Já classificado para a pós-temporada e prestes a alcançar o título da divisão Oeste da Liga Nacional (LN) – que deve acontecer no início desta semana – o Los Angeles Dodgers tem (quase) tudo para se dar bem em Outubro menos o mais importante: arremessadores. Não que eles não sejam de qualidade, mas estão passando por uma má fase desde a parada para o Jogo das Estrelas.
Em meio a tantos fatores, o mais importante nos playoffs é uma rotação consistente. Por mais que a equipe tenha o melhor ERA da LN (3.41 até 27/09), há muitas questões a serem resolvidas seja no bullpen ou entre os titulares. Exemplo: o bullpen tem 43 defesas de resultados (36 dessas do closer Jonathan Broxton), porém tem 25 defesas de vitórias desperdiçadas (segundo pior da LN).
Esta preocupação aumenta um pouco ao perceber que os arremessadores titulares não têm características para jogar até a sétima, oitava entrada. Como eles saem um pouco antes, o trabalho do bullpen cresce em responsabilidade. A aquisição de George Sherrill melhorou sensivelmente a capacidade do bullpen em segurar as vitórias quando entram em campo.
A diretoria dos Dodgers não parou por aí. Depois do fechamento da janela de transferências, o clube contratou Vicente Padilla (dispensado do Texas Rangers) e Jon Garland (ex-Arizona Diamondbacks) para reforçar a rotação de arremessadores que tinha perdido Hiroki Kuroda e Clayton Kershaw para o departamento médico. Neste meio tempo, a equipe sofreu com as más atuações do seu principal arremessador: Chad Billingsley (foto abaixo).
Até a metade da temporada, Chad era o melhor arremessador da LN com 9v e 3d e um ERA de 2.72. Desde então são 3v e 6d com os últimos dois jogos “sem decisão” – LAD perdeu ambos. Antes da pós-temporada chegar ele irá jogar contra o San Diego Padres amanhã (29/09) e terá o descanso ideal de cinco dias para ter condições de atuar na primeira partida dos playoffs. O que ninguém pode afirmar o certo, porque nem mesmo a comissão técnica da equipe não sabe como será a rotação de arremessadores.
A projeção apontava para Randy Wolf ser o titular no jogo um, mas ele vai encerrar a temporada na sexta (03/10) contra o Colorado Rockies e não teria o descanso normal para encarar a primeira partida dos playoffs. Se há incertezas acerca de quem será o primeiro titular, quanto mais em relação ao segundo, o terceiro...
A projeção é que Wolf e Billingsley fiquem com a primeira e a segunda partida – a responsabilidade da comissão técnica será em escolher a ordem do jogo de cada um. Kuroda e Kershaw já estão recuperados e vão disputar a terceira e quarta vaga; com a tendência do japonês estar no terceiro jogo. No início da temporada, Kershaw era a opção natural para o jogo dois, entretanto Joe Torre, treinador, não deve apostar tão alto no garoto de 21 anos contra os potentes adversários que os Dodgers poderão enfrentar.
É certo que Los Angeles não pegue o Colorado Rockies (caso o time se classifique na repescagem, pois, mesmo os Dodgers sendo primeiro da LN, não pode jogar contra uma equipe da mesma divisão). Resta então o Saint Louis Cardinals e o Philadelphia Phillies. Nesta semana final da temporada regular os Dodgers vão lutar para conseguir o melhor aproveitamento na LN e ter a vantagem do mando de campo em todos os playoffs da liga – 48v e 30d até 27/09 no Dodgers Stadium.
Colocando os Cardinals e Phillies dentro da perspectiva de um possível confronto, existe certo equilíbrio no ataque: PHI em 1º, LAD em 3º e STL em 7º na LN, categoria corridas marcadas. Os Dodgers têm uma estatística a seu favor que é o saldo de corridas (similar ao saldo de gols no futebol): +180, de longe, o melhor de toda a MLB. Agora, quando o assunto é arremessadores...
O favorecimento é claro tanto para Philadelphia quanto a Saint Louis. No caso dos Phillies, uma rotação com Cliff Lee, Cole Hamels, Joe Blanton e Pedro Martinez (sem contar J.A. Happ, provável novato da LN) é bastante sólida e difícil de igualar. Já a rotação do Cardinals tem um número impressionante contra Los Angeles nesta temporada – contando só Chris Carpenter, Adam Wainwright e Jole Piñeiro: combinados eles têm 38 entradas e apenas seis corridas contra os Dodgers com um ERA de 1.42.
Estes detalhes são fundamentais. A análise do beisebol se faz através de inúmeras estatísticas, porém quando se fala sobre playoffs duas coisas importam: quem são os dois principais arremessadores e quem é o closer. Mesmo com as suas cinco defesas desperdiçadas neste campeonato, Broxton é um closer confiável. O ponto de interrogação que marca os Dodgers está sobre os arremessadores titulares. Os tais nº1 e nº2 não estão definidos nem na mente de Joe Torre que, na sua 14ª pós-temporada seguida, deve saber como resolver esta dúvida e colocar o seu elenco pronto para mais uma campanha rumo ao título...
...em modo [ligado].
© 1 e 3 Getty Images
© 2 Lisa Blumenfeld / Getty Images
Em meio a tantos fatores, o mais importante nos playoffs é uma rotação consistente. Por mais que a equipe tenha o melhor ERA da LN (3.41 até 27/09), há muitas questões a serem resolvidas seja no bullpen ou entre os titulares. Exemplo: o bullpen tem 43 defesas de resultados (36 dessas do closer Jonathan Broxton), porém tem 25 defesas de vitórias desperdiçadas (segundo pior da LN).
Esta preocupação aumenta um pouco ao perceber que os arremessadores titulares não têm características para jogar até a sétima, oitava entrada. Como eles saem um pouco antes, o trabalho do bullpen cresce em responsabilidade. A aquisição de George Sherrill melhorou sensivelmente a capacidade do bullpen em segurar as vitórias quando entram em campo.
A diretoria dos Dodgers não parou por aí. Depois do fechamento da janela de transferências, o clube contratou Vicente Padilla (dispensado do Texas Rangers) e Jon Garland (ex-Arizona Diamondbacks) para reforçar a rotação de arremessadores que tinha perdido Hiroki Kuroda e Clayton Kershaw para o departamento médico. Neste meio tempo, a equipe sofreu com as más atuações do seu principal arremessador: Chad Billingsley (foto abaixo).
Até a metade da temporada, Chad era o melhor arremessador da LN com 9v e 3d e um ERA de 2.72. Desde então são 3v e 6d com os últimos dois jogos “sem decisão” – LAD perdeu ambos. Antes da pós-temporada chegar ele irá jogar contra o San Diego Padres amanhã (29/09) e terá o descanso ideal de cinco dias para ter condições de atuar na primeira partida dos playoffs. O que ninguém pode afirmar o certo, porque nem mesmo a comissão técnica da equipe não sabe como será a rotação de arremessadores.
A projeção apontava para Randy Wolf ser o titular no jogo um, mas ele vai encerrar a temporada na sexta (03/10) contra o Colorado Rockies e não teria o descanso normal para encarar a primeira partida dos playoffs. Se há incertezas acerca de quem será o primeiro titular, quanto mais em relação ao segundo, o terceiro...
A projeção é que Wolf e Billingsley fiquem com a primeira e a segunda partida – a responsabilidade da comissão técnica será em escolher a ordem do jogo de cada um. Kuroda e Kershaw já estão recuperados e vão disputar a terceira e quarta vaga; com a tendência do japonês estar no terceiro jogo. No início da temporada, Kershaw era a opção natural para o jogo dois, entretanto Joe Torre, treinador, não deve apostar tão alto no garoto de 21 anos contra os potentes adversários que os Dodgers poderão enfrentar.
É certo que Los Angeles não pegue o Colorado Rockies (caso o time se classifique na repescagem, pois, mesmo os Dodgers sendo primeiro da LN, não pode jogar contra uma equipe da mesma divisão). Resta então o Saint Louis Cardinals e o Philadelphia Phillies. Nesta semana final da temporada regular os Dodgers vão lutar para conseguir o melhor aproveitamento na LN e ter a vantagem do mando de campo em todos os playoffs da liga – 48v e 30d até 27/09 no Dodgers Stadium.
Colocando os Cardinals e Phillies dentro da perspectiva de um possível confronto, existe certo equilíbrio no ataque: PHI em 1º, LAD em 3º e STL em 7º na LN, categoria corridas marcadas. Os Dodgers têm uma estatística a seu favor que é o saldo de corridas (similar ao saldo de gols no futebol): +180, de longe, o melhor de toda a MLB. Agora, quando o assunto é arremessadores...
O favorecimento é claro tanto para Philadelphia quanto a Saint Louis. No caso dos Phillies, uma rotação com Cliff Lee, Cole Hamels, Joe Blanton e Pedro Martinez (sem contar J.A. Happ, provável novato da LN) é bastante sólida e difícil de igualar. Já a rotação do Cardinals tem um número impressionante contra Los Angeles nesta temporada – contando só Chris Carpenter, Adam Wainwright e Jole Piñeiro: combinados eles têm 38 entradas e apenas seis corridas contra os Dodgers com um ERA de 1.42.
Estes detalhes são fundamentais. A análise do beisebol se faz através de inúmeras estatísticas, porém quando se fala sobre playoffs duas coisas importam: quem são os dois principais arremessadores e quem é o closer. Mesmo com as suas cinco defesas desperdiçadas neste campeonato, Broxton é um closer confiável. O ponto de interrogação que marca os Dodgers está sobre os arremessadores titulares. Os tais nº1 e nº2 não estão definidos nem na mente de Joe Torre que, na sua 14ª pós-temporada seguida, deve saber como resolver esta dúvida e colocar o seu elenco pronto para mais uma campanha rumo ao título...
...em modo [ligado].
(GL)
© 1 e 3 Getty Images
© 2 Lisa Blumenfeld / Getty Images
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