O Boston Celtics, atual campeão da NBA, chega à reta final da temporada regular brigando pelo segundo lugar na Conferência Leste, bem diferente da campanha do ano passado quando o time teve o melhor aproveitamento de toda a associação.
Os fãs dos Celtics devem questionar o time, se a equipe de fato tem condições reais de ser bi-campeã? Quem definiu bem esta questão foi Phil Jackson, treinador do Los Angeles Lakers.
O time de Kobe Bryant está brigando com os Cavaliers, líder do Oeste, pelo título da temporada regular. Consequentemente em LA só se fala de LeBron James e se os Cavs são uma ameaça real para os Lakers... Porém, Phil Jackson disse recentemente ao jornal The Orange Couty Register que o Boston “tem experiência, sabem controlar o jogo e finalizam as partidas muito bem. Ainda tem a defesa e os rebotes que fortalecem mais eles”. Kobe também comentou algo interessante, dizendo que a campanha dos Celtics este ano é bem similar ao que aconteceu com LA em 2001-02 quando os Lakers terminaram a temporada com 58 vitórias, mas acabou ganhando o bi campeonato.
Apesar destes elogios, Boston vem mostrando nestes últimos jogos algumas falhas. O mês de março foi o pior para o time: seis derrotas, duas delas para o Magic. Dentre as nove vitórias do mês, a mais significativa foi contra os Cavs, jogando em Boston.
Dependendo do ponto de vista, uns podem achar que o Boston Celtics é um dos favoritos a repetir o titulo do ano passado; outros podem entender que a equipe não tem chance. Para ter certeza de que lado ficar, é preciso analisar o lado otimista e o lado pessimista desta história..
VISÃO OTIMISTA
Os fãs dos Celtics devem questionar o time, se a equipe de fato tem condições reais de ser bi-campeã? Quem definiu bem esta questão foi Phil Jackson, treinador do Los Angeles Lakers.
O time de Kobe Bryant está brigando com os Cavaliers, líder do Oeste, pelo título da temporada regular. Consequentemente em LA só se fala de LeBron James e se os Cavs são uma ameaça real para os Lakers... Porém, Phil Jackson disse recentemente ao jornal The Orange Couty Register que o Boston “tem experiência, sabem controlar o jogo e finalizam as partidas muito bem. Ainda tem a defesa e os rebotes que fortalecem mais eles”. Kobe também comentou algo interessante, dizendo que a campanha dos Celtics este ano é bem similar ao que aconteceu com LA em 2001-02 quando os Lakers terminaram a temporada com 58 vitórias, mas acabou ganhando o bi campeonato.
Apesar destes elogios, Boston vem mostrando nestes últimos jogos algumas falhas. O mês de março foi o pior para o time: seis derrotas, duas delas para o Magic. Dentre as nove vitórias do mês, a mais significativa foi contra os Cavs, jogando em Boston.
Dependendo do ponto de vista, uns podem achar que o Boston Celtics é um dos favoritos a repetir o titulo do ano passado; outros podem entender que a equipe não tem chance. Para ter certeza de que lado ficar, é preciso analisar o lado otimista e o lado pessimista desta história..
VISÃO OTIMISTA
1. Quinteto Titular Mais Forte: “As pessoas pensam que nosso time não é mais o mesmo. Eu não vejo nenhum dos nossos melhores jogadores caírem de produção e os jogadores mais novos estão melhores do que no ano passado” , palavras de Danny Ainge, GM dos Celtics. Ele tem razão: Ray Allen está com seu melhor aproveitamento de arremesso da carreira (.486% até 01/04); Paul Pierce está decidindo mais as partidas, sendo o cara do arremesso final; Rajon Rondo está em constante evolução, com 3 assistências em média a mais em relação a temporada passada e Kendrick Perkins cresceu bastante sua média de rebotes, com um bom jogo defensivo (dia 7/11/08 ele teve sete tocos contra os Bucks, maior marca de um “Celtic” desde Kevin McHale, que teve 8 tocos em 9/01/87).
2. Eficiência: A equipe tem um bom equilíbrio nos jogos em casa e fora; é o segundo na liga em “saldo de cesta” (+8.7) e a segunda defesa menos vazada (em ambos quesitos Cleveland é primeiro), o que fortalece mais o argumento de Phil Jackson.
3. Ataque: Esta á a grande dependência da equipe. Rondo está cada vez mais à vontade em quadra e puxando muito bem os contra-ataques. Está sabendo o momento certo de controlar o jogo ou de entregar a bola para Pierce decidir as jogadas. O aproveitamento dos arremessos está num nível ótimo e os 100,8 PPJ (até 01/04) são suficientes para uma vitória. Nas derrotas, porém, o time marca 90,6 PPJ apenas.
VISÃO PESSIMISTA
1. Duelo contra rivais: Os Celtics não se deram muito bem contra os seus principais adversários: Cavs, Magic e Lakers. Perdeu os dois jogos para LA, marcando 96 PPJ; duas vitórias e duas derrotas contra Orlando, marcando 89,5 PPJ e contra Cleveland ganhou duas vezes e perdeu uma (falta um jogo, dia 12/04 na Q Arena), marcando 92,7 PPJ.
2. Banco: Este questão vem desde o inicio da temporada: Será que o time vai mesmo sentir afalta de PJ Brown, Sam Cassell e James Posey? Sim, sentiu, sente e vai sentir principalmente nos playoffs. Stephon Marbury não “apareceu” ainda em Boston; Glen Davis é muito inconstante... Todo o banco, aliás, é improdutivo. Por exemplo: Na derrota em casa para os Spurs no dia 8 de fevereiro, nenhum jogador vindo da reserva marcou mais do que oito pontos, o que fez Gregg Poppovich, técnico do San Antonio dizer: “Eles (Celtics) não são mais versáteis como eram. A margem de erro para eles diminuiu o que quer dizer que os titulares terão que ser mais perfeitos”.
3. Contusão de Kevin Garnett: Ele machucou o joelho direito dia 19 de Fevereiro no jogo contra o Utah Jazz. Nesta última terça-feira (31/03) ele voltou aos treinos, mas Doc Rivers optou por deixá-lo de fora dos próximos quatro jogos, todos em casa, contra CHA, ATL, NJ e MIA. Sua volta deve acontecer no jogo contra os Cavs. A um consenso na comissão em poupar “Big Ticket” para os playoffs, já que vai ser difícil alcançar o Cleveland no topo do Leste. Resta saber o quão saudável Garnett estará para os jogos decisivos da pós-temporada.
Deve se ressaltar que, apesar deste final “fraco” do Boston Celtics, o time teve o melhor inicio de temporada de toda a história da NBA: 27v e 2d. Talvez seja melhor para Doc trabalhar com o time nesta situação, sem ter o rótulo “favorito” estampado na sua equipe e pegando o exemplo dos Lakers de 2001-02, o último bi-campeão da associação.
© 1 Jesse D. Garrabrant / Getty Images
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