Existe um erro grave na imprensa esportiva (futebolística!) brasileira: mesmo após uma grande partida de futebol os comentários são, de forma excessiva, sobre impedimentos, faltas, pênaltis não marcados... destacando mais o árbitro do que os jogadores. Bom, nestes playoffs da NBA, a imprensa americana está seguindo esta mesma linha.
Nesta semana, Kenny Smith (comentarista da TNT) disse: “A arbitragem boa é aquela que não aparece. Aquela que ninguém se lembra dos nomes dos juízes”. Não é parecido com o que se escuta no Brasil nas noites de domingo?
As discussões sobre os árbitros e sua postura dentro de quadra estão ocorrendo também nos escritórios, nas escolas, nos encontros de amigos... Por exemplo: a cotovelada de Kobe Bryant no Ron Artest (Jogo 2 entre Lakers e Rockets) e uma possível punição para o camisa 24 de LA gerou mais debate do que sua performance de 40 Pontos...
Muitas jogadas polêmicas nesta pós-temporada aconteceu para alimentar ainda mais este debate. O pessoal da comunidade NBA Brasil no Orkut, fez observações importantes sobre estas jogadas:
Primeira Rodada – Jogo 5 – Chicago Bulls x Boston Celtics: O pivô do Chicago, Brad Miller, estava indo em direção a cesta no final do jogo e sofreu uma dura falta de Rajon Rondo, armador do Boston. Os árbitros entenderam como uma falta normal (dois lances livres). Porém, vendo as imagens pela televisão, se entende que Rondo fez uma falta flagrante (fot à dir. A boca de Miller sangrou na jogada). Vinny Del Negro, treinador do Chicago, disse após o jogo que Rondo deveria, também, ser punido com uma falta flagrante em Kirk Hinrich, no lance que o jogador dos Bulls bateu o rosto na quadra após um “agarra-agarra” com Rondo. Hinrich precisou de curativos no supercílio para continuar na partida.
Primeira Rodada – Jogo 5 – Orlando Magic x Philadelhia 76ers: Em uma disputa de rebote, Dwight Howard (pivô do Magic) acerta Samuel Dalembert (pivô dos Sixers). Howard recebeu uma falta técnica e a associação o suspendeu do jogo 6 (o Magic venceu sem ele e avançou). Mas, o lance não era para expulsão? Muitos argumentam que sim. Se tivesse saído do jogo 5, Howard não teria marcado 24 pontos e pego 24 rebotes, fator fundamental para a vitória do Orlando.
Nesta semana, Kenny Smith (comentarista da TNT) disse: “A arbitragem boa é aquela que não aparece. Aquela que ninguém se lembra dos nomes dos juízes”. Não é parecido com o que se escuta no Brasil nas noites de domingo?
As discussões sobre os árbitros e sua postura dentro de quadra estão ocorrendo também nos escritórios, nas escolas, nos encontros de amigos... Por exemplo: a cotovelada de Kobe Bryant no Ron Artest (Jogo 2 entre Lakers e Rockets) e uma possível punição para o camisa 24 de LA gerou mais debate do que sua performance de 40 Pontos...
Muitas jogadas polêmicas nesta pós-temporada aconteceu para alimentar ainda mais este debate. O pessoal da comunidade NBA Brasil no Orkut, fez observações importantes sobre estas jogadas:
Primeira Rodada – Jogo 5 – Chicago Bulls x Boston Celtics: O pivô do Chicago, Brad Miller, estava indo em direção a cesta no final do jogo e sofreu uma dura falta de Rajon Rondo, armador do Boston. Os árbitros entenderam como uma falta normal (dois lances livres). Porém, vendo as imagens pela televisão, se entende que Rondo fez uma falta flagrante (fot à dir. A boca de Miller sangrou na jogada). Vinny Del Negro, treinador do Chicago, disse após o jogo que Rondo deveria, também, ser punido com uma falta flagrante em Kirk Hinrich, no lance que o jogador dos Bulls bateu o rosto na quadra após um “agarra-agarra” com Rondo. Hinrich precisou de curativos no supercílio para continuar na partida.
Primeira Rodada – Jogo 5 – Orlando Magic x Philadelhia 76ers: Em uma disputa de rebote, Dwight Howard (pivô do Magic) acerta Samuel Dalembert (pivô dos Sixers). Howard recebeu uma falta técnica e a associação o suspendeu do jogo 6 (o Magic venceu sem ele e avançou). Mas, o lance não era para expulsão? Muitos argumentam que sim. Se tivesse saído do jogo 5, Howard não teria marcado 24 pontos e pego 24 rebotes, fator fundamental para a vitória do Orlando.
Segunda Rodada – Jogo 1 – Los Angeles Lakers x Houston Rockets: Shane Battier precisou de curativo após levar uma “braçada” de Sasha Vujacic em disputa por rebote. O lance foi tão forte que derrubou o jogador do Houston. A imagem que vai ficar marcada desta jogada é o rosto de Battier manchado de sangue (foto à esq.).
Segunda Rodada – Jogo 2 – Lakers x Rockets: Esta partida teve de tudo, até jogo de basquete. Dois Jogadores foram expulsos (Derek Fisher e Ron Artest) e cinco faltas técnicas foram marcadas. O grande ponto de discussão foi uma disputa por posição no garrafão defensivo do Los Angeles entre Kobe Bryant e Artest; para Artest, Kobe lhe acertou uma cotovelada. Os árbitros não viram, Ron ficou indignado e partiu pra cima de Bryant, sendo então expulso. Para apimentar mais este duelo, Kobe disse após esta partida: “Se você que jogar com contato (refrindo-se a Artest) você precisa também aceitar contato...”
Veja que os jogadores entram também neste debate. Quem não fica de fora também são os treinadores que, assim como (às vezes) acontece aqui em nosso país, são punidos por suas declarações, dependo claro do teor delas. Três treinadores foram multados em 25 mil dólares cada por criticas a arbitragem. O detalhe é que dois destes técnicos eram adversários e criticaram o mesmo trio de árbitros...
Outro tema comum entre nós brasileiros com o futebol e os americanos com a NBA e sobre os critérios. A história que ouvimos por aqui é a mesma de lá: que os juízes tomam controle do jogo logo no inicio, mostrando se são rigorosos ou dos que deixam o “jogo rolar”. Qual a modo ideal? Decida-se escolhendo um dos lados.
Lado “do deixa rolar”: Jeff Van Gundy, comentarista da ESPN “Nos minutos finais de um jogo, eu prefiro que os árbitros façam vista grossa e deixem os jogadores decidirem. Há momentos que é preciso deixar passar algumas faltas.”
Lado rigoroso: Rick Adelman, técnico do Dallas Mavericks e Presidente da Associação dos Treinadores da NBA “Se coloque como dono de um clube. Você investiu milhões para montar uma equipe competitiva e está nos playoffs. Você quer que os árbitros apitem de forma diferente, usando um critério para os três primeiros períodos e outro para o quarto? Esta é uma questão de ética: o jogo tem que ser apitado com o mesmo critério e que as regras sejam cumpridas”.
Será que Milton Neves tem razão? Existem faltas e FALTAS! como ele sempre diz? Os árbitros estão sobre os olhares de todos que acompanham a NBA para serem julgados como certos e/ou errados. Mas, por favor, (pedido às emissoras americanas) não coloquem comentarista de arbitragem nas transmissões da NBA! Dick Bavetta, 68, (foto acima) então encontraria um motivo para se aposentar...
© 1 Reuters
© 2 AP
© 3 Noah Graham / Getty Images
Veja que os jogadores entram também neste debate. Quem não fica de fora também são os treinadores que, assim como (às vezes) acontece aqui em nosso país, são punidos por suas declarações, dependo claro do teor delas. Três treinadores foram multados em 25 mil dólares cada por criticas a arbitragem. O detalhe é que dois destes técnicos eram adversários e criticaram o mesmo trio de árbitros...
Outro tema comum entre nós brasileiros com o futebol e os americanos com a NBA e sobre os critérios. A história que ouvimos por aqui é a mesma de lá: que os juízes tomam controle do jogo logo no inicio, mostrando se são rigorosos ou dos que deixam o “jogo rolar”. Qual a modo ideal? Decida-se escolhendo um dos lados.
Lado “do deixa rolar”: Jeff Van Gundy, comentarista da ESPN “Nos minutos finais de um jogo, eu prefiro que os árbitros façam vista grossa e deixem os jogadores decidirem. Há momentos que é preciso deixar passar algumas faltas.”
Lado rigoroso: Rick Adelman, técnico do Dallas Mavericks e Presidente da Associação dos Treinadores da NBA “Se coloque como dono de um clube. Você investiu milhões para montar uma equipe competitiva e está nos playoffs. Você quer que os árbitros apitem de forma diferente, usando um critério para os três primeiros períodos e outro para o quarto? Esta é uma questão de ética: o jogo tem que ser apitado com o mesmo critério e que as regras sejam cumpridas”.
Será que Milton Neves tem razão? Existem faltas e FALTAS! como ele sempre diz? Os árbitros estão sobre os olhares de todos que acompanham a NBA para serem julgados como certos e/ou errados. Mas, por favor, (pedido às emissoras americanas) não coloquem comentarista de arbitragem nas transmissões da NBA! Dick Bavetta, 68, (foto acima) então encontraria um motivo para se aposentar...
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