Os números que o brasileiro Nenê, pivô do Denver Nuggets, conseguiu nesta temporada da NBA, somado com as impressionantes performances jogo a jogo, o credenciaram a levar o prêmio de Jogador com Maior Evolução deste campeonato. Não ganhou (Danny Granger, ala do Indiana Pacers foi o vencedor), recebeu poucos votos, mas mesmo assim ele não foi deixado para trás.
Seus companheiros, a comissão técnica dos Nuggets, jornalistas, torcedores, enfim, todos elogiaram a ótima temporada que Nenê fez, levando em consideração o que ele passou fora das quadras no ano passado recebendo o diagnóstico de câncer nos testículos. Passar pela doença foi uma vitória, conseguir os melhores números nos sete anos de carreira na associação, foi outra.
Nenê sempre foi esperançoso, talvez inspirado nos personagens do seu filme predileto: “Deixados para trás”; que tem como tema principal a espera por uma segunda chance. O momento que passava o brasileiro era muito bom para ser perdido assim, do nada... Quem chegou tão longe não desistiria tão fácil.
Vila São José, periferia de São Carlos (cidade do interior do estado de São Paulo). De lá surgiu para o mundo do basquete Maybner Hilário – que oficialmente virou Nenê em 2003. Conquistou o título brasileiro pelo Clube de Regatas Vasco da Gama em 2001 e se inscreveu para o draft da NBA no ano seguinte. Bastou uma temporada de treinamentos nos EUA (Chicago) para ele ser escolhido na primeira rodada (7ª posição) no draft de 2002 pelo New York Knicks; que o trocou com o Denver por Antonio McDyess.
O que ele mais queria conseguiu: estar no melhor basquete do mundo. Mas, e as outras coisas? Quer dizer, família, amigos, Brasil... “Foram muitos choros de baixo do chuveiro” diz Nenê sobre seu período de adaptação “Tinha 19 anos, estava morando em outro país sozinho... era difícil, mas eu precisava me concentrar no jogo”.
Fez isto muito bem. Na primeira temporada de NBA, Nenê foi eleito para o primeiro time de novatos, considerado o melhor pivô entre os jogadores no primeiro ano.
Logo no inicio da sua carreira na NBA, diversos acertos precisavam ser feitos dentro do seu estilo de jogo, algo bastante natural. Ao passar dos anos, Nenê foi mostrando sua evolução dentro de quadra e se firmando como um jogador de NBA. Mudanças que o ajudaram. Porém, algo não mudou nele desde sua chegada na associação: a atitude pró-ativa.
Para entender mais sobre isto, veja uma declaração dele sobre enfrentar Shaquille O´Neal, Tim Duncan, Kevin Garnett... “Eu sou profissional, eles também são profissionais. Eles vão querer ganhar de mim e eu vou querer ganhar deles. Então, dentro de quadra, pra mim eles é ‘um João’...”. Diferente né? Ao invés de dizer “Nossa! Sou fã destes caras” ou “É um sonho jogar contra eles” ele quis dizer “Vou entrar lá e fazer meu jogo, não importa qual seja o sobrenome deles”.
Esta atitude ele carrega durante toda sua carreira. Atitude de não “abaixar a cabeça” e encarar de frente as situações, sempre, claro, com respeito. Se isto o ajudou nas quadras, foi extremamente importante fora dela.
11 de Janeiro de 2008. Esta foi a data que o Denver Nuggets comunicou que Nenê deixaria o time por tempo indeterminado devido a problemas de saúde. Quatro dias depois um tumor nos testículos foi removido. Cirurgia foi a decisão correta, independente do que aconteceria depois. Para Nenê, tudo ocorreria bem. Para “O Esperançoso” tudo ocorreu bem.
Pode voltar às quadras e fazer o que mais gosta: jogar basquete. Graças ao seu esforço e habilidade, jogar um basquete de altíssimo nível. O brasileiro foi fundamental para a belíssima campanha na temporada regular do Denver Nuggets e está sendo fundamental nestes playoffs; foi o cestinha no jogo 1 nas semifinais do Oeste contra o Dallas (25 Pontos) e no jogo 2 da mesma série com 24 pontos.
A história “hollywodiana” de Nenê foi o argumento principal para que o atleta recebesse o prêmio de Jogador com Maior Evolução. Não aconteceu. Não tem problema algum. O prêmio maior é ele estar na NBA. Mais do que isto, jogando como titular numa das melhores equipes da associação. Mais ainda, se recuperar do jeito que ele conseguiu e transformar uma potencial tragédia em um verdadeiro sonho...
Em seu site oficial, assim que ficou sabendo do câncer, Nenê colocou um versículo bíblico (Hebreus 10.36): “Você precisa perseverar de modo que, quando tiver feito a vontade de DEUS, receba o que ELE prometeu”.
A fé de uma criança do Nenê o ajudou, e “O Esperançoso” venceu recebendo a vitória. De fato...
... ele não foi deixado para trás.
Seus companheiros, a comissão técnica dos Nuggets, jornalistas, torcedores, enfim, todos elogiaram a ótima temporada que Nenê fez, levando em consideração o que ele passou fora das quadras no ano passado recebendo o diagnóstico de câncer nos testículos. Passar pela doença foi uma vitória, conseguir os melhores números nos sete anos de carreira na associação, foi outra.
Nenê sempre foi esperançoso, talvez inspirado nos personagens do seu filme predileto: “Deixados para trás”; que tem como tema principal a espera por uma segunda chance. O momento que passava o brasileiro era muito bom para ser perdido assim, do nada... Quem chegou tão longe não desistiria tão fácil.
Vila São José, periferia de São Carlos (cidade do interior do estado de São Paulo). De lá surgiu para o mundo do basquete Maybner Hilário – que oficialmente virou Nenê em 2003. Conquistou o título brasileiro pelo Clube de Regatas Vasco da Gama em 2001 e se inscreveu para o draft da NBA no ano seguinte. Bastou uma temporada de treinamentos nos EUA (Chicago) para ele ser escolhido na primeira rodada (7ª posição) no draft de 2002 pelo New York Knicks; que o trocou com o Denver por Antonio McDyess.
O que ele mais queria conseguiu: estar no melhor basquete do mundo. Mas, e as outras coisas? Quer dizer, família, amigos, Brasil... “Foram muitos choros de baixo do chuveiro” diz Nenê sobre seu período de adaptação “Tinha 19 anos, estava morando em outro país sozinho... era difícil, mas eu precisava me concentrar no jogo”.
Fez isto muito bem. Na primeira temporada de NBA, Nenê foi eleito para o primeiro time de novatos, considerado o melhor pivô entre os jogadores no primeiro ano.
Logo no inicio da sua carreira na NBA, diversos acertos precisavam ser feitos dentro do seu estilo de jogo, algo bastante natural. Ao passar dos anos, Nenê foi mostrando sua evolução dentro de quadra e se firmando como um jogador de NBA. Mudanças que o ajudaram. Porém, algo não mudou nele desde sua chegada na associação: a atitude pró-ativa.
Para entender mais sobre isto, veja uma declaração dele sobre enfrentar Shaquille O´Neal, Tim Duncan, Kevin Garnett... “Eu sou profissional, eles também são profissionais. Eles vão querer ganhar de mim e eu vou querer ganhar deles. Então, dentro de quadra, pra mim eles é ‘um João’...”. Diferente né? Ao invés de dizer “Nossa! Sou fã destes caras” ou “É um sonho jogar contra eles” ele quis dizer “Vou entrar lá e fazer meu jogo, não importa qual seja o sobrenome deles”.
Esta atitude ele carrega durante toda sua carreira. Atitude de não “abaixar a cabeça” e encarar de frente as situações, sempre, claro, com respeito. Se isto o ajudou nas quadras, foi extremamente importante fora dela.
11 de Janeiro de 2008. Esta foi a data que o Denver Nuggets comunicou que Nenê deixaria o time por tempo indeterminado devido a problemas de saúde. Quatro dias depois um tumor nos testículos foi removido. Cirurgia foi a decisão correta, independente do que aconteceria depois. Para Nenê, tudo ocorreria bem. Para “O Esperançoso” tudo ocorreu bem.
Pode voltar às quadras e fazer o que mais gosta: jogar basquete. Graças ao seu esforço e habilidade, jogar um basquete de altíssimo nível. O brasileiro foi fundamental para a belíssima campanha na temporada regular do Denver Nuggets e está sendo fundamental nestes playoffs; foi o cestinha no jogo 1 nas semifinais do Oeste contra o Dallas (25 Pontos) e no jogo 2 da mesma série com 24 pontos.
A história “hollywodiana” de Nenê foi o argumento principal para que o atleta recebesse o prêmio de Jogador com Maior Evolução. Não aconteceu. Não tem problema algum. O prêmio maior é ele estar na NBA. Mais do que isto, jogando como titular numa das melhores equipes da associação. Mais ainda, se recuperar do jeito que ele conseguiu e transformar uma potencial tragédia em um verdadeiro sonho...
Em seu site oficial, assim que ficou sabendo do câncer, Nenê colocou um versículo bíblico (Hebreus 10.36): “Você precisa perseverar de modo que, quando tiver feito a vontade de DEUS, receba o que ELE prometeu”.
A fé de uma criança do Nenê o ajudou, e “O Esperançoso” venceu recebendo a vitória. De fato...
... ele não foi deixado para trás.
3 comentários:
POw meuh vei o cara realmente tá um estouro viuh meu vei...
E vc tbm moral sempre com grandes manchetes pow
abraço moral
Sensacional os seus artigos, meus parabens!
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