Os atuais comentários que sondam o mundo da NBA discutem se a temporada 2010-11 é a melhor da história. Este caminho leva ao medonho território da comparação: E na época de fulano de tal? E naquele tempo do...?
Em 63 anos, grandes atletas pisaram nas quadras da associação, responsáveis por popularizar e desenvolver o jogo. É inegável, contudo, determinar que um único jogador definiu a total excelência em si, dividindo em eras o tempo: antes de Jordan e depois de Jordan.
Michael Jordan! Suas conquistas e realizações são assunto para outra conversa, mas se faz pertinente notar que sua representatividade criou uma marca e uma enorme responsabilidade sobre aqueles que o sucederiam. Quem será o “novo” Jordan? Quais jogadores vão carregar a NBA após sua aposentadoria?
Claro que o nível caiu um pouco quando os principais nomes da liga – com exceção de Kobe Bryant e Shaquille O´Neal, líderes dos Lakers tricampeão no começo da década passada – eram Allen Iverson, Tracy McGrady, Vince Carter, Chris Webber, Stephon Marbury, Steve Francis... Por mais que os fãs do basquete admirassem o talento destes (e de outros jogadores não citados), eles não atraiam atenção do público em geral.
Com um pulo de dez anos é possível observar como que as principais estrelas da associação trilharam a rota que trouxe até o presente. Hoje a elite da NBA tem atletas que passaram pela depressão pós-Jordan e alguns que chegaram na crista da onda. O Grandes Ligas faz uma honrosa menção a 14 profissionais que colocam a NBA num singular momento histórico e construíram uma carreira alicerçada em conquistas, talento acima da média e desbravamento.
Um brinde!
Tony Parker – armador do San Antonio Spurs: O francês não se importa quando não é mencionado nas listas de melhores armadores da NBA. Está certo, pois muitos dos que são lembrados não tem os três anéis de campeão que ele possui. Quando novato (2001-02), foi titular em 72 jogos e já na segunda temporada foi campeão. Em 2007 ganhou o troféu de MVP das Finais. Na temporada 2010-11 tem posto os melhores números da carreira em assistências: 7.1 em média por jogo.
Dwyane Wade – armador do Miami Heat: Ele não se vangloria por isto, mas analistas e torcedores falam sem precipitação: Wade ganhou um título antes de Carmelo e LeBron, ambos escolhidos na frente dele no draft de 2003 – foi o MVP das finais em 2006.
LeBron James – ala do Miami Heat: Ao sair do Cleveland Cavaliers, o atual bi-MVP da associação tornou-se mais polarizador. Ele ingressou na NBA com uma expectativa altíssima e, na medida do possível, administrou o alvoroço. Em 2010 sua imagem foi afetada por uma péssima “decisão” de fazer um especial de TV para anunciar em qual time jogaria nesta temporada. A repercussão atingiu níveis extraordinários, induzindo a revista TIME a colocá-lo na disputa do título “A Pessoa do Ano”. Completa 26 anos de idade no próximo dia 30.
Shaquille O´Neal – pivô do Boston Celtics: O sucesso do “The Diesel” é uma mistura do carisma fora das quadras com um jogo dominante dentro delas. Sua carreira o elevou ao status de ser comparado aos grandes pivôs da história da NBA. Tem quatro títulos, sendo que em três deles foi o MVP das Finais (2000, 2001 e 2002).
Kevin Durant – ala do Oklahoma City Thunder: Na temporada passada, com média de 28.1 pontos por jogo, ele foi o cestinha da NBA, o mais novo jogador da história a conseguir ser o líder em pontos ao final de um campeonato – também esteve presente no quinteto ideal da associação. Graças ao seu estilo de jogo empolgante e eficiente, o Thunder é considerado um dos melhores times da Conferência Oeste.
Kobe Bryant – armador do Los Angeles Lakers: Tem dois MVP de Finais (2009 e 2010) e tantos outros prêmios e feitos, mas um é especial e pode ser considerado o maior jogo individual na história da NBA. Seus 81 pontos contra o Toronto Raptors no dia 22 de Janeiro de 2006 está apenas atrás dos 100 pontos marcados por Wilt Chamberlain em 1962. Comparações a parte, este jogo de Kobe foi estupendo por dois aspectos: os Lakers começaram o segundo tempo perdendo de 71 a 53 e ele marcou 55 pontos no período final. Um vídeo para relembrar.
Derrick Rose – armador do Chicago Bulls: Ele é um dos raros jogadores escolhidos na primeira escolha do draft (2008) que ganhou o prêmio de novato do ano. Na sua temporada de estreia levou os Bulls aos playoffs e em seu primeiro jogo apresentou um número impressionante: 36 pontos – igualou a marca de Kareem Abdul-Jabbar como o novato que mais marcou pontos numa estreia de playoffs. Sua camisa está entre as cinco mais vendidas da NBA.
Chris Paul – armador do New Orleans Hornets: Foi o novato do ano em 2006 e participou de três Jogo das Estrelas. É o atual líder da NBA em roubos de bola e este fundamento coloca seu nome nos anais da associação: maior quantidade de jogos seguidos com pelo menos um roubo (103); maior número de jogos em uma temporada com pelo menos um roubo (80); único jogador da história que liderou a liga em assistências e em roubos por duas temporadas seguidas (2007-08, 2008-09).
Carmelo Anthony – ala do Denver Nuggets: Pare pra analisar: ele compete na associação há sete temporadas e nunca ficou de fora dos playoffs... No ano de novato ele elevou o jogo de Denver de forma surpreendente, ajudando o time a melhorar em 19 vitórias numa comparação com a temporada anterior. No ano passado disputou as finais da Conferência Oeste e perdeu para o Los Angeles Lakers.
Rajon Rondo – armador do Boston Celtics: Em sua segunda temporada na NBA, foi titular em 77 jogos e campeão junto com os Celtics. O alviverde de Boston é conhecido pelo trio Pierce-Allen-Garnett, porém as atuações majestosas de Rondo fazem o trio virar um quarteto. No atual campeonato, Rondo teve performances memoráveis nas primeiras partidas. Contra os Knicks, terceiro jogo, ele anotou 24 assistências e formou um triplo-duplo (empatado com Isaiah Thomas por conseguir ao menos 24 assistências num triplo-duplo). Em 20 jogos nesta temporada, somente em 3 ele anotou menos que 10 assistências (9, 7 e 8).
Deron Williams – armador do Utah Jazz: John Stockton é o principal nome da franquia Jazz quando o assunto é armação de jogadas. Porém Williams vem ganhando seu espaço levando o clube a lugares só antes liderado pelo lendário armador. No seu segundo ano na NBA, Deron liderou o Jazz no melhor começo de campeonato na história da franquia (12v -1d). Na mesma temporada (2007-08) o Jazz chegou às finais de Conferência pela primeira vez desde a saída de Stockton. No campeonato seguinte, Williams anotou 212 assistências no mês de Março (2008), maior marca da história em um único mês, ultrapassando Stockton e seu recorde registrado em 1992. Williams é o único jogador da NBA a conseguir mais de 20 pontos e mais de 10 assistências em cinco jogos seguidos de playoffs numa mesma série (em 2010 contra o Denver Nuggets).
Kevin Garnett – ala do Boston Celtics: Na maior parte de sua careira esteve cercado de jogadores do naipe de Wally Szczerbiak, Terrell Brandon, Latrell Sprewell, Rasho Nesterovic, Anthony Peeler... mesmo assim sempre esteve presente nos playoffs com os Timberwolves – chegou às finais de Conferência em 2004. Na cidade de Boston conquistou um título e há espaço para mais outro. Único jogador na história da NBA a ter média – maior ou igual – de 20 pontos, 10 rebotes e 4 assistência em nove temporadas seguidas.
Tim Duncan – pivô do San Antonio Spurs: Não existem muitos pôsteres do camisa 21 por aí, mas pelos triunfos conquistados merecia muito mais louvor. Tem quatro títulos da NBA e em três deles ganhou o troféu de MVP das Finais. Após 11 jogos nesta temporada, ele tornou-se o maior cestinha da história dos Spurs, assim como o jogador que mais atuou pela franquia.
Dwight Howard – pivô do Orlando Magic: Pensaram que ele faria da NBA um púlpito para pregar valores bíblicos; Howard não deixou de ser cristão e nunca teve a pretensão de agir conforme diziam. Depois de seis temporadas na associação, sua alegria e irreverência são características mais fortes e que são lembradas pelos fãs. Em quadra é conhecido pelo forte jogo defensivo – foi o primeiro jogador da história a terminar líder em rebotes e tocos por duas temporadas consecutivas. Está numa sequência de cinco temporadas seguidas como líder em rebotes, um recorde na NBA passando Wilt Chamberlain (que teve quatro).
Em 63 anos, grandes atletas pisaram nas quadras da associação, responsáveis por popularizar e desenvolver o jogo. É inegável, contudo, determinar que um único jogador definiu a total excelência em si, dividindo em eras o tempo: antes de Jordan e depois de Jordan.
Michael Jordan! Suas conquistas e realizações são assunto para outra conversa, mas se faz pertinente notar que sua representatividade criou uma marca e uma enorme responsabilidade sobre aqueles que o sucederiam. Quem será o “novo” Jordan? Quais jogadores vão carregar a NBA após sua aposentadoria?
Claro que o nível caiu um pouco quando os principais nomes da liga – com exceção de Kobe Bryant e Shaquille O´Neal, líderes dos Lakers tricampeão no começo da década passada – eram Allen Iverson, Tracy McGrady, Vince Carter, Chris Webber, Stephon Marbury, Steve Francis... Por mais que os fãs do basquete admirassem o talento destes (e de outros jogadores não citados), eles não atraiam atenção do público em geral.
Com um pulo de dez anos é possível observar como que as principais estrelas da associação trilharam a rota que trouxe até o presente. Hoje a elite da NBA tem atletas que passaram pela depressão pós-Jordan e alguns que chegaram na crista da onda. O Grandes Ligas faz uma honrosa menção a 14 profissionais que colocam a NBA num singular momento histórico e construíram uma carreira alicerçada em conquistas, talento acima da média e desbravamento.
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Tony Parker – armador do San Antonio Spurs: O francês não se importa quando não é mencionado nas listas de melhores armadores da NBA. Está certo, pois muitos dos que são lembrados não tem os três anéis de campeão que ele possui. Quando novato (2001-02), foi titular em 72 jogos e já na segunda temporada foi campeão. Em 2007 ganhou o troféu de MVP das Finais. Na temporada 2010-11 tem posto os melhores números da carreira em assistências: 7.1 em média por jogo.
Dwyane Wade – armador do Miami Heat: Ele não se vangloria por isto, mas analistas e torcedores falam sem precipitação: Wade ganhou um título antes de Carmelo e LeBron, ambos escolhidos na frente dele no draft de 2003 – foi o MVP das finais em 2006.
LeBron James – ala do Miami Heat: Ao sair do Cleveland Cavaliers, o atual bi-MVP da associação tornou-se mais polarizador. Ele ingressou na NBA com uma expectativa altíssima e, na medida do possível, administrou o alvoroço. Em 2010 sua imagem foi afetada por uma péssima “decisão” de fazer um especial de TV para anunciar em qual time jogaria nesta temporada. A repercussão atingiu níveis extraordinários, induzindo a revista TIME a colocá-lo na disputa do título “A Pessoa do Ano”. Completa 26 anos de idade no próximo dia 30.
Shaquille O´Neal – pivô do Boston Celtics: O sucesso do “The Diesel” é uma mistura do carisma fora das quadras com um jogo dominante dentro delas. Sua carreira o elevou ao status de ser comparado aos grandes pivôs da história da NBA. Tem quatro títulos, sendo que em três deles foi o MVP das Finais (2000, 2001 e 2002).
Kevin Durant – ala do Oklahoma City Thunder: Na temporada passada, com média de 28.1 pontos por jogo, ele foi o cestinha da NBA, o mais novo jogador da história a conseguir ser o líder em pontos ao final de um campeonato – também esteve presente no quinteto ideal da associação. Graças ao seu estilo de jogo empolgante e eficiente, o Thunder é considerado um dos melhores times da Conferência Oeste.
Kobe Bryant – armador do Los Angeles Lakers: Tem dois MVP de Finais (2009 e 2010) e tantos outros prêmios e feitos, mas um é especial e pode ser considerado o maior jogo individual na história da NBA. Seus 81 pontos contra o Toronto Raptors no dia 22 de Janeiro de 2006 está apenas atrás dos 100 pontos marcados por Wilt Chamberlain em 1962. Comparações a parte, este jogo de Kobe foi estupendo por dois aspectos: os Lakers começaram o segundo tempo perdendo de 71 a 53 e ele marcou 55 pontos no período final. Um vídeo para relembrar.
Derrick Rose – armador do Chicago Bulls: Ele é um dos raros jogadores escolhidos na primeira escolha do draft (2008) que ganhou o prêmio de novato do ano. Na sua temporada de estreia levou os Bulls aos playoffs e em seu primeiro jogo apresentou um número impressionante: 36 pontos – igualou a marca de Kareem Abdul-Jabbar como o novato que mais marcou pontos numa estreia de playoffs. Sua camisa está entre as cinco mais vendidas da NBA.
Chris Paul – armador do New Orleans Hornets: Foi o novato do ano em 2006 e participou de três Jogo das Estrelas. É o atual líder da NBA em roubos de bola e este fundamento coloca seu nome nos anais da associação: maior quantidade de jogos seguidos com pelo menos um roubo (103); maior número de jogos em uma temporada com pelo menos um roubo (80); único jogador da história que liderou a liga em assistências e em roubos por duas temporadas seguidas (2007-08, 2008-09).
Carmelo Anthony – ala do Denver Nuggets: Pare pra analisar: ele compete na associação há sete temporadas e nunca ficou de fora dos playoffs... No ano de novato ele elevou o jogo de Denver de forma surpreendente, ajudando o time a melhorar em 19 vitórias numa comparação com a temporada anterior. No ano passado disputou as finais da Conferência Oeste e perdeu para o Los Angeles Lakers.
Rajon Rondo – armador do Boston Celtics: Em sua segunda temporada na NBA, foi titular em 77 jogos e campeão junto com os Celtics. O alviverde de Boston é conhecido pelo trio Pierce-Allen-Garnett, porém as atuações majestosas de Rondo fazem o trio virar um quarteto. No atual campeonato, Rondo teve performances memoráveis nas primeiras partidas. Contra os Knicks, terceiro jogo, ele anotou 24 assistências e formou um triplo-duplo (empatado com Isaiah Thomas por conseguir ao menos 24 assistências num triplo-duplo). Em 20 jogos nesta temporada, somente em 3 ele anotou menos que 10 assistências (9, 7 e 8).
Deron Williams – armador do Utah Jazz: John Stockton é o principal nome da franquia Jazz quando o assunto é armação de jogadas. Porém Williams vem ganhando seu espaço levando o clube a lugares só antes liderado pelo lendário armador. No seu segundo ano na NBA, Deron liderou o Jazz no melhor começo de campeonato na história da franquia (12v -1d). Na mesma temporada (2007-08) o Jazz chegou às finais de Conferência pela primeira vez desde a saída de Stockton. No campeonato seguinte, Williams anotou 212 assistências no mês de Março (2008), maior marca da história em um único mês, ultrapassando Stockton e seu recorde registrado em 1992. Williams é o único jogador da NBA a conseguir mais de 20 pontos e mais de 10 assistências em cinco jogos seguidos de playoffs numa mesma série (em 2010 contra o Denver Nuggets).
Kevin Garnett – ala do Boston Celtics: Na maior parte de sua careira esteve cercado de jogadores do naipe de Wally Szczerbiak, Terrell Brandon, Latrell Sprewell, Rasho Nesterovic, Anthony Peeler... mesmo assim sempre esteve presente nos playoffs com os Timberwolves – chegou às finais de Conferência em 2004. Na cidade de Boston conquistou um título e há espaço para mais outro. Único jogador na história da NBA a ter média – maior ou igual – de 20 pontos, 10 rebotes e 4 assistência em nove temporadas seguidas.
Tim Duncan – pivô do San Antonio Spurs: Não existem muitos pôsteres do camisa 21 por aí, mas pelos triunfos conquistados merecia muito mais louvor. Tem quatro títulos da NBA e em três deles ganhou o troféu de MVP das Finais. Após 11 jogos nesta temporada, ele tornou-se o maior cestinha da história dos Spurs, assim como o jogador que mais atuou pela franquia.
Dwight Howard – pivô do Orlando Magic: Pensaram que ele faria da NBA um púlpito para pregar valores bíblicos; Howard não deixou de ser cristão e nunca teve a pretensão de agir conforme diziam. Depois de seis temporadas na associação, sua alegria e irreverência são características mais fortes e que são lembradas pelos fãs. Em quadra é conhecido pelo forte jogo defensivo – foi o primeiro jogador da história a terminar líder em rebotes e tocos por duas temporadas consecutivas. Está numa sequência de cinco temporadas seguidas como líder em rebotes, um recorde na NBA passando Wilt Chamberlain (que teve quatro).
(GL)
Escrito por João da Paz
Escrito por João da Paz
Um comentário:
Esse post evidencia uma coisa, você precisa fazer um post sobre o Timmy. :-)
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