que perderam membros do corpo no campo de batalha defendendo os EUA.

Uma bola para fora, que foi para trás do campo de jogo, caiu justamente onde estes homens e mulheres estavam. Meio em dúvida Michael Kacer, integrante da Guarda Nacional, viu a bola viajar para a seção onde estavam, tirou o boné da cabeça e fez a recepção mágica. Kacer perdeu parte do braço esquerdo num ataque de mísseis.



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Este torcedor não tem noção do perigo. Uma bola fica sem dono e ele não pensa duas vezes: mergulha atrás dela. Só que não foi nada parecido como esta no Home Run Derby 2011, quando uma piscina estava pronta para amortecer a queda; estavam lá uma cadeira e um chão. Ao pegar a bola, ele levanta cheio de dor, mas mostra com alegria que está tudo bem.



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Esta recepção aconteceu em 2009, mas até hoje os protagonistas dela são famosos.

Às vezes é preciso correr atrás de uma bola perdida, às vezes é só ficar no seu lugar e fazer a recepção. Num jogo em Filadélfia, o torcedor dos Phillies fez isto e ficou muito alegre. Steve Monforto estava acompanhado da esposa e de suas duas filhas. Ao pegar a bola Steve comemorou, recebeu o aplauso da torcida e entregou para uma delas. A menina agiu com instinto, como faz quando brinca como pai no quintal, e jogou a bola. Steve não hesitou e abraçou a garota num gesto carinhoso.

Depois disto foram inúmeras aparições em programas de televisão e a família ficou conhecida em todo país. Os Phillies resolveram entregar para eles camisas personalizadas, passeio pelo estádio e vestiário. Jayson Werth, jogador que rebateu a bola para fora, assinou uma e deu para a inocente criança.



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Nesta de a bola vir na direção... Também em Filadélfia (também Jayson Werth), o torcedor estava voltando para seu assento depois de passar na lanchonete e comprar uma refeição e bebidas. No corredor do estádio uma bola o encontrou e ele conseguiu pegá-la sem deixar cair nada da bandeja. Equilíbrio, concentração e reflexo num lance só.



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Não deixar cair um lanchinho é moleza, quero ver não deixar cair um bebê! Uma mãe ganhou popularidade com esta foto que mostra ela com seu filho, um cinto de 1001 utilidades e uma luva na mão esquerda – com uma bola dentro, diga-se. Ganhou o apelido de “Super Mãe”

E esse pai? Sem nenhuma proteção, numa altura assustadora, pega a bola que bateu anteriormente na cadeira que estava atrás dele e viajava para bem à frente. Com uma mão só, esticando o braço, a recepção foi feita – e o nenê seguro no outro braço.



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Já este pai não teve tanta sorte. Triplo azar para completar o dia. Ele estava segurando sua filha que estava em cima de um pequeno muro e a deixou cair para tentar pegar a bola. O pai não conseguiu ficar com a bola, levou uma bronca dela e da segurança em seguida. Uma brincadeira e pequenas cócegas selaram a paz entre os dois.



***


E deixar a bola bater na sua namorada? Em que posição fica no ranking “Qual pior atitude você pode ter?”. Este casal ganhou fama e também foram estrelas de programas de TV – mas pelo lado cômico da situação. Tava lá um belo casal batendo um papo com tranquilidade, até que vem uma bola na direção deles e o nosso vilão desvia dela e deixa sua parceira desprotegida.

A repórter do jogo não aguentou o desaforo do cara e foi conversar (tirar satisfação) com ele. Foi o começo do fim da relação; para surpresa de ninguém terminaram o namoro dias depois.



***


Se uma bola fora pode romper casais, ele pode unir também. Este episódio foge um pouco do tema proposto, mas tem uma história de sedução diferente. O ball boy tem a função de pegar as bolas que vão para fora de jogo e tirá-las do campo. Ao invés de ir para o banco do time, ela é entregue aos torcedores que estão por perto e geralmente as crianças são agraciadas com o souvenir.

Kevin Fennell, ball boy do Oakland Athletics, teve uma postura diferente. Conversando com os arremessadores reservas (bullpen) ele comentou sobre uma menina muito linda que estava assistindo o jogo. Os caras incentivaram Kevin a entregar uma bola para ela assim que pegasse uma. Kevin fez isso sim, quatro vezes! Na hora até ganhou um abraço e um beijo...



Seguranças do time arranjaram um encontro depois do jogo para uma conversa a sós. No dia seguinte eles tornaram-se rostos conhecidos pelas aparições nos mais famosos programas da TV americana. Kevin levou a garota, Jacki Lynch, para jantar no restaurante preferido dela e se divertiram bem. Na hora de pagar a conta, o ball boy teve uma surpresa: os jogadores do bullpen deixaram um recado para o dono do lugar que iriam assumir os gastos do casal naquela noite.



(GL)
Escrito por João da Paz

Um ano depois, lei de imigração no estado de Arizona causa indiferença nos jogadores da MLB

Seja bem-vindo ao estado do Grand Canyon


O estádio dos Diamondbacks (Chase Field) na cidade de Phoenix, estado do Arizona, recebe o 82º Jogo das Estrelas da MLB. Os eventos começaram na última sexta e vai até terça (12) com o duelo entre os jogadores escolhidos pelos fãs: Liga Nacional contra a Liga Americana. Esta festividade importante é cercada de uma controvérsia fora de campo que acompanha, desde Abril de 2010, paralelamente as notícias dentro dele.

A contestação é fundamentada na polêmica lei estadual aprovada pela Governadora Jan Brewer (Partido Republicano – direita conservadora). Conhecido pelo número 1070, o “Ato de Apoio ao Exercício da Lei e Proteção à Vizinhança” tem como objetivo central intensificar uma lei federal sobre a imigração ilegal. Arizona faz fronteira com o México, uma das divisas mais perigosas dos Estados Unidos. Existem cerca de 450 mil imigrantes ilegais em seu território e o estado sofreu muito devido a batalha do país vizinho contra o tráfico de drogas, com uma invasão grande de bandidos atravessando a fronteira.

Uma lei federal americana determina que qualquer pessoa acima dos 14 anos e que está mais de 30 dias no país (visto vencido) vá até o governo para legalizar sua estadia. O documento criado deve estar com a pessoa a todo o momento. O ato assinado pela governadora Brewer criminaliza quem não estiver com o documento referido. A pena mínima é uma multa de US$ 500 e pode chegar a US$ 1000 com um adicional de 6 meses na cadeia.

Por mais que a redação da lei reafirmasse que tal cumprimento só deveria ser procedido de uma prisão ou abordagem policial rotineira (uma blitz, por exemplo), muitos grupos mostraram indignação contra este ato que poderia aumentar o estereótipo racial que os latinos sofrem.

Pesquisas nacionais e locais mostraram que a população aprovava a lei com as taxas girando em torno de 60% de avaliação positiva. Mas a voz contrária era ecoada com força. O sindicato dos atletas da MLB ameaçou a participação dos seus membros nos Jogos das Estrelas de 2011 e disse no calor da discussão que “...tomaria atitudes necessárias para garantir os direitos dos integrantes..." (por volta de 25% são hispânicos).

A questão do beisebol em Arizona é mais agravante porque lá ocorre anualmente uma liga de novatos que conta com a participação de 140 jogadores nascidos em países latinos e também é o local de um das mais importantes ligas de primavera da MLB (Cactus League), torneio importante de pré-temporada.

Durante o processo de votação, jogadores da liga se manifestaram contra a lei 1070. Veja a declaração de alguns:

Albert Pujols (Dominicano – Saint Louis Cardinals) “Como você vai dizer pra mim que eu, sendo hispânico, vou ser preso por não estar com minha identificação. Não pode ser”.

Adrián González (Mexicano com cidadania americana – Boston Red Sox) “É imoral. Estão violando os direitos humanos”.



Rod Barajas (Americano, descendente de mexicanos – Los Angeles Dodgers) “É frustrante. Tenho muitos familiares que nasceram no México. Torço para que não haja muito julgamento pela aparência, mas é difícil acreditar que não ocorra. Se eles [polícia] pararem alguém que parece ser latino, mesmo se este nasceu nos EUA, a primeira pergunta que vai ser feita é onde está o documento da imigração. Mas se um canadense loiro de olho azul for parado, você acha que vão pedir os mesmo documentos? Não”.

Yovani Gallardo (Mexicano com cidadania americana – Milwaukee Brewers) “Vou boicotar se o Jogo das Estrelas acontecer em Arizona”.

Posicionamentos como estes pararam. Talvez por indicação do próprio sindicato que bateu de frente contra a lei, mas recuou quando várias rejeições foram aplicadas. Um juiz federal, em Julho de 2010, antes do ato entrar em vigor, proibiu a sanção dos pontos polêmicos dela. A Assembleia Legislativa estadual votou emendas que ajustaram aspectos obscuros da lei 1070, uma semana depois da governadora Brewer aprová-la.

No dia 8 de Julho de 2011, o diretor executivo do sindicato dos atletas da MLB, Michael Weiner, divulgou uma nota afirmando o seguinte:

Em 30 de Abril de 2010, o sindicato expressou publicamente a oposição a lei 1070 e nossa posição não mudou. Nosso compromisso era, se a 1070 fosse aplicada em todo seu efeito, nós iríamos considerar atitudes necessárias para garantir os direitos dos integrantes. A 1070 não está em seu total efeito e termos importantes da lei foram julgados inconstitucionais por cortes federais. Diante destas circunstâncias, não pedimos aos nossos atletas que boicotem as atividades do Jogo das Estrelas”.

Parágrafos da lei 1070 sofreram mudanças substanciais, contudo habitantes de Arizona dizem ser constantes vítimas de um julgamento pela aparência infundado. Organizações a favor dos direitos dos imigrantes estão organizando protestos em toda cidade de Phoenix e nos arredores do Chase Field. Os grupos mais ativos são o Puente e Somos America. Participantes destes têm buscado a atenção dos jogadores latinos que vão estar no Home Run Derby e no Jogo das Estrelas para se posicionar a favor dos imigrantes. Ninguém respondeu, muito menos Gonzalez que se recusou a falar para a imprensa sobre o assunto – ele é o alvo principal por ser descendente de mexicano, ter dito no ano passado fortes palavras conta a lei e ser um jogador de destaque na atual temporada.

Neste final de semana nenhum jogador reafirmou ser contra o ato 1070, tão pouco surgiram novos defensores dos imigrantes. Há um silêncio questionável, ensurdecedor. Os jogadores necessariamente têm que se envolver em assuntos políticos? Ser de uma origem igual àqueles que sofrem determinada discriminação faz com que o atleta precise assumir uma ideia a favor dos semelhantes?

O individuo não é imputado de obrigação nenhuma relativo a estas questões, embora seja importante um manifesto sobre; porventura pode emergir quem esteja a fim de dizer algo.

A conferir.


(GL)
Escrito por João da Paz


© 1 J. Meric / Getty Images

Heineken "The Date"

Essas mulheres modernas são difíceis. Impressioná-las como? Certamente táticas coronelistas não vão funcionar. Postura de imperador não é a opção número 1, não desce suave - ou melhor, redondo.

O que fazer? Simples, seja complexo. Aja diferente. Habilidade na cozinha vale, fazer mágica conta como vantagem também. Ir para a China sem sair dos Estados Unidos num hotel em Londres é crédito na certa. Use a originalidade.

Quando a banda tocar uma música de Bollywood dos anos 60 ela vai dançar e você acompanha. Continue incomum. E no final pegue uma Heineken, brinda com um sorriso... Viu? Bem fácil; essas mulheres modernas não resistem à garrafa verde.



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José Bautista escolheu esperar


Não é surpresa que o jogador mais votado para o Jogo das Estrelas da MLB seja da República Dominicana, país produtor de bons jogadores de beisebol. Fora de padrão é ele ser membro do Toronto Blue Jays, passado pelos piores momentos no final da década passada e ter apenas dois anos consistentes na liga.

José Bautista em 2008 foi desprezado pelo Pittsburgh Pirates (segunda vez) e na próxima terça será titular no Jogo das Estrelas graças a impressionantes 7 milhões, 454 mil e 753 votos, o colocando a frente de qualquer outro nome da MLB nesta temporada. É um feito raro, mais um para acrescentar na lista de ensejos que cerca o camisa 19 dos Blue Jays. A franquia vê pela primeira vez um jogador de ataque, desde Carlos Delgado em 2003, receber votos para ser titular em um Jogo das Estrelas.

A paciência acompanha Bautista e ela foi usada na sua escolha no draft de 2000, nos 5 anos de perrengue para buscar seu espaço (2004-2009) e no ajuste feito para conseguir a mecânica que o faz rebater a bola para fora do campo. Ele é um adepto dos números, defensor das ciências exatas, praticante delas. Embora sua trajetória tenha traços mais que humanos.

Ele vem de uma família dominicana de classe média alta e desde a infância os estudos foram prioridade. A matemática, as contas que envolvem o beisebol atraíram o jovem Bautista. Só que não hipnotizou o garoto e um dilema criava uma batalha em sua mente. Desde os 8 anos ele fala inglês e aprimorou-se com o tempo. Quando atingiu a maioridade e a hora de entrar na faculdade chegou, Bautista decide fazer economia e almeja trabalhar com negócios internacionais graças a sua fluência em duas línguas. Porém a entrada na faculdade só foi possível pelo beisebol e ele obteve o curso através de uma bolsa.

Na PUC (Pontifícia Universidade Católica) Madre y Maestra de Santiago, as aulas se misturavam com o beisebol. Olheiros ficavam de olho, mas poucos de fato mostravam interesse. Na proposta mais séria que ele recebeu quando estava em seu país, a recusa veio prontamente. O New York Yankees ofereceu US$ 5 mil para largar a faculdade e ir aos Estados Unidos; Bautista disse não. Não valia deixar de completar os estudos por tão pouco dinheiro – quando é possível receber melhor proposta.

Mas os anos vindouros não seriam tão prazerosos para o futuro economista, a ponto de ele fazer vídeos de suas atuações no diamond e mandar para grandes universidades americanas tentando ganhar uma bolsa por lá. Método falho. Sua ida ao EUA concretizou-se graças a um programa de intercâmbio que ajuda membros da comunidade latina no país do Tio Sam. Não era sublime, porém Bautista entrou numa faculdade americana: Chipola College, universidade Junior na cidade de Marianna, Flórida.


Com um ano nos EUA, José foi escolhido no draft de 2000 pelo Pittsburgh Pirates na 20ª rodada. O clube permitiu que ele terminasse a graduação, o que ajudaria numa melhor avaliação do jogador. Teve três temporadas na Minor League (ligas de base) defendendo clubes dos Pirates e a conclusão que os scouts tiveram foi nula e em Dezembro de 2003 ele esteve disponível a qualquer clube no draft que ocorre no encontro de inverno entre os diretores de beisebol dos clubes da MLB – tem como objetivo permitir que times com muitos jogadores jovens disponibilizem estes atletas para equipes que possam utilizá-los no profissional.

A odisseia começou quando o Baltimore Orioles resolveu ficar com ele, que fez até uma boa pré-temporada para conseguir uma vaga entre os reservas; durou só 16 jogos e 11 aparições com o bastão. Dispensado, os Rays o pegaram e lá também durou pouco; 12 jogos. Vendido ao Kansas City Royals por US$ 500 mil, também durou pouco por lá; 13 jogos. Foi trocado para o New Yor Mets em 30 de julho de 2004, clube que no mesmo dia o trocou para os Pirates por um jogador chamado Kris Benson.

Essa jornada em um ano o coloca como o primeiro e único jogador da MLB a fazer parte de 5 times numa mesma temporada. De volta com o clube original, Bautista continuou no aguardo de uma oportunidade real, que demorou a aparecer.

2005: mais um ano encarando a dureza das minors. Nada de promoção porque a comissão técnica da equipe sentia pouca confiança no jogador. Em 2006 ele iniciou a temporada em Indianápolis no time – Indians – que dá acesso ao profissional (disputa o campeonato Triple-A ou AAA). Foram 26 jogos até que Jim Tracy, então treinador dos Pirates, hoje no Colorado Rockies, o chamou para a equipe principal. Valeu a intenção, mas não deu certo.

Bautista atuou em 5 posições diferentes na temporada de 2006; 4 em 2007. Até que Tracy gostava do dominicano e o queria na 3ª base, mas o plano não deu tão certo. Titular da posição em 2008, foi preterido pela chegada de Adam LaRoche e voltou às minors. Conversou com os chefões da franquia pedindo dispensa, procurava outra oportunidade. O mandaram para Toronto.

Talvez fosse melhor ter mandado para aquele lugar... Bautista reconheceu que esta era a derradeira chance, mas nem o patrão botava fé. Ao comentar a contratação com um repórter local do jornal Toronto Star, o então diretor de beisebol do time canadense JP Ricciardi disse: “Este cara não é tudo isso. Não vai vim pra cá e do nada produzir 40 home runs”.

O atual diretor de beisebol dos Blue Jays, Alex Anthopoulos, admite o ceticismo e afirmou que não imaginava que Bautista sobreviveria uma temporada. O último mês do campeonato 2009 foi o ultimato e José respondeu.


Cito Gaston, treinador dos Blue Jays, enxergava no jogador potencial para ser um grande rebatedor, mas para tanto era preciso ajuste no swing. Bautista foi incrédulo num primeiro momento, pois achava que a agressividade que mostrava com o bastão era a maneira correta. Gaston deu a dica para ele esperar um instante a mais, aguardar a bola sair das mãos do arremessador antes de iniciar o ataque com o bastão – Bautista tinha a tendência de fazer um rápido swing junto com a movimentação do pitcher. Sem muitas opções, ele resolveu ouvir a voz da experiência.

7 de Setembro de 2009 é um dia que Bautista não esquece. Jogo em casa contra o Minnesota Twins no qual ele aplicou a orientação que lhe foi dada. Um belo home run, que junto com outros nove nos 31 dias seguintes, garantiu o emprego por mais um ano.

Olhar os vídeos de Bautista com a camisa dos Pirates e comparar com o Bautista de hoje, é literalmente ver um jogador amador versus uma estrela da liga especializada em home runs. A diferença é astronômica, um swing ridículo típico de um nada contra um poderoso bastão temido pelos arremessadores top da liga.

Os 54 home runs de 2010 foram absorvidos com desdém por alguns, aqueles que duvidam de tudo (será que ele...?). A metade da temporada 2011 chegou e já são 28 home runs. Para tirar qualquer dúvida dos ranzizas, Bautista não foi reprovado em dois testes anti-doping realizados até o presente momento (tá?).

Pode ser difícil acreditar, contudo é sim possível rebater uma bola longe com técnica e aplicação. Bautista sempre teve o talento, mas o empregava de forma errada. Alguém percebeu isto e consertou. Funcionou não só porque ele ouviu e sim por ter agido conforme a ordem dada. Demorou, mas o dia chegou. O resultado positivo da espera e dedicação é latente.

Bautista diz que representa dois países (República Dominicana e o Canadá). Fazer sucesso em Toronto é uma das tarefas mais árduas no mundo do beisebol, só os grandes conseguiram. O anterior ídolo dos Blue Jays era Roy Halladay, vencedor do Cy Young em 2003 com a camisa do clube. Hoje ele está no Philadelphia Phillies, ganhou o Cy Young no ano passado e caminha para outro nesta temporada. Muitos o consideram o melhor arremessado do jogo atualmente e no último dia 2 deste mês esteve de volta em Torronto. Num duelo que empolgou os torcedores locais, agraciados com um confronto individual do mais alto nível, veja o que aconteceu:




(GL)
Escrito por João da Paz


© 1 Chipola Edu
© 2 Nick Laham / Getty Images

Lockout na NFL e na NBA é bom para curar a miopia dos demasiados


Admirar um esporte e apreciar a habilidade do atleta é uma arte. Torcer não é suficiente, é necessário desfrutar o trabalho visto no campo ou em quadra com observação mais ampla. Alguns conseguem atingir a dose certa, outros chegam ao extremo e agem como radicais, elevando seu jogador favorito a um patamar mais elevado em sua vida acima de coisas que realmente deveriam ser importantes.

O fanático defende incondicionalmente aquela personalidade esportiva que tanto gosta. Busca tomar posições defensivas para justificar certas atitudes. Mesmo a paralisação na NFL e na NBA ter sido iniciada pelos donos de franquia (lockout), a classe sindical dos atletas em ambos os casos está tomando uma atitude irrefutável no que diz respeito a redução salarial.

Percebe-se então uma correlação com muitos trabalhadores, seja qual for o setor de atuação, que não aceitam receber menos enquanto, numa hipótese, os donos estão lucrando ou buscando lucro. A ligeira diferença aparece quando as quantias pelas quais lutam surgem.

Esta guerra de interesses ganhou uma conotação popular de bilionários (donos) contra (milionários) jogadores. Caras com Ferrari, Lamborghini, Porsche nas suas garagens em mansões caríssimas estão disputando o direito de aumentar seus ganhos. Na NBA os jogadores têm uma média salarial de US$ 4.9 milhões e está entre as ligas no mundo todo que mais bem pagam. Possui um sindicato dos atletas presidido por Billy Hunter que disse o seguinte uma semana antes do lockout entrar em vigor: “Verdade, talvez alguns dos nossos jogadores ganham poucos dólares a mais que uma pessoa normal, mas eles passam pelos mesmos problemas financeiros”.

Logo é inevitável não lembrar a paralisação que ocorreu na NBA em 1999. Na ocasião o presidente do sindicato, Patrick Ewing, disse: “Jogadores da NBA recebem um alto salário, mas gastam muito também”. E para piorar a situação na época, Kenny Anderson (jogador do Boston Celtics) comentou a possível tragédia que aconteceria com ele, o levando a ter que vender alguns dos seus oito carros. Latrell Sprewell também não ajudou muito o lado dos jogadores ao falar que sua família passava por dificuldades delicadas apesar do seu contrato de US$ 21 milhões.

A disputa aqui é de gente grande, deixem eles brigarem. Claro, o fanático – se participa ativamente – tem parte no lucro dos donos e arrecadação dos jogadores ao comprar ingressos, camisas e outros artigos licenciados, mas no final das contas quem decide são eles, a opinião e o interesse dos fanáticos não são levados em consideração.

As grandes estrelas podem ficar 12 meses sem salário, o dinheiro vindo de propaganda sustenta o estilo de vida deles. Na última temporada, eis quanto os principais jogadores da NBA ganharam em salários e propaganda (dados da Sports Illustraded)

- LeBron James: US$ 14.5 milhões (salário); US$ 30 milhões (propaganda)
- Kobe Bryant: US$ 24.8 milhões (salário); US$ 10 milhões (propaganda)
- Kevin Garnett: US$ 18.8 milhões (salário); US$ 14 milhões (propaganda)
- Dwight Howard: US$ 16.6 milhões (salário); US$ 12 milhões (propaganda)


Na NBA houve um alerta para que os jogadores cortassem mais as despesas extras porque o lockout poderia ocorrer, porém esta voz ecoou mais forte na NFL. Na rica liga de football a média salarial dos atletas não é tão alta e gira em torno de US$ 1.9 milhões. Não é tão grande o número de jogadores que recebem altos salários, mas é enorme a quantidade dos que encerram a carreira e poucos anos depois enfrentam dificuldades financeiras por ter gastado o dinheiro ganho em coisas supérfluas e passageiras.

Após dois anos de aposentadoria, 78% dos jogadores da NFL enfrentam a falência ou um grave momento de dívidas. Fruto de dinheiro desperdiçado, falta de investimento em uma outra atividade rentável ou separação. A taxa percentual de divórcio dos jogadores da NFL é 30% maior que a média entre os casais americanos.

Todo jogador, não importa o quanto é relevante, tem o direito de gastar seu dinheiro como melhor entender. Quem for esperto economiza e vive um cotidiano regado de coisas agradáveis e bem sossegado. Quem quiser agir de forma esdrúxula pode ir em frente e se acabar na enriquecida ilusão que tem um fim certo.

Lamar Odom é casado com uma das Kardashians, assim não deve enfrentar uma crise financeira tão cedo. Contudo no reality show do canal E! que tem com sua esposa Khloe, é possível ver o dinheiro do jogador dos Lakers ir ralo abaixo sustentando o luxo de “amigos”. Ressaltando que a taxa dos jogadores da NBA que após dois anos de aposentadoria estão “quebrados” é de 60%.

Pode passar um mês, um ano, mas a NFL e a NBA vão voltar a sua funcionalidade normal e os fanáticos voltarão a torcer a favor do seu atleta preferido e contra aquele que ferozmente odeia. A paixão exagerada faz cegar a visão que não produz uma análise clara e sim uma miragem supostamente ideal. Tanto o jogador defendido pelo fanático quanto aquele que este condena vão viver um cotidiano muito parecido. Ao final de um confronto direto, não importa o resultado da partida, os dois atletas em questão vão para casa dirigindo carro importado, vestindo a mais cara roupa, com o mais caro relógio no pulso...

Em sua respostas aos críticos, LeBron foi muito bem na entrevista coletiva após ser derrotado pelo Dallas Mavericks nas Finais da NBA 2011. Disse o que muitos pensam e vivem, mas que por determinados motivos não expressam publicamente sua opinião:

Eles [críticos] vão acordar amanhã e vão ter a mesma vida que tiveram hoje, com os mesmos problemas que tiveram hoje. Vou continuar vivendo do jeito que eu quero e continuar fazendo as coisas que eu quero e ser feliz. Eles podem ter alguns dias ou alguns meses de felicidade porque eu e o Miami Heat não atingimos nosso objetivo. Mas eles vão ter que voltar para o mundo real de qualquer jeito

Leram e enxergaram, mas não entenderam.

É cada um no seu quadrado.



(GL)
Escrito por João da Paz