Este é o novo “slogan” do Phoenix Suns que ficou de fora dos playoffs pela primeira vez em nove anos. Mudanças serão feitas na equipe nesta offseason e, mesmo não estando na disputa pelo título, a franquia vai ser destaque no mundo da NBA nestes próximos meses.
Steve Kerr, cinco vezes campeão da NBA como jogador, assumiu o comando de GM (diretor de basquete) dos Suns em 2007, mesma equipe que o escolheu no Draft de 1988. Agora, depois de duas temporadas comandando a franquia, ele será o responsável para transformar a equipe e torná-la vencedora.
Dentro deste aspecto, ele fez dois movimentos interessantes nestes últimos dois anos: Trocou Shawn Marion por Shaquille O´Neal; e Boris Diaw, Raja Bell e Sean Singletay por Jason Richardson.
O momento é de pensar se estas trocas trouxeram avanço (ou irá trazer) para a equipe e o que pode ser feito na reconstrução do elenco:
Steve Nash fica? “Claro” respondeu Steve Kerr recentemente ao Bright Side of the Sun. “Nash é a cara da franquia, Ele é um dos principais armadores da liga e um dos melhores de todos os tempos... Eu quero que ele encerre a carreira aqui”. Para manter Nash, 35, por mais quatro anos - tempo que o canadense disse que vai jogar até se aposentar - uma extensão no contrato precisa ser feita, que termina no ano que vem. Sobre esta questão, Nash disse ao Usa Today ”Eu tenho a impressão que eles (Kerr e Robert Sarver, dono da franquia) querem falar comigo sobre a renovação. Espero que agente chegue a comum acordo e que possamos estar de volta aos playoffs e ser competitivo novamente. Espero estar dentro deste plano”.
E O´Neal? Está dentro do “plano”? Dificilmente estará. Apesar dos números impressionantes que ele teve nesta temporada, é um cara com 37 anos e U$ 20 milhões para receber no próximo campeonato. Caso Steve Kerr esteja pensando em longo prazo, uma troca por dois jogadores jovens, por exemplo, seria uma boa, principalmente se Shaquille for para uma equipe na qual ele possa contribuir imediatamente. Neste caso, ambas as partes saíram ganhando.
Então Amare Stoudemire fica? Depende. É bom lembra que na última janela de transferência da associação, os Suns o colocou na “vitrine” para fazer uma troca, mas ninguém o quis. Não por falta de talento ou habilidade de Amare, porém, quem que vai querer um compromisso de U$ 34 milhões nos próximos dois anos? É uma boa peça para negociar, apesar de cara. A tendência, contudo, é a permanência dele.
Vale apostar no veterano Grant Hll? Sim. Para isto acontecer, um acordo deve ser feito. O contrato do jogador termina nesta temporada e ele ainda está em busca do titulo da NBA. Caso nenhum time (competitivo e com chances de ganhar) apresente proposta para Hill e o Suns estiver com um elenco forte para chegar longe na próxima pós-temporada, ele assina com o Phoenix. Vale ressaltar que Hill é um dos melhores jogadores da associação no mês de abril e o seu arremesso de média distância ainda está potente, por isso ele pode contribuir bastante para os Suns, ainda mais com sua experiência de 13 anos. Se atuar na última partida como titular, será a primeira vez que ele joga todas 82 partidas da temporada regular, com média de 30 minutos por jogo.
E Jason Richardson? Este está com o futuro garantido. Toda a diretoria dos Suns aposta nele como o responsável por fazer as cestas decisivas da equipe. Em Phoenix, com 57 jogos, ele está com o melhor aproveitamento de arremesso da sua carreira: 48%. Muitos torcedores dos Suns não gostam que ele seja a arma final da equipe, mesmo Alvin Gentry conseguindo fazer que Richardson tenha a consciência deste seu papel na equipe.
Por falar em Gentry... Ele continua no comando? Precisa continuar! Os atletas dizem publicamente o quanto o treinador tem sido importante para esta “reestruturação” da equipe; muitos jogadores dizem em “off” que se ele não retornar para a próxima temporada, eles podem não retornar também... Um detalhe sobre os 14 jogos de Alvin com o Phoenix foi a volta do jogo de contra-ataque e armações ofensivas mais “soltas”, que deixam os jogadores mais à vontade, diferente do que acontecia com Terry Porter. Um exemplo: Steve Nash com Terry Porter (13.8 PPJ e média de 2.6 assistências por 1 erro / Steve Nash com Alvin Gentry (19.1 PPJ e média de 3.7 assistências por 1 erro).
Leandrinho... Tem mais dois anos de contrato com os Suns e vai ter a sua questão resolvida no final desta reconstrução. Seu estilo de jogo se encaixa bem no esquema de Alvin e pode retomar as boas atuações que teve sob o comando de D´Antoni, que, aliás, mostra interesse em leva-lo para NY, onde Leandrinho pode até ser titular, mas Kerr quer manter o brasileiro na equipe, salvo ocorra uma proposta irrecusável.
Entre todas estas movimentações nos bastidores, um pensamento comum estará presente: o time da próxima temporada vai defender como um time campeão? Sem defesa, não há título da NBA. Steve Kerr sabe disto e até por essa razão que ele trouxe Robin Lopez e Louis Amundson, para trazer mais agilidade dentro do garrafão defensivo. O Phoenix Suns é o primeiro time a liderar a NBA em pontos marcados e aproveitamento de arremesso e não ir para os playoffs em 51 anos. A reconstrução será feita para que isto não volte a acontecer.
© 1 Matt York / AP
© 2 Doug Pesinger / Getty Images
© 3 Barry Goosage / Getty Images
© 4 Ann Heisenfekt / AP
© 5 Getty Images
Steve Kerr, cinco vezes campeão da NBA como jogador, assumiu o comando de GM (diretor de basquete) dos Suns em 2007, mesma equipe que o escolheu no Draft de 1988. Agora, depois de duas temporadas comandando a franquia, ele será o responsável para transformar a equipe e torná-la vencedora.
Dentro deste aspecto, ele fez dois movimentos interessantes nestes últimos dois anos: Trocou Shawn Marion por Shaquille O´Neal; e Boris Diaw, Raja Bell e Sean Singletay por Jason Richardson.
O momento é de pensar se estas trocas trouxeram avanço (ou irá trazer) para a equipe e o que pode ser feito na reconstrução do elenco:
Steve Nash fica? “Claro” respondeu Steve Kerr recentemente ao Bright Side of the Sun. “Nash é a cara da franquia, Ele é um dos principais armadores da liga e um dos melhores de todos os tempos... Eu quero que ele encerre a carreira aqui”. Para manter Nash, 35, por mais quatro anos - tempo que o canadense disse que vai jogar até se aposentar - uma extensão no contrato precisa ser feita, que termina no ano que vem. Sobre esta questão, Nash disse ao Usa Today ”Eu tenho a impressão que eles (Kerr e Robert Sarver, dono da franquia) querem falar comigo sobre a renovação. Espero que agente chegue a comum acordo e que possamos estar de volta aos playoffs e ser competitivo novamente. Espero estar dentro deste plano”.
E O´Neal? Está dentro do “plano”? Dificilmente estará. Apesar dos números impressionantes que ele teve nesta temporada, é um cara com 37 anos e U$ 20 milhões para receber no próximo campeonato. Caso Steve Kerr esteja pensando em longo prazo, uma troca por dois jogadores jovens, por exemplo, seria uma boa, principalmente se Shaquille for para uma equipe na qual ele possa contribuir imediatamente. Neste caso, ambas as partes saíram ganhando.
Então Amare Stoudemire fica? Depende. É bom lembra que na última janela de transferência da associação, os Suns o colocou na “vitrine” para fazer uma troca, mas ninguém o quis. Não por falta de talento ou habilidade de Amare, porém, quem que vai querer um compromisso de U$ 34 milhões nos próximos dois anos? É uma boa peça para negociar, apesar de cara. A tendência, contudo, é a permanência dele.
Vale apostar no veterano Grant Hll? Sim. Para isto acontecer, um acordo deve ser feito. O contrato do jogador termina nesta temporada e ele ainda está em busca do titulo da NBA. Caso nenhum time (competitivo e com chances de ganhar) apresente proposta para Hill e o Suns estiver com um elenco forte para chegar longe na próxima pós-temporada, ele assina com o Phoenix. Vale ressaltar que Hill é um dos melhores jogadores da associação no mês de abril e o seu arremesso de média distância ainda está potente, por isso ele pode contribuir bastante para os Suns, ainda mais com sua experiência de 13 anos. Se atuar na última partida como titular, será a primeira vez que ele joga todas 82 partidas da temporada regular, com média de 30 minutos por jogo.
E Jason Richardson? Este está com o futuro garantido. Toda a diretoria dos Suns aposta nele como o responsável por fazer as cestas decisivas da equipe. Em Phoenix, com 57 jogos, ele está com o melhor aproveitamento de arremesso da sua carreira: 48%. Muitos torcedores dos Suns não gostam que ele seja a arma final da equipe, mesmo Alvin Gentry conseguindo fazer que Richardson tenha a consciência deste seu papel na equipe.
Por falar em Gentry... Ele continua no comando? Precisa continuar! Os atletas dizem publicamente o quanto o treinador tem sido importante para esta “reestruturação” da equipe; muitos jogadores dizem em “off” que se ele não retornar para a próxima temporada, eles podem não retornar também... Um detalhe sobre os 14 jogos de Alvin com o Phoenix foi a volta do jogo de contra-ataque e armações ofensivas mais “soltas”, que deixam os jogadores mais à vontade, diferente do que acontecia com Terry Porter. Um exemplo: Steve Nash com Terry Porter (13.8 PPJ e média de 2.6 assistências por 1 erro / Steve Nash com Alvin Gentry (19.1 PPJ e média de 3.7 assistências por 1 erro).
Leandrinho... Tem mais dois anos de contrato com os Suns e vai ter a sua questão resolvida no final desta reconstrução. Seu estilo de jogo se encaixa bem no esquema de Alvin e pode retomar as boas atuações que teve sob o comando de D´Antoni, que, aliás, mostra interesse em leva-lo para NY, onde Leandrinho pode até ser titular, mas Kerr quer manter o brasileiro na equipe, salvo ocorra uma proposta irrecusável.
Entre todas estas movimentações nos bastidores, um pensamento comum estará presente: o time da próxima temporada vai defender como um time campeão? Sem defesa, não há título da NBA. Steve Kerr sabe disto e até por essa razão que ele trouxe Robin Lopez e Louis Amundson, para trazer mais agilidade dentro do garrafão defensivo. O Phoenix Suns é o primeiro time a liderar a NBA em pontos marcados e aproveitamento de arremesso e não ir para os playoffs em 51 anos. A reconstrução será feita para que isto não volte a acontecer.
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© 4 Ann Heisenfekt / AP
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