O dia das recordações. Assim ficará marcado 4 de Maio de 2009 na vida de LeBron James, data que o jogador do Cleveland Cavaliers recebeu o prêmio de MVP (melhor jogador) da temporada 2008-09 da NBA. Antes de ir para a premiação, LeBron refez a rota que o levou ao estrelato; do menino de 16 anos (foto à esq.) para o grande destaque hoje da associação (foto à dir.).
Ele fez questão de ir até Akron, cidade vizinha de Cleveland (estado de Ohio) e visitar a escola que o colocou em evidência no basquete: St. Vincet – St. Mary (STVM). Lá, LeBron desenvolveu o seu jogo de tal maneira que muitos especialistas diziam que ele poderia entrar no draft 2002 da NBA aos 16 anos. Optou por não desafiar as regras da NBA, que permitia só jogadores acima de 18 anos para jogar na liga, e completou os quatro anos do ensino médio (2000-2003), ganhando todos os títulos possíveis, e fazendo a cidade de Akron e a escola católica famosas.
A popularidade de LeBron James era enorme. Em seu último ano na STVM, os ingressos para assistir um jogo da equipe de basquete chegavam aos 120 dólares. Nomes como Shaquille O´Neal e Michael Jordan iam assistir jogos do garoto. As finais do torneio estadual de Ohio de 2002 foram transmitidas pela ESPN2 e através do pay-per-view (nos EUA). Este sucesso já era uma prévia do que viria pela frente em sua carreira.
O adolescente ainda tinha que lidar com o assédio na cidade, típico de uma celebridade.
Certa vez, LeBron estava num restaurante em Akron e a garçonete chegou até ele perguntando: “É pra você que eu tenho que pedir um autógrafo?” James respondeu “Talvez... Acho que sim. Mas pra quem é?” A moça então deleta os “tietes” “Para os caras da cozinha...” E LeBron assinou um papel que iria para pessoas com o dobro da sua idade, algo que se tornaria bastante normal.
A chegada à NBA (foto à esq.) não poderia ter sido melhor: Cleveland. Jogar para o time local, que precisava de uma renovação, foi um alento para os fãs e para Gordon Gund, então dono da franquia, que comprou o clube por U$ 20 milhões em 1983 e vendeu para Dan Gilbert em 2005 por U$ 375 milhões. Conclusão do super lucro: Efeito LeBron. Assim que chegou nos Cavaliers, James não só transformou o time, mas colocou Cleveland de volta no mapa esportivo, se tornando uma marca particular do estado de Ohio. “Este é o lugar onde todos os meus sonhos se tornaram reais. Na verdade, não há melhor lugar” disse ele na entrevista coletiva da premiação.
Existe esta clara dependência entre LeBron James e os Cavaliers. Cleveland não chegaria ao nível da elite do basquete atual sem LeBron, que não conseguiria ao prêmio de MVP sozinho. Apesar de que LeBron se esforçou muito individualmente, desde a infância, para chegar neste status.
“Muitos caras sabem jogar basquete. Mas muitos não entendem o jogo com um todo, sabe? Eles podem ser os cestinhas, porém eu vejo o jogo diferente, vejo as coisas antes de acontecerem... Sabe aquele jogador que faz o time todo melhor? Isto é algo que eu aprendi assistindo (Michael) Jordan” dizia LeBron James nos tempos de escola. Sempre com a mentalidade de evolução contínua do seu jogo e da sua equipe.
Exemplo de “evolução contínua do seu jogo”: de acordo com o NBA.com, LeBron James, na temporada passada, teve um aproveitamento de 37,1% nos arremessos de média distância (cabeça do garrafão e laterais). Na inter-temporada ele treinou este arremesso especifico por três horas diárias. Resultado: aproveitamento de 43,8% neste campeonato.
Exemplo de “evolução continua... da sua equipe”: tópico bastante interessante. LeBron tinha problemas de visão, que veio dos tempos de garoto até 2008. “Na escola eu sentava na primeira fila. Não enxergava direito um palmo a minha frente”. O curioso é que ele nunca usou óculos, mas fez cirurgias oculares nos últimos seis anos. No ano passado ele se submeteu a LASIK, uma das técnicas usadas (a laser) para corrigir definitivamente os problemas do olho. “Agora eu posso dizer como são as coisas a minha frente (risos). Definitivamente melhorei meu desempenho em quadra, principalmente em relação a armação e as assistências” disse à Sports Illustraded.
Não se engane, mesmo sendo um puro cestinha, LeBron gosta de passar a bola. Em 2003, entrevistado pelo USA Today ele respondeu assim a pergunta “Qual jogador da NBA que lembra o seu estilo de jogo?”. “Penny Hardaway no auge. Ele tem a capacidade de enxergar a quadra toda e ainda pode marcar. Ele é um dos meus jogadores favoritos”.
Hoje LeBron é o favorito de muita gente. Os torcedores o adoram, os técnicos e jogadores o admiram, assim com as empresas ($); ele tem contratos com a Nike, Sprite, Glacéau (bebida energética) e Bubblicious (chiclete conhecido no Brasil por “Babalu”). LeBron é uma das personalidades esportivas mais forte fora das quadras. Mês passado (Abril) ele foi capa da Vogue junto com a Gisele Bündchen (foto à esq.), sendo o primeiro homem negro na capa da conceituada revista de moda e apenas o terceiro homem a aparecer na capa da Vogue, depois de Richard Gere e George Clooney. A reportagem em questão fala sobre o corpo perfeito...
Perfeito... Parece que esta jornada de LeBron James é perfeita. Ou um sonho. Com a palavra LeBron:
“Eu tenho 24 anos e recebi este prêmio (MVP). Nunca pensei que chegaria aqui tão rápido. Nunca sonhei em ser MVP, mas se eu disser que não estou gostando deste momento, eu estaria mentindo. A certeza é que trabalho duro e dedicação são recompensados e que sonhos, de fato, se tornam realidade”.
Ele fez questão de ir até Akron, cidade vizinha de Cleveland (estado de Ohio) e visitar a escola que o colocou em evidência no basquete: St. Vincet – St. Mary (STVM). Lá, LeBron desenvolveu o seu jogo de tal maneira que muitos especialistas diziam que ele poderia entrar no draft 2002 da NBA aos 16 anos. Optou por não desafiar as regras da NBA, que permitia só jogadores acima de 18 anos para jogar na liga, e completou os quatro anos do ensino médio (2000-2003), ganhando todos os títulos possíveis, e fazendo a cidade de Akron e a escola católica famosas.
A popularidade de LeBron James era enorme. Em seu último ano na STVM, os ingressos para assistir um jogo da equipe de basquete chegavam aos 120 dólares. Nomes como Shaquille O´Neal e Michael Jordan iam assistir jogos do garoto. As finais do torneio estadual de Ohio de 2002 foram transmitidas pela ESPN2 e através do pay-per-view (nos EUA). Este sucesso já era uma prévia do que viria pela frente em sua carreira.
O adolescente ainda tinha que lidar com o assédio na cidade, típico de uma celebridade.
Certa vez, LeBron estava num restaurante em Akron e a garçonete chegou até ele perguntando: “É pra você que eu tenho que pedir um autógrafo?” James respondeu “Talvez... Acho que sim. Mas pra quem é?” A moça então deleta os “tietes” “Para os caras da cozinha...” E LeBron assinou um papel que iria para pessoas com o dobro da sua idade, algo que se tornaria bastante normal.
A chegada à NBA (foto à esq.) não poderia ter sido melhor: Cleveland. Jogar para o time local, que precisava de uma renovação, foi um alento para os fãs e para Gordon Gund, então dono da franquia, que comprou o clube por U$ 20 milhões em 1983 e vendeu para Dan Gilbert em 2005 por U$ 375 milhões. Conclusão do super lucro: Efeito LeBron. Assim que chegou nos Cavaliers, James não só transformou o time, mas colocou Cleveland de volta no mapa esportivo, se tornando uma marca particular do estado de Ohio. “Este é o lugar onde todos os meus sonhos se tornaram reais. Na verdade, não há melhor lugar” disse ele na entrevista coletiva da premiação.
Existe esta clara dependência entre LeBron James e os Cavaliers. Cleveland não chegaria ao nível da elite do basquete atual sem LeBron, que não conseguiria ao prêmio de MVP sozinho. Apesar de que LeBron se esforçou muito individualmente, desde a infância, para chegar neste status.
“Muitos caras sabem jogar basquete. Mas muitos não entendem o jogo com um todo, sabe? Eles podem ser os cestinhas, porém eu vejo o jogo diferente, vejo as coisas antes de acontecerem... Sabe aquele jogador que faz o time todo melhor? Isto é algo que eu aprendi assistindo (Michael) Jordan” dizia LeBron James nos tempos de escola. Sempre com a mentalidade de evolução contínua do seu jogo e da sua equipe.
Exemplo de “evolução contínua do seu jogo”: de acordo com o NBA.com, LeBron James, na temporada passada, teve um aproveitamento de 37,1% nos arremessos de média distância (cabeça do garrafão e laterais). Na inter-temporada ele treinou este arremesso especifico por três horas diárias. Resultado: aproveitamento de 43,8% neste campeonato.
Exemplo de “evolução continua... da sua equipe”: tópico bastante interessante. LeBron tinha problemas de visão, que veio dos tempos de garoto até 2008. “Na escola eu sentava na primeira fila. Não enxergava direito um palmo a minha frente”. O curioso é que ele nunca usou óculos, mas fez cirurgias oculares nos últimos seis anos. No ano passado ele se submeteu a LASIK, uma das técnicas usadas (a laser) para corrigir definitivamente os problemas do olho. “Agora eu posso dizer como são as coisas a minha frente (risos). Definitivamente melhorei meu desempenho em quadra, principalmente em relação a armação e as assistências” disse à Sports Illustraded.
Não se engane, mesmo sendo um puro cestinha, LeBron gosta de passar a bola. Em 2003, entrevistado pelo USA Today ele respondeu assim a pergunta “Qual jogador da NBA que lembra o seu estilo de jogo?”. “Penny Hardaway no auge. Ele tem a capacidade de enxergar a quadra toda e ainda pode marcar. Ele é um dos meus jogadores favoritos”.
Hoje LeBron é o favorito de muita gente. Os torcedores o adoram, os técnicos e jogadores o admiram, assim com as empresas ($); ele tem contratos com a Nike, Sprite, Glacéau (bebida energética) e Bubblicious (chiclete conhecido no Brasil por “Babalu”). LeBron é uma das personalidades esportivas mais forte fora das quadras. Mês passado (Abril) ele foi capa da Vogue junto com a Gisele Bündchen (foto à esq.), sendo o primeiro homem negro na capa da conceituada revista de moda e apenas o terceiro homem a aparecer na capa da Vogue, depois de Richard Gere e George Clooney. A reportagem em questão fala sobre o corpo perfeito...
Perfeito... Parece que esta jornada de LeBron James é perfeita. Ou um sonho. Com a palavra LeBron:
“Eu tenho 24 anos e recebi este prêmio (MVP). Nunca pensei que chegaria aqui tão rápido. Nunca sonhei em ser MVP, mas se eu disser que não estou gostando deste momento, eu estaria mentindo. A certeza é que trabalho duro e dedicação são recompensados e que sonhos, de fato, se tornam realidade”.
© 1 Atiba Jeferson / SLAM (Arquivo Pessoal)
© 2 ESPN
©3 Jesse D. Garrabant / Getty Images
© 4 Getty Images
2 comentários:
Lebron mereceu o ano passado já
Lebron "The King" para presidente!!!!!!!!!
otimo post
Pow meuh vei ficou muito massa
c demostra alto nível de conhecimento do assunto... Boa primão
abraço
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