
Claro que pouco vai ser exigido dele nestas duas próximas temporadas de contrato que ele firmou com o Seattle – afinal, são 20 anos de beisebol profissional! Contudo, o interessante será observar o final de carreira de um dos melhores jogadores da história da MLB.
Por enquanto, é tudo festa. Pode-se afirmar que é o final perfeito para Junior, um momento de reflexão sobre sua carreira e relembrar os bons momentos que teve em Seattle (1989-1999) quando era, depois de Michael Jordan, a mais popular personalidade esportiva americana na década de 90.


Esta fama toda era correspondida pelas as atuações no campo. Com a camisa dos Mariners teve incríveis 10 nomeações seguidas para o jogo das estrelas (de 90 a 99), foi 10 vezes seguidas “Luva de Ouro” (prêmio para melhor jogador defensivo por posição – Griffey era LF), também entre 90-99, e foi o MVP em 1997.

Ken Griffey Jr. em 1995
O sucesso não fez com que Griffey ficasse para sempre em Seattle. No ano 2000 ele decidiu mudar de time e foi jogar, até 2008, no Cincinnati Reds por várias razões: primeiro porque foi em Cincinnati que ele passou toda sua infância (apesar de ter nascido em Donora, Pensilvânia); segundo, foi nos Reds que seu pai jogou e conquistou a World Series de 1976 e terceiro, os Reds tinham até uma boa equipe e a expectativa era grande de um avanço para Junior e seu futuro clube.

Mesmo assim, vale mencionar que feitos importantes Griffey atingiu com a camisa dos Reds: em 2005 empatou com Fred McGriff em HR´s em diferentes estádios (43); em 2007 foi eleito numa lista de apenas 9 jogadores defensivos dos últimos 50 anos e no dia 9 de Junho de 2008 ele se tornou o sexto jogador da história a conseguir 600 HR´s.
O período “Reds” na história de Junior foi ruim em outros aspectos também. Os fãs do beisebol em geral que o adoravam, passaram a criticá-lo com veemência. Era tido como o cara que chamava a atenção para si e não queria o desenvolvimento do time. Adam Dunn, então um dos jogadores mais próximos de Junior, disse na época à Sports Illustraded: “Muitos o vêem como desagregador, mas eles não estão aqui todo dia. Se os repórteres vão atrás dele, é uma opção da imprensa, e não de Griffey. Ele, na verdade não gosta deste tipo de assédio e é um cara que joga 100% para equipe, algo que as pessoas não percebem”.
Outro ponto de discórdia dos torcedores era em relação a sua dedicação no campo, pois muitos diziam que ele fazia corpo mole: “Sempre achei isto engraçado” disse Griffey “Se eu não fosse atrás da bola, era tido com o cara que não estava se dedicando o suficiente; se eu mergulhasse atrás da bola – o que eu fiz, e estourei o meu ombro – as pessoas diziam ‘Porque ele foi com tanta força na jogada?’ Não existia meio-termo”.
Uma coisa é certa, este tipo de critica ele não vai ter mais. Sua “aposentadoria” vai ter um inicio feliz na cidade que ele apareceu para o beisebol e o fez famoso. Os “Seatllelites” (moradores de Seattle) tratam Ken Griffey Jr. da melhor maneira possível e o deixa a vontade para ele jogar o seu beisebol, fazendo que o retorno do "Hall da Fama" seja bom para todas as partes.
2 comentários:
Belo artigo e pra quem assite MLB na ESPN ai vai uma comunidade apoiada nas transmissões de domingo
Morcegos da MLB
segue o link abaixo pra participar da comunidade:
http://www.orkut.com.br/Main#Community.aspx?cmm=55348716
mto bom o artigo.
sempre gostei do Ken Griffey Jr. e tenho serias duvidas sobre quantos HRs ele teria batido nao fossem suas inumeras contusoes em Cincinatti. acho q 700 pelo menos ele teria chance de conseguir
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