Assim são as coisas para o Toronto Blue Jays. Mesmo com o melhor aproveitamento na Liga Americana (LA) (26v e 14d – 65% - até 18/05) muitos duvidam da capacidade real da equipe de manter este nível até o final na competitiva divisão Leste, sem levar em consideração que a equipe tem o melhor ataque da LA e que três arremessadores titulares estão no departamento médico: Dustin McGwoan, Jesse Litsch e Shaun Marcum. Nesta lista de dificuldades, vale colocar que time é do Canadá? Hum... sim.
Sempre é bom lembrar que a franquia tem dois títulos da World Series – 1992 e 1993. Porém, desde então, nada mais conquistou. Isto aconteceu com o enfraquecimento da equipe e o ressurgimento dos Yankees nos anos 90 e dos Red Sox nesta década. Com o Tampa Bay Rays tendo uma equipe forte neste ano e que chegou às finais da MLB em 2008, a divisão Leste da LA é uma das mais difíceis em todas as grandes ligas americanas. Desta forma o questionamento é justificável? De fato os Blue Jays vão conseguir ficar no topo? A resposta vem a seguir...
Literalmente, aliás. O Toronto vai para o Fenway Park iniciar uma série de três jogos com os Red Sox a partir desta terça-feira, dentro de uma sequencia de nove jogos seguidos fora de casa (outros seis: 3 contra Atlanta e 3 contra Baltimore); e quando voltar ao Canadá, irá jogar mais três partidas com o Boston. Será um final de mês para o torcedor ter uma noção exata do potencial dos Blue Jays. Porém a liderança, após 40 jogos, não veio de presente; como o Toronto chegou nesta posição? São duas as respostas...
Primeira: Cito Gaston (uma figuraça! - foto à dir.). O atual treinador do Toronto é o mesmo que comandou o time no bi campeonato, sendo o primeiro Afro-Americano a levar uma equipe ao titulo da World Series. Ele voltou a treinar o time no ano passado e, durante este período – desde 20 de Junho de 2008, ele tem 77v e 51d, a segunda melhor marca na MLB. A sua principal característica, segundo os jogadores do Toronto, é a calma e estabilidade que Gaston traz para o vestiário, mostrando confiança aos seus atletas. Com a palavra Travis Snider, OF: “Ele demonstra um grande carinho e respeito por todos, não importa se você é novato ou veterano. Ele é uma pessoa agradável, de dialogo sabe? Mantendo o profissionalismo e buscando compreender todos atletas.” Disse o novato à MLB.com
Segunda resposta: Ataque. Os Blue Jays não têm um grande destaque individual nas categorias ofensivas. Contudo o time em si está no topo. A equipe lidera a Liga Americana em: Corridas (231), Rebatidas (418), RBI´s (219) e .BA (29%). O saldo de corridas é de +59, mostrando que o time ganha com uma grande diferença no placar e perde de pouco.
A grande maioria dos jogadores de Toronto são pratas da casa (como se fala no Brasil). Este trabalho em Toronto não é feito por opção, e sim por necessidade. Está aí mais uma das dificuldades
“Temos que trabalhar desta maneira porque é a solução mais viável” disse J.P. Ricciardi, diretor de beisebol (GM) da franquia em entrevista à ESPN Radio. “Se nós não fizemos um desenvolvimento com os jogadores que escolhemos no draft, teremos que pagar um salário acima da média para alguém vir jogar no Canadá. Não adianta: 9 de cada 10 jogadores vão escolher qualquer cidade americana se Toronto estiver na parada.”
Pode se dizer que o trabalho estar sendo bem executado. Roy Halladay (A - foto ao lado), Aaron Hill (2B), Adam Lind (RD) e Travis Snider (LF) são jogadores que vem da base do Toronto. Todos eles estão fazendo uma ótima temporada, com destaque para Halladay, que alcançou a oitava vitória no último domingo (17/05). Falando em arremessadores, eis outro problema que Toronto enfrenta; três deles (titulares) estão contundidos.
Jesse Litsch machucou o cotovelo do braço de arremesso na semana passada e entrou no DM; volta prevista para o inicio de Junho. Shaun Marcum vem se recuperando de uma cirurgia feita no seu braço esquerdo, problema que ele tem desde a temporada passada; deve voltar antes do Jogo das Estrelas. Dustin McGowan também se recupera de uma cirurgia feita no ombro e também deve voltara antes do Jogo das Estrelas.
É evidente que nenhuma conclusão deve ser feita em Maio sobre se realmente uma equipe tem condições de chegar até o final no topo, entretanto este final de mês servirá como um teste para o Toronto. Será que a jovem linha de rebatedores e a esforçada rotação de arremessadores levarão os Blue Jays à pós temporada? Esta resposta virá com o tempo...
Sempre é bom lembrar que a franquia tem dois títulos da World Series – 1992 e 1993. Porém, desde então, nada mais conquistou. Isto aconteceu com o enfraquecimento da equipe e o ressurgimento dos Yankees nos anos 90 e dos Red Sox nesta década. Com o Tampa Bay Rays tendo uma equipe forte neste ano e que chegou às finais da MLB em 2008, a divisão Leste da LA é uma das mais difíceis em todas as grandes ligas americanas. Desta forma o questionamento é justificável? De fato os Blue Jays vão conseguir ficar no topo? A resposta vem a seguir...
Literalmente, aliás. O Toronto vai para o Fenway Park iniciar uma série de três jogos com os Red Sox a partir desta terça-feira, dentro de uma sequencia de nove jogos seguidos fora de casa (outros seis: 3 contra Atlanta e 3 contra Baltimore); e quando voltar ao Canadá, irá jogar mais três partidas com o Boston. Será um final de mês para o torcedor ter uma noção exata do potencial dos Blue Jays. Porém a liderança, após 40 jogos, não veio de presente; como o Toronto chegou nesta posição? São duas as respostas...
Primeira: Cito Gaston (uma figuraça! - foto à dir.). O atual treinador do Toronto é o mesmo que comandou o time no bi campeonato, sendo o primeiro Afro-Americano a levar uma equipe ao titulo da World Series. Ele voltou a treinar o time no ano passado e, durante este período – desde 20 de Junho de 2008, ele tem 77v e 51d, a segunda melhor marca na MLB. A sua principal característica, segundo os jogadores do Toronto, é a calma e estabilidade que Gaston traz para o vestiário, mostrando confiança aos seus atletas. Com a palavra Travis Snider, OF: “Ele demonstra um grande carinho e respeito por todos, não importa se você é novato ou veterano. Ele é uma pessoa agradável, de dialogo sabe? Mantendo o profissionalismo e buscando compreender todos atletas.” Disse o novato à MLB.com
Segunda resposta: Ataque. Os Blue Jays não têm um grande destaque individual nas categorias ofensivas. Contudo o time em si está no topo. A equipe lidera a Liga Americana em: Corridas (231), Rebatidas (418), RBI´s (219) e .BA (29%). O saldo de corridas é de +59, mostrando que o time ganha com uma grande diferença no placar e perde de pouco.
A grande maioria dos jogadores de Toronto são pratas da casa (como se fala no Brasil). Este trabalho em Toronto não é feito por opção, e sim por necessidade. Está aí mais uma das dificuldades
“Temos que trabalhar desta maneira porque é a solução mais viável” disse J.P. Ricciardi, diretor de beisebol (GM) da franquia em entrevista à ESPN Radio. “Se nós não fizemos um desenvolvimento com os jogadores que escolhemos no draft, teremos que pagar um salário acima da média para alguém vir jogar no Canadá. Não adianta: 9 de cada 10 jogadores vão escolher qualquer cidade americana se Toronto estiver na parada.”
Pode se dizer que o trabalho estar sendo bem executado. Roy Halladay (A - foto ao lado), Aaron Hill (2B), Adam Lind (RD) e Travis Snider (LF) são jogadores que vem da base do Toronto. Todos eles estão fazendo uma ótima temporada, com destaque para Halladay, que alcançou a oitava vitória no último domingo (17/05). Falando em arremessadores, eis outro problema que Toronto enfrenta; três deles (titulares) estão contundidos.
Jesse Litsch machucou o cotovelo do braço de arremesso na semana passada e entrou no DM; volta prevista para o inicio de Junho. Shaun Marcum vem se recuperando de uma cirurgia feita no seu braço esquerdo, problema que ele tem desde a temporada passada; deve voltar antes do Jogo das Estrelas. Dustin McGowan também se recupera de uma cirurgia feita no ombro e também deve voltara antes do Jogo das Estrelas.
É evidente que nenhuma conclusão deve ser feita em Maio sobre se realmente uma equipe tem condições de chegar até o final no topo, entretanto este final de mês servirá como um teste para o Toronto. Será que a jovem linha de rebatedores e a esforçada rotação de arremessadores levarão os Blue Jays à pós temporada? Esta resposta virá com o tempo...
© 1 Matt Sullivan / Getty Images
© 2 Andy Lyons / Getty Images
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