Como esta temporada será para Zack Greinke e para o Kansas City Royals? Aquela que o arremessador vencerá o Cy Young (prêmio para o melhor arremessador)? Ou será (também) aquela em que os Royals irão para os playoffs pela primeira vez desde 1985, quando conquistou a World Series? 2009 é o ano para as respostas destas perguntas.
A idade é pouca, 25, mas o principal jogador do Kansas City Royals já experimentou de tudo na MLB; de promessa a desacreditado, até chegar neste atual momento no qual ele é a peça chave para recolocar os Royals de volta à elite do beisebol.
No inicio desta década, promessa era a palavra que sempre acompanhava o nome Greinke. Ele foi um jogador acima da média na escola Apopka (Florida - High School, foto ao lado), em apenas uma temporada. Greinke só se tornou um arremessador titular no ano de veterano – 2002 - em um campeonato que ele teve um ERA de 0.55 118 strikeouts e só oito walks. Recebeu as honras de “Jogador Gatorade do Ano” (principal prêmio para os atletas do High School), recusou uma bolsa de estudos da Clemson e entrou no draft de 2002, sendo escolhido pelo Kansas City na 6ª posição - primeira rodada.
Além de passar pelas ligas de base (Minors), Zack jogou também na liga de Porto Rico antes da estréia na MLB, que aconteceu em 22 de Maio de 2004 contra o Oakland Athletics. Foram 24 jogos como titular e apenas 8 vitórias. Em 2005 foram 33 jogos como titular e apenas 5 vitórias...
Era esperado outro tipo de performance em campo, porém problemas fora dele estavam atrapalhando o jogo de Zack Greinke. Ele agora recebe o rótulo de “desacreditado”.
Em 2006 ele foi afastado da organização por um transtorno ansioso social, conhecido por sociofobia (ou fobia social). Esta é uma doença que a pessoa sente um desconforto e fica nervosa quando está exposta a uma avaliação por outras pessoas; no caso de Zack, a responsabilidade de desempenhar em alto nível frente a uma multidão. Esta fobia estava atrapalhando o jogador e a pessoa “Zack Greinke” e a decisão de afastá-lo dos Royals e o mandar para as ligas de base foi uma atitude correta.
Wichita Wranglers (Kansas) é uma das equipes de base dos Royals. Lá ele se viu com tranquilidade para achar o seu jogo dos tempos de escola e arremessar por prazer de novo. Sem querer (ou querendo) os Royals fizeram um grande trabalho de recuperação de um atleta que tinha o potencial, mas não estava conseguindo mostrar isto na MLB. O curto período em Wichita fez que Greinke reencontrasse a vontade de jogar beisebol e deixasse de lado a tal da sociofobia.
O retorno ao time principal do Kansas City em 2007, entretanto, foi gradativo. Passou um tempo no bullpen e só era titular em jogos mais “leves”. A comissão técnica fazia isto para dar mais confiança a ele e para que as performances de alto nível acontecessem naturalmente.
Após este processo de reabilitação, no ano passado Zack voltou a rotação dos titulares em 32 jogos, ganhando 13 e perdendo 10. Conseguiu os melhores números da carreira até então, com um ERA de 3.47 e 183 strikeouts. De fato Greinke estava de volta.
Um mês se passou da temporada 2009 da MLB e quem está com os melhores números entre os arremessadores? Zack Greinke. As 5 vitórias e nenhuma derrota no mês de Abril o colocam como um dos principais nomes da liga no momento. Mas isto não pode prejudicá-lo? Será que ele vai corresponder a esta responsabilidade?
Nada é motivo para preocupação agora. Zack mudou.
“A questão não é o que eu posso fazer em um mês” disse Greinke ao Kansas City Star “E sim o que eu posso fazer durante todo o ano. Preciso mostrar consistência”.
Apesar de no vestiário ele não ser o jogador mais carismático da franquia (o que é uma questão de personalidade) ele mostra um amadurecimento, mostra que ele está ciente da representatividade do seu nome para o clube e que ele pode contribuir para tornar os Royals novamente relevante para a liga.
“Ele está fazendo com que o beisebol se torne importante mais uma vez na cidade de Kansas. É a melhor coisa que acontece a anos no nosso clube” disse Dayton Moore diretor de beisebol (GM) dos Royals.
Dayton tem razão. Zack é manchete em todos os lugares; está na capa da Sports Illustraded, em todos os sites e jornais e é tema de reportagens de TV. Todas as matérias mostram o seu perfil, mas destacam a qualidade dos Royals em geral. Isto alegra o arremessador que sorrindo diz que “pela primeira vez nosso time pode fazer algo relevante, o que contribui bastante para a motivação de todos”.
É questão de tempo ver quão longe vai Zack Greinke na disputa pelo Cy Young. Assim como é questão de tempo ver se de fato o Kansas City Royals estará na briga por uma vaga na pós-temporada.
Será que agora vai?
©1 Al Messerscimidt / Getty Images
©2 Larry Smith
© 3 AP
A idade é pouca, 25, mas o principal jogador do Kansas City Royals já experimentou de tudo na MLB; de promessa a desacreditado, até chegar neste atual momento no qual ele é a peça chave para recolocar os Royals de volta à elite do beisebol.
No inicio desta década, promessa era a palavra que sempre acompanhava o nome Greinke. Ele foi um jogador acima da média na escola Apopka (Florida - High School, foto ao lado), em apenas uma temporada. Greinke só se tornou um arremessador titular no ano de veterano – 2002 - em um campeonato que ele teve um ERA de 0.55 118 strikeouts e só oito walks. Recebeu as honras de “Jogador Gatorade do Ano” (principal prêmio para os atletas do High School), recusou uma bolsa de estudos da Clemson e entrou no draft de 2002, sendo escolhido pelo Kansas City na 6ª posição - primeira rodada.
Além de passar pelas ligas de base (Minors), Zack jogou também na liga de Porto Rico antes da estréia na MLB, que aconteceu em 22 de Maio de 2004 contra o Oakland Athletics. Foram 24 jogos como titular e apenas 8 vitórias. Em 2005 foram 33 jogos como titular e apenas 5 vitórias...
Era esperado outro tipo de performance em campo, porém problemas fora dele estavam atrapalhando o jogo de Zack Greinke. Ele agora recebe o rótulo de “desacreditado”.
Em 2006 ele foi afastado da organização por um transtorno ansioso social, conhecido por sociofobia (ou fobia social). Esta é uma doença que a pessoa sente um desconforto e fica nervosa quando está exposta a uma avaliação por outras pessoas; no caso de Zack, a responsabilidade de desempenhar em alto nível frente a uma multidão. Esta fobia estava atrapalhando o jogador e a pessoa “Zack Greinke” e a decisão de afastá-lo dos Royals e o mandar para as ligas de base foi uma atitude correta.
Wichita Wranglers (Kansas) é uma das equipes de base dos Royals. Lá ele se viu com tranquilidade para achar o seu jogo dos tempos de escola e arremessar por prazer de novo. Sem querer (ou querendo) os Royals fizeram um grande trabalho de recuperação de um atleta que tinha o potencial, mas não estava conseguindo mostrar isto na MLB. O curto período em Wichita fez que Greinke reencontrasse a vontade de jogar beisebol e deixasse de lado a tal da sociofobia.
O retorno ao time principal do Kansas City em 2007, entretanto, foi gradativo. Passou um tempo no bullpen e só era titular em jogos mais “leves”. A comissão técnica fazia isto para dar mais confiança a ele e para que as performances de alto nível acontecessem naturalmente.
Após este processo de reabilitação, no ano passado Zack voltou a rotação dos titulares em 32 jogos, ganhando 13 e perdendo 10. Conseguiu os melhores números da carreira até então, com um ERA de 3.47 e 183 strikeouts. De fato Greinke estava de volta.
Um mês se passou da temporada 2009 da MLB e quem está com os melhores números entre os arremessadores? Zack Greinke. As 5 vitórias e nenhuma derrota no mês de Abril o colocam como um dos principais nomes da liga no momento. Mas isto não pode prejudicá-lo? Será que ele vai corresponder a esta responsabilidade?
Nada é motivo para preocupação agora. Zack mudou.
“A questão não é o que eu posso fazer em um mês” disse Greinke ao Kansas City Star “E sim o que eu posso fazer durante todo o ano. Preciso mostrar consistência”.
Apesar de no vestiário ele não ser o jogador mais carismático da franquia (o que é uma questão de personalidade) ele mostra um amadurecimento, mostra que ele está ciente da representatividade do seu nome para o clube e que ele pode contribuir para tornar os Royals novamente relevante para a liga.
“Ele está fazendo com que o beisebol se torne importante mais uma vez na cidade de Kansas. É a melhor coisa que acontece a anos no nosso clube” disse Dayton Moore diretor de beisebol (GM) dos Royals.
Dayton tem razão. Zack é manchete em todos os lugares; está na capa da Sports Illustraded, em todos os sites e jornais e é tema de reportagens de TV. Todas as matérias mostram o seu perfil, mas destacam a qualidade dos Royals em geral. Isto alegra o arremessador que sorrindo diz que “pela primeira vez nosso time pode fazer algo relevante, o que contribui bastante para a motivação de todos”.
É questão de tempo ver quão longe vai Zack Greinke na disputa pelo Cy Young. Assim como é questão de tempo ver se de fato o Kansas City Royals estará na briga por uma vaga na pós-temporada.
Será que agora vai?
©1 Al Messerscimidt / Getty Images
©2 Larry Smith
© 3 AP
Um comentário:
veio a primeira derrota, mas nem foi por culpa dele apenas, sofreu apenas uma corrida. O problema foi que o Saunders do Angels foi perfeito e teve um CG-SO para garantir a vitória. Espero q ele não se abale, ele mudou o ar da MLB.
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