Lições para a Segunda Rodada


O objetivo do Los Angeles Lakers era simples e claro: derrotar o Utah Jazz o mais rápido possível. Passou pela equipe de Jerry Sloan em cinco jogos. Após um longo descanso, Phil Jackson (foto acima - treinador dos Lakers) usou este tempo para corrigir algumas falhas que seu time mostrou nesta primeira rodada dos playoffs e evoluir a atuação da equipe contra o Houston Rockets

As duas primeiras vitórias no Staples Center foram tranquilas; venceu por 13 pontos o primeiro jogo e por 10 o segundo. Perdeu a terceira partida por apenas dois pontos em Utah, mas os Lakers responderam com 38 pontos do Kobe Bryant no quarto jogo na Energy Solutions, e decidiu em casa a classificação no quinto jogo, que veio após uma vitória de 11 pontos de diferença.

Basicamente, três fatos chamaram a atenção de Jackson neste confronto com o Jazz que precisam de ajustes para seu time chegar mais confiante ao longo desta pós-temporada. “Existe espaço para um crescimento da nossa equipe. Principalmente no jogo físico, no jogo de contato. Alguma destas coisas é, parar fáceis infiltrações, fechar mais a defesa e melhorar o jogo defensivo como um todo. É isso que precisamos fazer” disse ele em entrevista coletiva após eliminar o Utah.

Questão 1: O Utah venceu o duelo de rebotes: 213 a 204. O garrafão do Jazz foi mais forte com o trio Mehmet Okur – Carlos Boozer – Paul Milsap. Andrew Bynum participou pouco desta série (mais sobre ele nesta coluna) e os Lakers jogaram com uma formação mais “baixa”, usando o jogo de transição e de arremesso. Neste confronto, o líder de rebotes do Los Angeles foi Lamar Odom com 11 RBJ, seguido por Pau Gasol: 9 RBJ. Contra o Houston Rockets (Yao Ming – Luís Scola – Shanne Battier), a luta por quem vencerá os rebotes vai ser primordial para o sucesso no confronto.

Questão 2: A defesa não atuou bem, permitindo uma média de 97,4 pontos por jogo de Utah. Mesmo nos resultados positivos, Phil criticou o jogo defensivo dos seus atletas via imprensa. Não pelos números em si, já que na temporada regular a defesa do Los Angeles sofreu em média 99,3 PPJ, número pior que nesta série contra o Jazz. O que o treinador alertava constantemente é para movimentações defensivas em momentos cruciais do jogo sendo mal executadas, o que acontecia com mais freqüência quando os Lakers abriam uma boa diferença de pontos e se descuidava na defesa.

Questão 3: Combinando os cinco jogos, o Utah marcou 144 pontos contra 120 do Los Angeles no quarto período. Isto ficou bem claro no jogo cinco no Staples Center. Lakers abriu uma vantagem de 22 pontos (80 a 58) no final do terceiro período e viu a diferença diminuir para 6 pontos (93-86) faltando 3 minutos para o final da partida. “Temos que nos esforçar mais defensivamente” disse Kobe após a classificação “Especialmente quando nossa segunda força estiver em quadra, não permitindo cestas fáceis e coisas do tipo”. Seguindo a mesma filosofia de Bryant, Trevor Ariza afirmou que “Apesar de estarmos felizes com a classificação, não estamos satisfeitos pela forma que o time se apresentou nos momentos finais das partidas. O foco da equipe tem que ser em definir logo os jogos e não dar chances ao adversário”.

Este duelo contra os Rockets pode favorecer LA, mesmo com Kobe Bryant tendo que enfrentar Ron Artest, um dos melhores defensores da associação. Pela primeira vez, desde 1997, que os Rockets avançam para a segunda fase na pós-temporada. Nos quatro jogos entre as duas equipes neste campeonato, foram quatro vitórias para os Lakers.

Nesta nova série, os torcedores terão a oportunidade de ver Andrew Bynum de volta à titularidade.

Ele com certeza jogará mais minutos na próxima fase. Mais que isso: vou colocá-lo entre os titulares” disse o treinador Phil Jackson ao Los Angeles Times nesta semana.

Mesmo o pivô jogando pouco contra o Utah Jazz (média de 5 pontos e 3 rebotes por jogo), deve ser lembrado o final de temporada que ele teve. Nos últimos quatro jogos, após retornar de uma lesão no joelho direito, teve médias de 17,3 PPJ e 5,5 RPJ. Três destas partidas foram contra times de playoffs (Utah, Denver e Portland).

Todos estes ajustes e adaptações foram feitos enquanto Rockets e Trail Blazers fizeram uma série equilibradíssima que terminou no jogo 6, após vitória do Houston por 4 jogos a 2. Assim Phil Jackson teve mais tempo para estudá-los, preparar o seu time e executar as correções feitas das lições aprendidas nos jogos contra o Utah Jazz, para que o favoritismo dado a sua equipe seja comprovado dentro de quadra.

© 1 Larry Murdoch / Getty Images
© 2 Steve C. Wilson / AP

Vitória! - A História de Michael Oher

da esq. para a dir. (Sean Tuohy, Sean Jr., Michael Oher, Leigh Tuohy e Collins)

"Minha família (foto acima) achou que durou uma eternidade, mas pra mim não. Eu sabia que ia ser escolhido, tinha a certeza que entraria no palco... Um dos melhores momentos da minha vida!” disse Michael Oher, OL do Baltimore Ravens, à imprensa após o Draft 2009.

Este é o final de uma longa jornada. Ao mesmo tempo o inicio de grandes conquistas

O caminho para Oher chegar à liga foi árduo, difícil. Uma pequena espera de três horas não iria incomodá-lo. Para quem não tinha nada (literalmente) estar na franquia Ravens é uma grande vitória. Aliás, é mais uma entre tantas outras.

Um menino que não tinha nada... Nem pai, assassinado; nem mãe, viciada em cocaína; nem casa; nem futuro... Vivia pelas perigosas ruas de Memphis (Tennessee); às vezes em albergues; às vezes em casas de amigos. Escola? Passou por 11 em 9 anos. “Quando olho para trás e vejo aonde eu cheguei” diz Oher “É Loucura! Eu não pensava muito nas dificuldades daquele tempo, apenas vivia um dia por vez”.

Se em toda grande história existe um ponto de tensão, um ponto de mudança (clímax), esta também teve:

Foi DEUS que enviou nós até ele. Outra explicação não faz sentido”, diz Sean Tuohy, o agente da transformação na vida de Oher.

Sean, comentarista da rádio local do Memphis Grizzlies (NBA), estava passando de carro com sua mulher, Leigh Anne Tuohy em frente a um ponto de ônibus e viu um garoto de camiseta e bermuda. Era um dia frio e estava nevando. Leigh então forçou seu marido a fazer um retorno e voltar ao ponto de ônibus. Assim que chegaram lá e viram aquele menino sozinho, o tempo parou: “Ela só conseguia chorar... Esta foi a primeira reação quando ela viu Michael, que tinha 16 anos na época. Foi o momento que tudo acabou.”

Exato. Foi o momento que todo o sofrimento acabou para Michael Oher, que passou a fazer parte da família Tuohy. Sean e Leigh tinham dois filhos biológicos – Sean Jr. e Collins – e agora um adotivo.

A sua nova família lhe ensinou tudo: a se vestir, a se comportar, a estudar... Passos importante para a reintegração de Michael dentro da sociedade, já que dentro de casa ele não teve nenhum problema de adaptação: “Quando eu olhei aquele cara gigante dentro de casa eu perguntei: Mãe, o que este cara está fazendo aqui?” diz Sean Jr., que tinha oito anos quando Oher foi adotado. “Minha mãe respondeu que ele era um garoto que precisava de ajuda e que seria como um amigo para mim. Bem, hoje ele é o meu irmão mais velho.

Cartão Natalino da Família: Sean Jr., Oher e Collins

A gente se diverte bastante” diz Collins Tuohy “Estudamos juntos na Ole Miss, somos muito próximos e o vi crescer e amadurecer durante esses anos. Eu o ajudo, ele me ajuda... Depende do dia. Só espero que ele não vá para muito longe.

Baltimore é só o inicio da promissora carreira de Michael Oher na NFL. Ele era cotado para ser uma escolha alta no draft, porém caiu para as últimas posições na primeira rodada. Entretanto, como ele mesmo revelou depois da seleção, Ozzie Newsome, diretor de football dos Ravens, estava na expectativa de pegar ele, o que aconteceu na 23ª posição depois de uma troca feita com o New England Patriots.

Taticamente, Oher é um excepcional OL, que pode jogar tanto de guard como de tackle. Sua posição de fato é left tackle, protegendo o QB do melhor DE (“pass russher”), o chamado “lado cego” do quarterback.

The Blind Side: Evolution of a Game (“Lado cego”: A evolução do Jogo). Este é o nome do livro best-seller de Michael Lewis, lançado em 2006, que conta a história de Michael Oher, de sua infância até os tempos universitários em Ole Miss. Traz também a evolução tática da posição left tackle nos últimos 30 anos, destacando Lawrence Taylor, OLB que jogou toda sua carreira nos Giants e contribuiu para o desenvolvimento tático do jogo. Contudo, esta é uma história a parte. Quando o assunto é o livro de Lewis, só se fala de Michael Oher. São documentários em todas as redes de Tv´s, reportagens em revistas e jornais... Se não bastasse tudo isto, mais ainda está por vir.

Um filme sobre a história de Michael Oher, baseado no livro, já está sendo filmado. Tem como produtor Gil Netter ( de "Marley e Eu") e John Lee Hancock (de "O Álamo") na direção. A atriz Sandra Bullock será Leigh Tuohy, mãe de Oher e Tim McGraw (cantor country e ator) será Sean Tuhoy.

O filme tem tudo para ser um sucesso. Assim como a carreira de Oher na NFL. Veja um trecho do The Blind Side: Evolution of a Game que traz a opinião de Tom Lemming, um dos mais respeitados e requisitados “olheiros” do futebol americano:

"Tom Lemming já falou pessoalmente com todos os treinadores da Divisão I da NCAA. Conversou sobre este garoto de Memphis com mais de 100 deles, os que têm um programa de futebol americano da elite. Todos dizem que este é o mais talentoso left tackle desde Orlando Pace”.
Michael Lewis (The Blind Side: Evolution of a Game)


Michael Oher na NFL: de fato, é o final de uma longa jornada. E, com certeza, é o inicio de grandes conquistas.



© 1 Amy Davis / Baltimore Sun
© 2 Arquivo Pessoal


PS: Leia também "Personalidade", artigo que mostra a trajetória de Oher na temporada 2009 da NFL

Em Estado de Choque


Assim estão os jogadores e torcedores do Los Angeles Angels ao olhar para a tabela de classificação e verem seu time na última posição da divisão Oeste da Liga Americana (7v e 11d até 27/04) e ao olhar para o campo e não verem Nick Adenhart.

A equipe, no seus primeiros 18 jogos, perdeu partidas importantes, principalmente para rivais de divisão: duas derrotas para o Oakland e quatro para os Mariners. Os próximos oito confrontos serão fora de casa (2 jogos contra Baltimore, 4 contra os Yankees e 2 contra Oakland); os Angels venceram apenas uma vez nesta temporada fora de LA, contra os Mariners e perdeu cinco (2 para Seattle e 3 para Minnesota).

Esta baixa produtividade é um forte contraste comparado ao desempenho da equipe nos últimos anos, que vem de dois títulos de divisão seguidos e com 100 vitórias no ano passado na temporada normal. Tanto o ataque quanto a defesa estão passando por dificuldades.

Sem Vladimir Guerrero na linha de rebatedores, os Angels perdem muito do seu poder ofensivo. Com uma contusão peitoral, ele tem seu retorno marcado apenas para a segunda quinzena de Maio; e muito provavelmente Guerrero será definitivamente o DH, já que deve perder um pouco da força no braço devido a esta lesão. Chone Figgins ainda não mostrou suas rebatidas tradicionais e apenas Torii Hunter e Bobby Abreu estão colocando bons números no ataque para o Los Angeles.

A grande questão dos Angels, porém, são os arremessadores. Os titulares Kelvim Escobar, John Lackey, Dustin Moseley e Ervin Santana estão no departamento médico, assim com o reliever Darren Oliver. O bullpen, que sempre foi uma das forças da equipe, está mais ativo nesta temporada trabalhando com os oito diferentes arremessadores titulares que o Los Angeles colocou em campo em 2009. Lembrando que nem Santana e nem Lackey começaram jogando uma partida nesta temporada...

Mas parece que, além desses problemas dentro de campo, o que está acontecendo fora dele esteja afetando mais o elenco dos Angels. Os jogadores, a diretoria, a comissão técnica, enfim, todos ainda não superaram a perda de Nick Adenhart:


Tudo o que está acontecendo com a gente dentro de campo” disse Hunter à ESPNé mental. No beisebol, se você não estiver concentrado o suficiente, já era. E o luto ainda está presente no vestiário e os jogadores sentem a falta dele por aqui; está tudo muito quieto. Mas não podemos usar Nick como desculpar pela nossa baixa produtividade, temos que entrar em campo e jogar o quanto nós sabemos.”

A perda trágica de Nick “nunca vai ser esquecida” como disse o treinador Mike Scioscia um dia depois do acidente que envolveu uma Eclipse, carro que Nick, 22, era passageiro e uma mini van. O jogador tinha acabado de arremessar seis entradas sem nenhuma rebatida contra os Athletics e era considerado a principal revelação da equipe de arremessadores dos Angels. Começou a temporada como titular número 3 por conta das ausências de Santana, Lackey e Escobar.

Para esquecê-lo será difícil, isto porque em todo o Angel Stadium têm fotos dele, camisetas em sua memória, homenagens dos fãs... Mas Torii Hunter está certo, por mais que todos sentem a falta do camisa 34, isto não deve ser usado como desculpa pelos resultados dentro de campo. Apesar do Seattle Mariners está no topo da divisão Oeste da Liga Americana, Mike Scioscia afirmou que quando o trio Santana-Lackey-Escobar estiver saudável, os Angels tem condições de brigar por uma vaga nos playoffs.

Isto para reverter, o que Steve Bisheff - que escreve para o Los Angeles Times e cobre a franquia à 44 anos - disse: "Este é o pior início de temporada de toda a história do clube."



© 1 Chris Pizzello / AP
© 2 Kurt Miller
© 3 Don Bartletti / Los Angeles Times

NFL Draft 2009 - As Apostas

Hoje o Grandes Ligas inicia sua cobertura da NFL em grande estilo: Draft 2009. Esta é a oportunidade dos times se reestruturarem, procurando fazer a melhor escolha possível dentro de dois dias (Sábado, 25 e Domingo 26) em sete rodadas. Os torcedores também ficarão atentos para ver quais serão as escolhas do seu time favorito e para onde irão os principais jogadores.

Quem de fato tem a mais forte tendência de se tornar uma super-estrela na NFL? Bom, as apostas estão aí. Você poderá conferir a ficha de seis jogadores, com suas qualificações dentro de campo e curiosidades daqueles que podem ser os principais nomes da liga amanhã. Para aqueles que não tiveram a oportunidade de vê-los jogar, poderá assistir vídeos com os melhores momentos de cada um. Lembre-se: são apenas apostas...


Michael Crabtree


Natural de: Dallas, Texas
Idade: 21
Posição: Wide Receiver
Universidade: Texas Tech Red Raiders (Segundanista)
Curso: “Não-Declarado”
Curiosidade: Ele é capa do NCAA Football 10, jogo da EA Sports

Sua fratura no pé esquerdo não é problema (uma contusão que ocorreu por estresse e foi anunciada em Fevereiro). Não participou do “Dia dos Profissionais” de Texas Tech e do Combine, mas é o melhor receiver neste Draft. Com os Red Raiders ele foi duas vezes seguidas o melhor WR da NCAA e este domínio aconteceu por duas coisas: A capacidade de recepção e sua corrida depois do passe.





Mark Sanchez

Natural de: Long Beach, Califórnia
Idade: 22
Posição: Quarterback
Universidade: USC - Southern Carlifornia Trojans (Junior)
Curso: Comunicação
Curiosidade: Entre uma temporada e outra na USC, ele trabalhava com Chefe de Cozinha de um restaurante em Long Beach chamado Phil Trani´s

Hoje Sanchez está em uma posição totalmente diferente em relação a três meses atrás. O QB da USC já é cotado como o melhor da posição deste draft, passando Matthew Stafford. Interessante é que o ponto negativo do Sanchez pode ser visto como ponto positivo também: muitos especialistas dizem que o fato de ter jogado apenas uma temporada como titular na NCAA não é bom para ele (pouca experiência), mas os números impressionantes que ele conseguiu no ano passado, no melhor time da NCAA não jogam a seu favor? Além de ser um QB bastante forte ela mostra traços de liderança. O jogo que fica na memória é o do Rose Bowl - 2009, com Sanchez completando 28 de 35 passes para 413 jardas e 4 TD´s.




Max Unger


Natural de: Kailua Kona, Havaí
Idade: 23
Posição: Center
Universidade: Oregon Ducks (Veterano)
Curso: Artes
Curiosidade: Começou tarde no football, com 17 de idade, a partir do nono ano do ensino médio (high school)

No draft acontece algo bem peculiar já que, na maioria das vezes, o jogador escolhido é a “cara” da franquia, por exemplo: veja os times que Andre Smith (OT – Alabama) pode ir, Bengals, Raiders... Enquanto isso, tudo indica que o Pittsburgh Steelers, na primeira rodada, pode ficar com Max Unger. Jogar na Pac-10 é um ponto favorável para o center que tem condições para atuar também como guard, porquanto tem uma ótima velocidade somada com habilidade de bloquear bem a linha defensiva. Os Steelers não desperdiçam escolhas no draft e, caso fique com Unger, vai manter a regra; ele tem um entendimento do jogo alto (QI), é jogador de grupo e tem perfil de vencedor. A cara dos Steelers.




Malcolm Jenkins


Natural de: Piscataway Township, New Jersey
Idade: 21
Posição: Cornerback
Universidade: Ohio State Buckeyes (Veterano)
Curso: Comunicação
Curiosidade: Quando estava no terceiro ano da universidade, Malcolm ganhou o título do estado de Ohio nos 400 metros rasos.

Versatilidade. Esta palavra define o jogo de Jenkins e, a franquia que o escolher, terá um estupendo jogador no elenco. No filme se percebe que ele é um ótimo jogador na marcação-cobetura-dupla, mostrando-se sempre bem posicionado. Por ser um CB que busca bastante o contato e ter uma excelente velocidade, alguns times o vêem como um possível FS. Com todas estas qualidades, com certeza logo ele estará no Pro Bowl.




Aaron Curry


Natural de: Fayetteville, Carolina do Norte
Idade: 23
Posição: Linebacker
Universidade: Wake Forest Demon Deacons (Veterano)
Curso: Sociologia
Curiosidade: Ele é filho do ex-jogador dos Lions Reggie Pinkey, mas tem pouco contato com o pai porque foi craido pela mãe, Chris Curry.

Se os jogadores fossem ações na bolsa de valores, Aaron Curry seria a mais segura de todas. Ele é o cara que tem a menor possibilidade de não dá certo na NFL entre todos que estão neste draft. Sua valorização aumenta a cada dia que passa e chegou no pico mais alto no Combine, quando ele foi o jogador que melhor se apresentou. Todas suas qualidades são de um puro LB: rápido no jogo lateral, ótima visão de jogo e dificilmente “se perde” em campo, está sempre na jogada. Pode jogar tanto no esquema 4-3 ou 3-4, seja como OLB ou ILB. Sua agressividade lhe rendeu bons números ano passado, principalmente na recuperação da bola com 3 fumbles recuperados, 1 fumble forçado e 1 retorno para TD.




Brian Orakpo


Natural de: Houston. Texas
Idade: 22
Posição: Defensive End
Universidade: Texas Longhorns (Veterano)
Curso: Assistente Social (Jovens e Comunidade)
Curiosidade: No ensino médio ele jogou basquete por duas temporadas na tradicional escola Lamar, no Texas

11.5 sacks. Este é o número que mais chama atenção da última temporada de Brian na NCAA. Isto ele conseguiu por ter uma ótima “explosão” depois do snap e excelente habilidade em desviar dos tackles. Os scouts da NFL diminuem seu valor devido ao baixo aproveitamento que ele tem contra o jogo corrido, algo que ele precisa trabalhar para ser um defensor completo. Independente disto, seu impacto na liga será imediato.

Lembrança do Erro

Mark Cuban e Josh Howard

Sempre quando Spurs e Mavericks se enfrentam, principalmente nos playoffs, os torcedores do San Antonio pensam: “Imagina se Josh Howard estivesse do nosso lado...” . Poderia estar se não fosse um erro de estratégia de Gregg Popovich (treinador) e R.C. Buford (diretor de basquete) no ano de 2003.

A dupla Popovich / Buford tem bons retrospectos em assinaturas de contratos com jogadores e boas escolhas nos drafts (Tony Parker, 28ª escolha em 2001 e Manu Ginóbili 57ª escolha em 1999 são exemplos). Como nem tudo é perfeito, uma falha no planejamento na preparação da temporada 2003 marcou a franquia por alguns anos.

Os Spurs vinham de um título e a visão da diretoria era melhorar ainda mais o elenco tirando alguns veteranos da equipe – Steve Kerr e Danny Ferry, hoje dirigentes, fizeram parte daquele time campeão. A meta era contratar um armador de primeira linha, um “All-Star”, já que ninguém esperava que Parker se tornasse um jogador de elite. O foco era trazer Jason Kidd, que estava nos Nets, mas era preciso fazer um corte profundo na folha salarial para isto acontecer.

Além de dispensas, era bom não se comprometer tanto no Draft. Pois bem, em 2003, com a 28ª escolha (a única), o San Antonio Spurs seleciona o Leandrinho. Apesar de precisar de um armador com bom arremesso, a diretoria troca o brasileiro com o Phoenix Suns por uma futura escolha (30ª) no Draft de 2005. O objetivo era não se comprometer com um longo contrato e manter o teto salarial baixo, buscando então um acerto com Kidd.

Contudo, Jason Kidd recusou a proposta do San Antonio, continuou em Nova Jersey e mais pra frente, em 2008, Kidd voltaria ao seu primeiro time: Dallas Mavericks, o rival dos Spurs.

O Dallas aparece de novo na história. Porque foi a equipe que escolheu Josh Howard (foto à esq.), em 2003, uma posição abaixo do San Antonio (29ª). Mesmo na época lotado de bons arremessadores (Dirk Nowitzki, Michael Finley, Antawn Jamison e Antoine Walker) os Mavs não deixaram passar o talentoso jogador formado na Wake Forest.

Donnie Nelson, diretor de basquete (GM) foi o responsável direto por adquirir Howard. Ele mesmo não acredita como 28 times deixaram passar um atleta tão habilidoso. Vale lembrar que Howard teve uma boa carreira na universidade e no seu ano de veterano foi escolhido por unanimidade o jogador do ano na conferência ACC e foi um dos armadores (SG) na seleção do campeonato. Porém, muitos especialistas diziam que Josh era um jogador mediano...

Hoje ele é um “All-Star” e foi convocado para ir às olimpíadas de 2008; recusou o convite para não abandonar o seu projeto social com jovens em sua cidade natal: Winston-Salem, Carolina do Norte. Isto porque ele encontra lá muitos garotos iguais a ele, que jogam basquete só para não fica nas ruas. “Eu pensei várias vezes em desistir” diz Howard “Precisava trabalhar, minha mãe é solteira... Eu trabalhava, vivia nas ruas e muito próximo dos problemas sabe? Então eu resolvi me dedicar ao basquete e buscar algo melhor. Quem sabe algum garoto deste projeto pode seguir o mesmo caminho que eu?

Para os Mavs, Howard é valiosíssimo. Joga bem defensivamente (roubo de bola e rebotes), tem uma ótima precisão no arremesso e só não se destaca nas assistências porque ele joga com Jason Kidd (“O Quarterback”) e Dirk Nowitzki, que cria seus próprios arremessos.

O curioso é ele fazer jogos acima da média contra os Spurs. Na pós-temproada de 2006, quando chegou à final da NBA, o Dallas passou pelo rival nas semi-finais de conferência em sete jogos (o jogo decisivo foi em San Antonio). Na ocasião, Howard teve uma media de 16,5 PPJ na série e teve atuações decisivas no jogo dois (27 pontos) e no jogo sete (18 pontos), ambos fora de casa.

Nestes playoffs, em mais um confronto contra os Spurs, Howard teve um excelente jogo 1 (25 pontos) e um fraco jogo 2 (7 pontos). Josh irá tentar repetir as atuações de 2006 e eliminar novamente os Spurs, deixando os torcedores em San Antonio pensando: “Imagina se Josh Howard estivesse do nosso lado...

Diversidade Nota A

Semana passada a Major League Baseball (MLB) recebeu um “A” por diversidade racial do Institute for Diversity and Ethics in Sports da UCF (University Central Florida, a quinta maior faculdade dos EUA). Este estudo é feito anualmente em todos os esportes profissionais americanos e é a primeira vez que a MLB, com base na temporada 2009, recebe a nota máxima por diversidade racial e nota B por gênero.

Ambas as avaliações englobam os jogadores, treinadores, diretores, departamento pessoal... Enfim, a liga em geral; no caso das mulheres, é abordada apenas a parte administrativa. Neste início de temporada, 39,6 % dos jogadores são de cor (27% Latinos, 10,2% afro-americanos e 2,4% asiáticos). Apesar dos atletas brancos serem a maioria, por dez anos a porcentagem fica entre 59% e 61%, o que faz da MLB uma das ligas que controla melhor esta questão racial.

A participação dos jogadores internacionais é de 28,7%, juntando 15 países e territórios. Nas ligas de base (Minors) o percentual é maior: 47,8% (31 países e territórios). O World Baseball Classic (WBC) é uma iniciativa de Bud Selig (Comissário da MLB) na tentativa de aproximar a liga com outros países. Se nos EUA o WBC não faz tanto sucesso (ainda), em lugares como Coréia, Japão e Venezuela a “copa do mundo do beisebol” atrai público e patrocinadores; serve também como oportunidade para os donos das franquias observarem atletas e os levar para a MLB.

Em relação aos donos de clubes, a situação não é tão boa assim. Apenas uma pessoa de cor é dona de franquia: Arturo Moreno (foto abaixo) – Los Angeles Angels.

Ele adquiriu o então Anaheim Angels do grupo Walt Disney por U$ 180 milhões em abril de 2003, se tornando o primeiro hispânico a possuir uma franquia esportiva nos EUA. Moreno queria inicialmente adquirir os Diamondbacks, mas não acertou as bases contratuais com Jerry Colangelo, então dono da equipe. Entretanto, os Angels foi uma boa escolha para Arturo, que pegou o time de um título da World Series (2002) com a função de torná-lo mais rentável (local) e mais conhecido (geral). Mudou o nome da equipe para Los Angeles, visando melhores contratos com patrocinadores – o que conseguiu – e em 3 anos o valor da franquia duplicou. Hoje a Forbes calcula que a franquia Angels vale U$ 500 milhões.

Arturo Moreno é a exceção. Não há outra pessoa de cor nos cargos administrativos mais altos dos clubes da MLB; o último CEO (diretor executivo) foi Ulice Payne Jr.(Milwaukee Brewers) na temporada 2003.

Apesar de não existir pessoas de cor nos altos cargos administrativos dos clubes, duas mulheres estão em posições de destaques em duas franquias: Jamie McCourt (Los Angeles Dodgers) e Pam Gardner (Houston Astros). Fato que destaca a MLB neste estudo na questão gênero e a liga recebeu a nota B pela primeira vez.

Jamie McCourt (foto à esq.) é casada com Frank, dono do Los Angeles Dodgers. Mas o cargo de CEO (diertora geral) não foi dado a ela por isso. Ela tem um Mestrado em Administrações de Embresas (MBA) feito na poderosa MIT, além de ser formada em Direito. Sempre teve o desejo de ser dona de um clube de beisebol “Quando era criança dizia pra minha mãe: quando crescer quero comandar um time da MLB”. Jamie faz trabalhos paralelos para agregar cada vez mais mulheres ao mundo do beisebol “40% do público dos Dodgers são mulheres” McCourt diz “O que é preciso ser feito é criar parcerias para que as garotas possam exercer suas profissões na liga e nos clubes, trazendo a visão feminina para dentro da MLB.”

Já Pam Gardner (foto à esq.) é parte da história dos Astros. Em 2009 ela completa 20 anos no clube e desde 2001 ela á a Presidente de Operações Financeiras da franquia. É a mulher que a mais tempo está trabalhando com uma equipe na MLB e toda esta sua vivência com o esporte rendeu a ela uma homenagem em Cooperstown (Hall da Fama do beisebol).

Entre os treinadores de cor (Managers), houve um aumento de 6,6% entre a temporada 2008-2009. Este campeonato começou com 33,3% (10) treinadores de cor comandando suas respectivas equipes, sendo Don Wakamatsu o primeiro descendente asiático a treinar uma equipe da MLB. Segue a lista:

Dusty Baker (Afro-Amricano) - Cincinnati Reds
Manny Acta (Latino) - Washington Nationals
Cecil Cooper (Afro Americano) - Houston Astros
Cito Gaston (Afro-Americano) - Toronto Blue Jays
Fredi González (Latino) - Florida Marlins
Ozzie Guillén (Latino) - Chicago White Sox
Jerry Manuel (Afro-Americano) - New York Mets
Lou Piniella (Latino) - Chicago Cubs
Don Wakamatsu (Asiático) - Seattle Mariners (foto à dir.)
Ron Washington (Afro-Americano) - Texas Rangers

Cinco clubes da MLB têm como Diretor de Beisebol (GM) uma pessoa de cor. É o melhor número de toda a história da liga

Ruben Amaro Jr. (Latino) - Philadelphia Phillies
Michael Hill (Afro-Americano) - Florida Marlins
Omar Minaya (Latino) - New York Mets (foto à dir.)
Tony Reagins (Afro-Amerciano) - Los Angeles Angels
Ken Williams (Afro-Americano) - Chicago White Sox

Estes dados e curiosidades são extremamente positivos para a MLB. Fatos que fortalecem a imagem da liga dentro dos EUA e no mundo todo, gerando esperança para os afro-americanos, asiáticos, latinos e mulheres que querem chegar ao nível mais alto, seja dentro de campo ou fora dele. Mesmo sabendo que há dificuldades para a minoria conseguir chegar a uma posição de destaque, principalmente fora de campo, este estudo mostra que é possível e a MLB está no caminho certo para facilitar esta situação.


© 2 Tyler Anderson
© 3 Getty Images

Sim, Ele Pode!

Agora com o Orlando Magic, Rafer Alston tem a grande oportunidade na sua carreira de levar um time às finais da NBA. Mais do que isto, ele também tem a chance de mostrar que é possível um jogador que “vem das ruas” liderar um time profissional ao título.

Depois da contusão de Jameer Nelson em 2 de Fevereiro deste ano, que o tirou desta temporada, o Magic precisava de um substituto para o seu armador “All-Star” e achou um em Houston. No limite da janela de transferências deste campeonato, Orlando manda para os Rocktes Brian Cook e recebe Rafer Alston. “Achei estranho, porque se você está em um time competitivo, geralmente você vai para um time mais fraco e com menos expectativas.” Disse Alston ao USA Today.

Este foi um pedido especial de Stan Van Gundy, técnico do Orlando, que já tinha trabalhado com o jogador em Miami em 2003-04. Na época, era a primeira temporada de Stan no comando da equipe, a primeira temporada de Dwyane Wade e o Heat se classificou para aos playoffs depois de dois anos de ausência. Van Gundy fez questão de elogiar o trabalho de Alston, dizendo que ele “tem uma ótima visão de jogo, controle de bola fantástico e entendimento tático surpreendente”. Um elogio e tanto para um cara que sempre foi alvo de criticas.

Tudo por sua origem: as ruas. Rafer Alston (também conhecido por “Skip To My Lou”) é uma lenda viva do basquete de rua. Tudo começou com ele, lá atrás em 1994, quando uma fita VHS com seus dribles e jogadas filmadas em New York parou na mão de Seth Berger. Ele viu aquilo e não acreditou no que o menino de 16 anos estava fazendo. Foi descobrir mais sobre este tal de “Skip” e achou outras VHS com mais dribles e jogadas... Berger, dono então de uma fabrica de camisas, resolve fazer uma mistura (mixtape) das fitas que tinha e surge então a primeira mixtape da And 1. Hoje a empresa é uma das lideres em tênis específico para basquete, patrocina várias estrelas da NBA e promove a maior Tour de basquete de rua do mundo; seu faturamento anual é em volta dos U$ 150 milhões.


Algumas imagens das Mixtapes que Rafer Alston fez com a And 1

Ron Naciero, famoso em NY por transformar jogadores de rua em profissionais, ficou sabendo deste tal “Skip”. Ron era treinador da escola de ensino médio Benjamim Cardozo que revelou o primeiro jogador vindo puramente das ruas para a NBA: Lloyd “Swee´Pea” Daniels que jogou por cinco temporadas em seis times diferentes na associação (Spurs, 76ers, Lakers, Kings, Nets e Raptors, entre 1992 e 1998).

Naciero preparou “Skip” e o levou para a universidade Fresno State na Califórnia – antes ele passou pela Ventura College, escola “Junior”. “Skip To My Lou” se transformou em Rafer Alston no Draft de 1998 quando o Milwaukee Bucks o escolheu na 2ª rodada.

Apesar de chegar ao nível profissional, ainda restavam dúvidas sobre o potencial de Alston. Nunca se deu bem com George Karl, treinador dos Bucks na época, que o deixava a maior parte do tempo na reserva. Quando a NBDL foi criada em 2001, Alston foi passar um tempo de “humilhação” por lá, em 2002 com o Idaho Stamped e em 2003 com o Mobile Revelers. Este foi o tempo chave para Rafer Alston desenvolver o seu jogo, enquanto muitos achavam que ele já estava acabado.

Chega a temporada 2003-04. O Miami o contrata e Stan Van Gundy escala ele como titular. Resultado: classificação para os playoffs. A boa atuação de Alston em Miami rendeu um bom contrato com o Toronto Raptors em 2004-05 de U$ 29 milhões dividido em seis anos. Ele disputou um campeonato no Canadá e depois foi para o Houston Rockets, que tinha Jeff Van Gundy como treinador e, pela influência do irmão Stan, levou o armador para o Texas.

Desde a sua chegada em Orlando este ano, o time melhorou sensivelmente: os números ofensivos de Howard cresceu; Lewis e Turkoglu estão convertendo cestas fáceis e até Courtney Lee está arremessando com mais qualidade. “Quando ele chegou aqui, o nosso contra-ataque melhorou e o time está em um ritmo mais rápido e eficiente”. Disse Lee ao USA Today.

Este controle do tempo do jogo e um melhor passe são as diferenças entre Alston e Nelson, que é um armador com melhor arremesso. São apenas 29 jogos com o Magic mas a equipe já está adaptada a Alston; foram 9 derrotas e 20 vitórias neste período. O mais importnate é que, com Alston na armação, Orlando tem 9v e 5d contra times que estão na pós-temporada; 2v e 0d contra o Boston Celtics; 1v e 1d contra o Cleveland Cavaliers.

A caminhada foi longa e difícil para Rafer Alston. Sua missão principal era separar o “Skip To My Lou” do jogador profissional, e ganhar o respeito nas quadras da NBA; o mesmo que ele sempre teve nas ruas.

Isto ele conseguiu. Falta levar um time para o título...

Possível? Sim, ele pode!

Tempo de Reconstrução

Este é o novo “slogan” do Phoenix Suns que ficou de fora dos playoffs pela primeira vez em nove anos. Mudanças serão feitas na equipe nesta offseason e, mesmo não estando na disputa pelo título, a franquia vai ser destaque no mundo da NBA nestes próximos meses.

Steve Kerr, cinco vezes campeão da NBA como jogador, assumiu o comando de GM (diretor de basquete) dos Suns em 2007, mesma equipe que o escolheu no Draft de 1988. Agora, depois de duas temporadas comandando a franquia, ele será o responsável para transformar a equipe e torná-la vencedora.

Dentro deste aspecto, ele fez dois movimentos interessantes nestes últimos dois anos: Trocou Shawn Marion por Shaquille O´Neal; e Boris Diaw, Raja Bell e Sean Singletay por Jason Richardson.

O momento é de pensar se estas trocas trouxeram avanço (ou irá trazer) para a equipe e o que pode ser feito na reconstrução do elenco:

Steve Nash fica?Claro” respondeu Steve Kerr recentemente ao Bright Side of the Sun. “Nash é a cara da franquia, Ele é um dos principais armadores da liga e um dos melhores de todos os tempos... Eu quero que ele encerre a carreira aqui”. Para manter Nash, 35, por mais quatro anos - tempo que o canadense disse que vai jogar até se aposentar - uma extensão no contrato precisa ser feita, que termina no ano que vem. Sobre esta questão, Nash disse ao Usa TodayEu tenho a impressão que eles (Kerr e Robert Sarver, dono da franquia) querem falar comigo sobre a renovação. Espero que agente chegue a comum acordo e que possamos estar de volta aos playoffs e ser competitivo novamente. Espero estar dentro deste plano”.

E O´Neal? Está dentro do “plano”? Dificilmente estará. Apesar dos números impressionantes que ele teve nesta temporada, é um cara com 37 anos e U$ 20 milhões para receber no próximo campeonato. Caso Steve Kerr esteja pensando em longo prazo, uma troca por dois jogadores jovens, por exemplo, seria uma boa, principalmente se Shaquille for para uma equipe na qual ele possa contribuir imediatamente. Neste caso, ambas as partes saíram ganhando.


Então Amare Stoudemire fica? Depende. É bom lembra que na última janela de transferência da associação, os Suns o colocou na “vitrine” para fazer uma troca, mas ninguém o quis. Não por falta de talento ou habilidade de Amare, porém, quem que vai querer um compromisso de U$ 34 milhões nos próximos dois anos? É uma boa peça para negociar, apesar de cara. A tendência, contudo, é a permanência dele.

Vale apostar no veterano Grant Hll? Sim. Para isto acontecer, um acordo deve ser feito. O contrato do jogador termina nesta temporada e ele ainda está em busca do titulo da NBA. Caso nenhum time (competitivo e com chances de ganhar) apresente proposta para Hill e o Suns estiver com um elenco forte para chegar longe na próxima pós-temporada, ele assina com o Phoenix. Vale ressaltar que Hill é um dos melhores jogadores da associação no mês de abril e o seu arremesso de média distância ainda está potente, por isso ele pode contribuir bastante para os Suns, ainda mais com sua experiência de 13 anos. Se atuar na última partida como titular, será a primeira vez que ele joga todas 82 partidas da temporada regular, com média de 30 minutos por jogo.


E Jason Richardson? Este está com o futuro garantido. Toda a diretoria dos Suns aposta nele como o responsável por fazer as cestas decisivas da equipe. Em Phoenix, com 57 jogos, ele está com o melhor aproveitamento de arremesso da sua carreira: 48%. Muitos torcedores dos Suns não gostam que ele seja a arma final da equipe, mesmo Alvin Gentry conseguindo fazer que Richardson tenha a consciência deste seu papel na equipe.


Por falar em Gentry... Ele continua no comando? Precisa continuar! Os atletas dizem publicamente o quanto o treinador tem sido importante para esta “reestruturação” da equipe; muitos jogadores dizem em “off” que se ele não retornar para a próxima temporada, eles podem não retornar também... Um detalhe sobre os 14 jogos de Alvin com o Phoenix foi a volta do jogo de contra-ataque e armações ofensivas mais “soltas”, que deixam os jogadores mais à vontade, diferente do que acontecia com Terry Porter. Um exemplo: Steve Nash com Terry Porter (13.8 PPJ e média de 2.6 assistências por 1 erro / Steve Nash com Alvin Gentry (19.1 PPJ e média de 3.7 assistências por 1 erro).


Leandrinho... Tem mais dois anos de contrato com os Suns e vai ter a sua questão resolvida no final desta reconstrução. Seu estilo de jogo se encaixa bem no esquema de Alvin e pode retomar as boas atuações que teve sob o comando de D´Antoni, que, aliás, mostra interesse em leva-lo para NY, onde Leandrinho pode até ser titular, mas Kerr quer manter o brasileiro na equipe, salvo ocorra uma proposta irrecusável.


Entre todas estas movimentações nos bastidores, um pensamento comum estará presente: o time da próxima temporada vai defender como um time campeão? Sem defesa, não há título da NBA. Steve Kerr sabe disto e até por essa razão que ele trouxe Robin Lopez e Louis Amundson, para trazer mais agilidade dentro do garrafão defensivo. O Phoenix Suns é o primeiro time a liderar a NBA em pontos marcados e aproveitamento de arremesso e não ir para os playoffs em 51 anos. A reconstrução será feita para que isto não volte a acontecer.


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O Retorno

Esta temporada 2009 da MLB tem um dado interessante: vários jogadores, depois de anos de experiência, voltaram a atuar nos clubes que começaram a carreira. O caso mais notório é o de Ken Griffey Jr. que novamente está nos Mariners.

Claro que pouco vai ser exigido dele nestas duas próximas temporadas de contrato que ele firmou com o Seattle – afinal, são 20 anos de beisebol profissional! Contudo, o interessante será observar o final de carreira de um dos melhores jogadores da história da MLB.

Por enquanto, é tudo festa. Pode-se afirmar que é o final perfeito para Junior, um momento de reflexão sobre sua carreira e relembrar os bons momentos que teve em Seattle (1989-1999) quando era, depois de Michael Jordan, a mais popular personalidade esportiva americana na década de 90.

Sim! Isso mesmo, para quem não viveu a época, este é um detalhe para se saber. Já para quem acompanhou o anos 90, principalmente se for fã de beisebol, irá se lembrar dos jogos de beisebol Ken Griffey Jr. Presents Major League Baseball e Ken Griffey Jr. Winning Run para Super Nintendo, extremamente populares então. Ele apareceu no seriado The Simpsons e The Fresh Pince of Bel-Air (Um Maluco no Pedaço); além de ter um tratamento pela Nike igual ao do Jordan.

Esta fama toda era correspondida pelas as atuações no campo. Com a camisa dos Mariners teve incríveis 10 nomeações seguidas para o jogo das estrelas (de 90 a 99), foi 10 vezes seguidas “Luva de Ouro” (prêmio para melhor jogador defensivo por posição – Griffey era LF), também entre 90-99, e foi o MVP em 1997.

Ken Griffey Jr. em 1995

O sucesso não fez com que Griffey ficasse para sempre em Seattle. No ano 2000 ele decidiu mudar de time e foi jogar, até 2008, no Cincinnati Reds por várias razões: primeiro porque foi em Cincinnati que ele passou toda sua infância (apesar de ter nascido em Donora, Pensilvânia); segundo, foi nos Reds que seu pai jogou e conquistou a World Series de 1976 e terceiro, os Reds tinham até uma boa equipe e a expectativa era grande de um avanço para Junior e seu futuro clube.

Só que os anos em Cincinnati não foram os melhores para Griffey, marcados por inúmeras contusões (tendão, coxa, perna, pulso, abdômen, ombro...) baixando sua produtividade dentro de campo. Jogando no time que nunca foi competitivo como se esperava e numa cidade fora do “Grande Mercado”, Junior viu sua produtividade (e popularidade) cair junto com seus números.

Mesmo assim, vale mencionar que feitos importantes Griffey atingiu com a camisa dos Reds: em 2005 empatou com Fred McGriff em HR´s em diferentes estádios (43); em 2007 foi eleito numa lista de apenas 9 jogadores defensivos dos últimos 50 anos e no dia 9 de Junho de 2008 ele se tornou o sexto jogador da história a conseguir 600 HR´s.

O período “Reds” na história de Junior foi ruim em outros aspectos também. Os fãs do beisebol em geral que o adoravam, passaram a criticá-lo com veemência. Era tido como o cara que chamava a atenção para si e não queria o desenvolvimento do time. Adam Dunn, então um dos jogadores mais próximos de Junior, disse na época à Sports Illustraded: “Muitos o vêem como desagregador, mas eles não estão aqui todo dia. Se os repórteres vão atrás dele, é uma opção da imprensa, e não de Griffey. Ele, na verdade não gosta deste tipo de assédio e é um cara que joga 100% para equipe, algo que as pessoas não percebem”.

Outro ponto de discórdia dos torcedores era em relação a sua dedicação no campo, pois muitos diziam que ele fazia corpo mole: “Sempre achei isto engraçado” disse Griffey “Se eu não fosse atrás da bola, era tido com o cara que não estava se dedicando o suficiente; se eu mergulhasse atrás da bola – o que eu fiz, e estourei o meu ombro – as pessoas diziam ‘Porque ele foi com tanta força na jogada?’ Não existia meio-termo”.

Uma coisa é certa, este tipo de critica ele não vai ter mais. Sua “aposentadoria” vai ter um inicio feliz na cidade que ele apareceu para o beisebol e o fez famoso. Os “Seatllelites” (moradores de Seattle) tratam Ken Griffey Jr. da melhor maneira possível e o deixa a vontade para ele jogar o seu beisebol, fazendo que o retorno do "Hall da Fama" seja bom para todas as partes.

"...essa família é muito unida...”

Marvin Williams, Mike Bibby, Josh Smith, Al Horford e Joe Johnson

“...brigam por qualquer razão, mas acabam pedindo perdão.” A música tema da “Grande Família”, seriado mais popular da Tv brasileira, poderia definir a franquia Hawks nestes últimos anos. Desentendimentos dentro e fora de quadra marcou esta década do time de Atlanta que, contudo, vai participar do segundo playoff consecutivo desde 1998-99.

Só para registrar. Nos anos 80 e 90, Atlanta Hawks era presente constante na pós-temporada, apesar de nunca ter passado das semifinais de conferência. O número de fãs era bastante sólido, acompanhando o trabalho do treinador Mike Fratello (anos 80) e Lenny Wilikins (anos 90).

Então chega o novo milênio e tudo muda em Atlanta, dos jogadores à direção. O resultado é péssimas decisões administrativas, mais jogadores de baixo nível, igual a fuga do público nos jogos dos Hawks em casa. Joe Johnson, em entrevista recente à CBS disse: “Quando eu pisei na quadra para um jogo valendo, era como se ninguém da cidade soubesse que tem um time da NBA jogando. Simplesmente ninguém nos assistia”. Ele chegou à equipe em 2005.

A crise entre os fãs e a equipe vem desde o inicio desta década.

Para quem quiser tomar algum partido desta “briga familiar”, veja só dois exemplos que os diretores dos Hawks fizeram em drafts passados:

- 2001: Atlanta tem a terceira escolha e está em uma boa posição. Os dois primeiros jogadores foram Kwame Brown e Tyson Chandler. Então a franquia faz uma excelente escolha: Pau Gasol (acima, foto à esq). Mas a noticia boa para por aqui. No mesmo dia, Atlanta troca o espanhol por Shareef Abdur-Rahim... Não precisa dizer mais nada né?

- 2005: Uma deficiência que o time sempre teve ao longo desses últimos anos foi na armação. Neste ano, os Hawks tinham a segunda escolha e só não podiam pegar Andrew Bogut que foi o número 1. Então, o clube escolhe Marvin Williams (ótimo jogador, aliás), mas deixou passar Deron Williams (no meio, foto à esq) (nº3), Chris Paul (abaixo foto à esq.) (nº4) e Raymond Felton (nº5).

Lembrando que anos depois, em Fevereiro de 2008, o Atlanta troca 5 jogadores e uma escolha no Draft por Mike Bibby (ar.). Só assim o time chega aos playofs depois de dez temporadas.

Os fãs não gostavam das decisões vindas da diretoria, não apoiavam a equipe nos jogos em casa e ainda assitiam via imprensa a principal estrela da equipe em atrito com o treinador.

O capitulo "Mike Woodson versus Josh Smith" é um caso à parte que teve inicio em 2006.

Woodson suspendeu Josh em dois jogos por insubordinação (Smith xingou o treinador após uma discussão em um tempo técnico sobre seu papel em uma jogada). Em março deste ano, Woodson colocou Smith no banco o segundo tempo inteiro no jogo contra os Bobcats por uma discussão que ambos tiveram no intervalo.

A relação entre os dois é digna de uma sitcom. Literalmente. É difícil ver um olha cara a cara para o outro, mesmo sabendo que há uma dependência entre eles; Josh Smith não vai ganhar sozinho e nem Mike Woodson vai ganhar sem Smith. Nas declarações à imprensa, os dois negam qualquer desentendimento, mas através da própria mídia é que se disparava as famosas indiretas. Por isso, O treinador e o jogador entraram em um acordo: Não responder mais perguntas sobre o assunto. O engraçado é que dias depois, quaestionado se os dois estão “no mesmo barco”, Mike Woodson respondeu: “Nõs concordamos em discordar”...

Isso sem mencionar as “Caras e Bocas” que Woodson faz quando Smith perde uma bola ou erra um arremesso: mão na cintura, braços cruzados, olhar para o céu...

Mas, recapitulando, “está tudo bem entre eles”. Afinal, o time está vencendo e não só isso, com possibilidade de ter vantagem de mando de quadra nos playoffs.

Alguém pode dizer: “Mas isto é importante? Como ficam os fãs nesta história? Eles não apoiavam a equipe...

É muito importante sim. Os Hawks estão jogando bem em casa e é fundamental para a equipe ter o “mando de quadra” para poder chegar novamente às semifinais da conferência. Igual a toda família, os fãs esqueceram os erros do passado e estão lotando a Phillips Arena.

Até que o coro deles poderia ser este “...eu também sou da família, também quero catucar!.

Porque família 100% unida só em comercial de margarina.

Conhecendo Tyler Hansbrough

North Carolina Tar Heels conquistou o titulo do NCAA Final Four 2009, mas Tyler Hansbrough foi na verdade o grande vencedor. Sua carreira toda dependia da partida contra Michigan State; caso saísse derrotado, os críticos teriam o motivo que queiram para desmerecer o que ele fez durante quatro anos em Chapel Hill: se formou sem ser campeão.

Apesar de que Tyler está costumado com todo este “ódio” que as pessoas têm com ele. Seja dentro de quadra ou fora dela, sempre procuram achar algo que desvalorize os feitos que ele conseguiu em toda sua carreira no basquete universitário.

Aqui cabe uma pergunta: Por que tanto ódio? Por que tantas criticas?

É bom deixar esta reposta em branco, já que para ódio não se tem explicação...

Por outro lado, exageros não devem ser aceitos, principalmente quando o assunto é Hansbrough entre os melhores da história do basquete universitário. Os números individuais claramente estão a seu favor, mas vamos combinar que existem outros nomes mais fortes que Hansbrough entre os candidatos a Top 5: Michael Jordan, Patrick Ewing, Dwyane Wade, Pete Maravich, Oscar Robertson...

Sua história na North Carolina foi escrita passo a passo. O desafio no ano de novato era dar seqüência ao sucesso do time de 2005 campeão da NCAA (Sean May, Raymond Felton, Marvin Wiiliiams e Rashad McCants foram para o NBA em 2005). Pois bem, sem praticamente o time titular, Tyler levou sua escola, em seu primeiro ano, à segunda rodada do torneio da NCAA de 2006.

2007 os Tar Heels avançaram um pouco mais, chegaram ao “Elite Eight” (quartas-de-final) – perderam para Georgetown.

Com mais experiência em seu terceiro ano, muitos esperavam que Hansbrough levasse North Carolina ao titulo em 2008. Eram os grandes favoritos no torneio, mas perderam para Kansas na semi-final (Kansas foi a campeã).

Restava então o ano de veterano: 2009. Desde a pré-temporada, os Tar Heels eram os candidatos para vencer tudo, começou o campeonato muito mal, pouco apareceu em primeiro nos rankings de classificação, porém chegou ao torneio com status de campeão. A conquista em Detroit coroa então a carreira de Tyler.

Ao ser substituído no final do jogo decisivo, Hansbrough foi abraçar a pessoa que mais deu forças a ele nestes quatro anos e que fazia (fez e fará) o papel de seu advogado: o treinador Roy Williams. O camisa 50 deu um “abraço de urso” (foto ao lado) em seu treinador demonstrando o quanto era importante aquele momento para ele. Roy Williams não esquecerá este instante também.

Na coletiva para imprensa após o jogo final, o treinador disse "Se vocês colocarem US$ 10 milhões na minha frente agora, e falarem 'Treinador, você pode pegar este dinheiro, mas deve esquecer o abraço que Tyler te deu' Eu digo: vocês podem dividir os US$ 10 milhões porque eu não troco aquele momento por nada".

Além de Roy sempre defender seu pivô, ele definiu o estilo de jogo de Hansbrough com as perfeitas palavras: “Ele é igual a um lutador de sumo no garrafão, porém defina a jogada com o “finger roll” de George Gervin”.

É exatamente esta a definição do “Psycho-T”, apelido de Tyler, que surgiu por seu estilo de jogo físico debaixo da cesta.

Agora, este estilo de jogo agrada os times da NBA, mais especificamente os donos e diretores das franquias que farão as escolhas no Draft deste ano?

Nem tanto assim.

Chad Ford, especialista da ESPN no Draft da NBA, projeta Tyler em um nível abaixo do que era o esperado no ano passado, se ele escolhesse se tornar profissional. Segundo Ford, em entrevista ao USA Today: “Quanto mais tempo você fica na universidade, mais forte é a tendência de você cair de posição. Hoje, os scouts da NBA não vêem uma melhora no jogo de Tyler. Ele é o que é, ou seja, vai jogar duro, vai jogar com força e agressividade, mas não há uma melhora no seu jogo”.

No momento, Chad o coloca entre a posição de nº 25 e nº 35 (ano passado a projeção era entre 18 e 28), lembrando que o Draft deste ano é considerado mais fraco do que o de 2008. Caso seja assim, bom será para os times de playoffs hoje da NBA. Os primeiros colocados da associação escolhem por último na primeira rodada, se até lá Hansbrough estiver disponível, um time competitivo terá a tendência de ficar mais forte ainda.

A aparência tem tudo para enganar mais uma vez.

Será que até no Draft o carisma de Tyler vai jogar contra ele? O mesmo carisma que faz com que ele seja popular apenas em Chapel Hill? Na verdade, até que ele se acostumou com isto. Apesar de ser “papricado” no campus, tirando fotos e dando autógrafos para os outros estudantes, ele faz o papel de universitário simples, mais um entre os outros colegas. Tyler não é o mais carismático dos Tar Heels, mas todos que vivem próximo dele dizem que é só conhecê-lo para admirá-lo.

Bom, os grandes times da NBA hoje estão torcendo para isto não acontecer. É melhor, para eles, que Hansbrough continue desconhecido e que 20, 22 times passem por ele no Draft de Junho. Para Tyler isto será bom também, entrar na NBA em um time com qualidade e popularidade alta, quase no mesmo perfil dele, faltando só sua popularidade crescer um pouquinho...



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© 2 John W. McDonough/SI

Prontos Para Brilhar

O inicio da temporada regular 2009 da MLB está a todo o vapor e os fãs do beisebol estão de olho nos grandes times e jogadores que darão show em campo até Outubro. Muitos querem saber quais serão os vencedores do CY Young, quem será o MVP... Porém, vamos sair desta conversa e trazer jogadores que não irão brigar pelos prêmios individuais, mas poderão ter a temporada de suas vidas neste ano, afinal, eles estão prontos para brilhar:

REBATEDORES

SHIN-SOO CHOO – CLEVELAND INDIANS



Posição: RF
Idade: 26
Nacionalidade: Coreana
Experiência: 4 anos
No Bastão: Canhoto
Na Defesa: Canhoto

O Coreano passou por muitos problemas de contusão nestes seus quatro anos de MLB, tendo apenas 509 oportunidades com o bastão. Mas os números que ele colocou no final da temporada passada mostram o quanto ele é talentoso: .343 BA e 1038 OPS ! Claro que ele não vai repetir esta performance jogando todo campeonato, porém, junto com Travis Hafner e Victor Martinez na linha de rebatedores, ele vai trazer números consistentes para os Indians. Nesta pré-temporada ele evolui o seu jogo, desenvolvendo melhor a sua rebatida para o lado oposto. “Ele é um daqueles caras que tem uma rebatida diferente, até o som da bola é diferente” disse Derek Shelton, treinador dos rebatedores do Cleveleand.

JAY BRUCE – CINCINNATI REDS


Posição: OF
Idade: 22
Nacionalidade: Americana
Experiência: 1 Ano
No Bastão: Canhoto
Na Defesa: Canhoto

O ataque dos Reds vai depender todo de Bruce (e também de Joey Votto). No caso de Bruce, nesta segunda temporada, algumas coisas precisam ser corrigidas para ele atingir grandes números ofensivos. Ele cede muitos strikeouts (110 em 413 aparições com o bastão no ano passado) e vai poucas vezes para a 1B com o walk resultando em .245 de aproveitamento na temporada passada. Seu estilo no bastão é super agressivo e ele tem condições de cumprir o que muitos especialistas dizem: chegar a marca de 30 HR´s.



TRAVIS SNYDER – TORONTO BLUE JAYS



Posição: LF
Idade: 21
Nacionalidade: Americana
Experiência: 1 ano
No Bastão: Canhoto
Na Defesa: Canhoto

Os fãs dos Blue Jays estão ansiosos para ver o seu “jogador-franquia” atuar. Seu nome: Travis Snyder. É um puro rebatedor e joga muito bem em sua posição defensiva (LF). Tem alguns detalhes para melhorar e, igual a todo jogador jovem, os número de stikeouts precisam melhorar (1 SO a cada 3 aparições); o detalhe é que em relação à walk ele já tem bons números: um em cada nove aparições


JUSTIN UPTON – ARIZONA DIAMONDBACKS



Posição: RF
Idade: 21
Nacionalidade: Americana
Experiência: 2 anos
No Bastão: Destro
Na Defesa: Destro

Os Diamondbacks fizeram uma preparação interessante com Upton para melhorar o seu reconhecimento da zona de strike: treinamento “sem Swing”. Só ele no home plate olhando os arremessos e enxergando se a bola está fora ou dentro da zona de strike. Por ser um instinto, as várias repetições deste exercício têm ajudado Upton e a tendênica é que ele seja mais paciente com o bastão equilibrando a passividade com a agressividade. Lembrando que ele teve um bom aproveitamento no bastão na temporada passada: .321 BA



ARREMESSADORES

YOVANI GALLARDO – MILWAUKEE BREWERS



Rotação: Titular número 1
Idade: 23
Nacionalidade: Mexicana
Experiência: 2 anos
Braço de Arremesso: Dirieto

Sem Sabathia, sem Sheets... O número um dos Brewers chama-se Yovani Gallardo. Apesar de ter uma carreira marcada por contusões, nenhuma delas foi no seu braço, o que é um bom sinal. É um arremessador de estilo clássico com uma bola rápida acima da média e, quando ele estava na liga de base (Minors), era tido como o melhor arremesso de curva. Antes dele machucar seu joelho esquerdo em 2008, iniciou quatro jogos com 1.88 ERA. No total ele tem 9V e 4D com a camisa do Milwaukee.


CLAYTON KERSHAW – LOS ANGELES DODGERS


Rotação: Titular número 3
Idade: 21
Nacionalidade: Americana
Experiência: 1 ano
Braço de Arremesso: Esquerdo

A temporada de novato do Kershaw foi excelente: em 107 entradas, 100 strikeouts e 109 rebatidas cedidas. O controle que ele tem da zona de strike é formidável fazendo que os seus números de walk seja baixo. Seu arremesso principal é o “breaking ball” que chega a 150 Km/h. Ele está pronto para dar o próximo passo, e assim espera Joe Torre (treinador dos Dodgers) que perdeu Derek Lowe para os Braves. Porém, Clayton precisa jogar melhor fora do Dodger Stadium


WANDY RODRIGUEZ – HOUSTON ASTROS



Rotação: Titular número 2
Idade: 30
Nacionalidade: Dominicana
Experiência: 4 anos
Braço de Arremesso: Esquerdo

Vamos ao dilema de Wandy Rodriguez

Números no Minute Maid Park: 2,94 ERA
Números fora de casa: 6,37 ERA

Mesmo assim os Astros vai dar a ele o papel de arremessador titular, afinal, só desta maneira é possível dar a chance a ele de melhorar seu jogo fora de Houston e provar que merece estar na rotação. Um número que joga a seu favor é o de strikeouts por jogo: 7,78



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