O melhor time da temporada 2009 vai enfrentar um grande teste hoje à noite. Em seu primeiro jogo contra um rival de divisão (Sul da Conferência Nacional), o invicto New Orleans Saints joga em casa contra o Atlanta Falcons e, não importando o resultado final da partida, a classificação irá tomar rumos distintos: se os Saints vencer, fica três jogos à frente dos Falcons; se os Saints perder, o Atlanta encosta com um jogo atrás.
O momento favorece o time de New Orleans, que vem de uma virada fantástica contra o Miami Dolphins fora de casa. Esta partida foi a primeira vez, em todo campeonato, que os Saints ficaram atrás no placar e teve que reverter o resultado. A vitória de 46 a 34 (depois de estar perdendo de 24 a 3) foi uma declaração a toda NFL que os Saints não é mais aquele time sutil e pouco agressivo – foi 22 a 0 no quarto período.
Nesta partida, a equipe mostrou qual é a principal diferença do sucesso deste ano: a defesa. Contra Miami, foram três jogadas chaves: um fumble forçado pelo safety (S) Roman Harper (e na posse de bola seguinte o New Orleans marcou um touchdown – TD); uma interceptação do S Darren Sharper que retornou para TD; e outra interceptação para TD, agora do cornerback Tracy Porter. A palavra “pouco agressivo” não faz parte do playbook da coordenação defensiva, na verdade é só trocar o “pouco” por “muito”.
Gregg Williams, coordenador defensivo, alterou a forma e o estilo da defesa; todos seus comandados precisam atuar com mais agressividade, fazendo blitzes das mais diversas. Mudando assim a cultura por lá, pois hoje é o ataque adversário que se preocupa com a defesa dos Saints e não o contrário. Isto colocou o sistema defensivo do clube entre os melhores da liga, empatado com o Philadelphia Eagles nas recuperações de bola (18) - até 02/11. Para se entender como a mudança foi drástica, a maior quantidade de roubadas de bola em uma temporada na história da franquia foi 23; e o time nunca ficou acima da 20ª posição nesta categoria.
Era exatamente isto que New Orleans precisava. O ataque, comandado pelo excepcional quarterback Drew Brees, nunca teve uma ajuda tão efetiva “do outro lado”. Ano passado, por exemplo, o time perdeu cinco partidas por menos de cinco pontos, o que os tirou dos playoffs. Se alguém falasse que os Saints seriam capazes de ganhar uma partida na qual Brees não arremessasse para um TD, qualquer um diria que só em sonho algo do tipo aconteceria. Pois bem, pode chamar este campeonato dos sonhos, porque contra a defesa de Rex Ryan, Brees não passou para nenhum TD, mas os Saints venceram o New York Jets – com 14 pontos de diferença (24 a 10).
Esta soma de defesa forte e ataque eficiente resultam na sensação desta temporada. É o único time sem derrota na Conferência Nacional e tem o melhor saldo de pontos (similar ao saldo de gols no futebol) de toda a NFL: + 111.
Outro fator que chama a atenção dos Saints-2009 é que o clube mandou embora o líder da franquia em corridas (Deuce McAllister) e o ataque pelo chão teve uma melhora considerável. Em sete jogos foram 12 TD´s no jogo corrido (empatado com o Miami Dolphins e os Jets em primeiro lugar em toda a liga); no ano passado foram 20 TD´s em 16 jogos. Sean Payton, treinador, disse recentemente à rede de TV FOX que “Nós queremos e estamos tentando fazer um ataque mais balanceado”. Ele tem conseguido atingir esta meta, já que o ataque aéreo produziu 14 TD´s nesses sete primeiros jogos.
Por tudo isso dito e contando com o fator casa, os Saints são os favoritos na partida de logo mais. Embora, ao ver como chega os Falcons para este duelo, é possível aumentar a vantagem para o lado de New Orleans.
O Atlanta tem 4v e 2d e estes dois reveses vieram contra os adversários mais difíceis que o time enfrentou (New England Patriots e Dallas Cowboys) – ambos os jogos foram fora de casa. Mesmo sabendo que os Saints terão que também enfrentar NE e DAL – com a diferença de que o New Orleans jogará estes dois jogos em casa –, os Falcons sabem da importância do confronto direto, em especial este jogo que, caso os Saints vença, pode definir os rumos da divisão e colocando mais uma vez o ATL na disputa pela repescagem.
Os aspectos deste encontro são os mais agradáveis e intrigantes, sem contar a rivalidade que existe entre os jogadores e as franquias. O palco da segunda à noite é ideal para este que promete ser um grande jogo. Se as questões dos números são ingredientes a mais para esta partida, há um fator emocional importante para os Saints. Toda vez que eles enfrentarem os Falcons em casa numa partida do “Monday Night”, virá a memória o dia 25 de Setembro de 2006, primeira partida no Superdome (estádio do New Orleans) depois da devastação que o Furacão Katrina fez na cidade – os Saints venceram na ocasião (23 a 3).
Taí mais um motivo que colabora para o time mais empolgante da NFL-2009 derrotar o arqui-rival. Porém, como as coisas se resolvem em campo, é preciso esperar o jogo iniciar e ver se os Falcons vão sucumbir perante a sensação do campeonato; ou eles mesmos virarem a nova sensação ao colocar o número 1 na coluna de derrotas na classificação dos Saints.
O momento favorece o time de New Orleans, que vem de uma virada fantástica contra o Miami Dolphins fora de casa. Esta partida foi a primeira vez, em todo campeonato, que os Saints ficaram atrás no placar e teve que reverter o resultado. A vitória de 46 a 34 (depois de estar perdendo de 24 a 3) foi uma declaração a toda NFL que os Saints não é mais aquele time sutil e pouco agressivo – foi 22 a 0 no quarto período.
Nesta partida, a equipe mostrou qual é a principal diferença do sucesso deste ano: a defesa. Contra Miami, foram três jogadas chaves: um fumble forçado pelo safety (S) Roman Harper (e na posse de bola seguinte o New Orleans marcou um touchdown – TD); uma interceptação do S Darren Sharper que retornou para TD; e outra interceptação para TD, agora do cornerback Tracy Porter. A palavra “pouco agressivo” não faz parte do playbook da coordenação defensiva, na verdade é só trocar o “pouco” por “muito”.
Gregg Williams, coordenador defensivo, alterou a forma e o estilo da defesa; todos seus comandados precisam atuar com mais agressividade, fazendo blitzes das mais diversas. Mudando assim a cultura por lá, pois hoje é o ataque adversário que se preocupa com a defesa dos Saints e não o contrário. Isto colocou o sistema defensivo do clube entre os melhores da liga, empatado com o Philadelphia Eagles nas recuperações de bola (18) - até 02/11. Para se entender como a mudança foi drástica, a maior quantidade de roubadas de bola em uma temporada na história da franquia foi 23; e o time nunca ficou acima da 20ª posição nesta categoria.
Darren Sharper
Era exatamente isto que New Orleans precisava. O ataque, comandado pelo excepcional quarterback Drew Brees, nunca teve uma ajuda tão efetiva “do outro lado”. Ano passado, por exemplo, o time perdeu cinco partidas por menos de cinco pontos, o que os tirou dos playoffs. Se alguém falasse que os Saints seriam capazes de ganhar uma partida na qual Brees não arremessasse para um TD, qualquer um diria que só em sonho algo do tipo aconteceria. Pois bem, pode chamar este campeonato dos sonhos, porque contra a defesa de Rex Ryan, Brees não passou para nenhum TD, mas os Saints venceram o New York Jets – com 14 pontos de diferença (24 a 10).
Esta soma de defesa forte e ataque eficiente resultam na sensação desta temporada. É o único time sem derrota na Conferência Nacional e tem o melhor saldo de pontos (similar ao saldo de gols no futebol) de toda a NFL: + 111.
Outro fator que chama a atenção dos Saints-2009 é que o clube mandou embora o líder da franquia em corridas (Deuce McAllister) e o ataque pelo chão teve uma melhora considerável. Em sete jogos foram 12 TD´s no jogo corrido (empatado com o Miami Dolphins e os Jets em primeiro lugar em toda a liga); no ano passado foram 20 TD´s em 16 jogos. Sean Payton, treinador, disse recentemente à rede de TV FOX que “Nós queremos e estamos tentando fazer um ataque mais balanceado”. Ele tem conseguido atingir esta meta, já que o ataque aéreo produziu 14 TD´s nesses sete primeiros jogos.
Por tudo isso dito e contando com o fator casa, os Saints são os favoritos na partida de logo mais. Embora, ao ver como chega os Falcons para este duelo, é possível aumentar a vantagem para o lado de New Orleans.
O Atlanta tem 4v e 2d e estes dois reveses vieram contra os adversários mais difíceis que o time enfrentou (New England Patriots e Dallas Cowboys) – ambos os jogos foram fora de casa. Mesmo sabendo que os Saints terão que também enfrentar NE e DAL – com a diferença de que o New Orleans jogará estes dois jogos em casa –, os Falcons sabem da importância do confronto direto, em especial este jogo que, caso os Saints vença, pode definir os rumos da divisão e colocando mais uma vez o ATL na disputa pela repescagem.
Os aspectos deste encontro são os mais agradáveis e intrigantes, sem contar a rivalidade que existe entre os jogadores e as franquias. O palco da segunda à noite é ideal para este que promete ser um grande jogo. Se as questões dos números são ingredientes a mais para esta partida, há um fator emocional importante para os Saints. Toda vez que eles enfrentarem os Falcons em casa numa partida do “Monday Night”, virá a memória o dia 25 de Setembro de 2006, primeira partida no Superdome (estádio do New Orleans) depois da devastação que o Furacão Katrina fez na cidade – os Saints venceram na ocasião (23 a 3).
Taí mais um motivo que colabora para o time mais empolgante da NFL-2009 derrotar o arqui-rival. Porém, como as coisas se resolvem em campo, é preciso esperar o jogo iniciar e ver se os Falcons vão sucumbir perante a sensação do campeonato; ou eles mesmos virarem a nova sensação ao colocar o número 1 na coluna de derrotas na classificação dos Saints.
(GL)
© 1 Doug Benc / Getty Images
© 2 Matt Stamey / US Preswire
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