Ótimo para Manny, Melhor para os Dodgers e Fantástico para os fãs.


Este é o resultado depois de quatro longos meses de negociação. Quatro de março de 2009 é o dia que marca o acordo final entre o OF Manny Ramirez e o Los Angeles Dodgers, de U$ 45 milhões por dois anos. No final das contas, todos saíram ganhando.

Por mais que Manny quisesse algo mais de LA – quatro anos de contrato e um pouquinho mais de dinheiro – ficou bom para o dominicano. A oferta que Frank e Jamie McCourt, donos do clube, colocaram na mesa sempre foi boa e, numa economia em crise, demorou até para Ramirez aceitar. Até porque ele é quem vai controlar todo o contrato: o primeiro ano é garantido, o segundo ele pode optar por sair ou ficar com o time e, caso queira, ainda tem uma opção de um terceiro ano.

Além disto, será bom para Manny se sentir bem jogando beisebol, o que recentemente não vinha acontecendo em Boston. Nos Dodgers ele é “o cara”. Sua presença na rotação de batedores faz toda a diferença, é só olhar o que ele fez com o aproveitamento geral ofensivo da equipe no ano passado para se ter uma idéia

Julho/08 (mês que ele assinou com o clube) - .320 BA
Agosto/08 - .340
Setembro/08 - .372

Os números individuais também foram notáveis nos 53 jogos dele com o time: .396 BA, 17 HR e 53 RBI

Para manter estas médias em 2009, Ramirez terá o incentivo dos habitantes de Los Angeles que o acolheram muito bem, fazendo com que ele não se incomode com o ar poluído de Pasadena, onde mora. Pode andar pelas ruas com tranqüilidade, sossegado e ainda receber as “paparicações” dos fãs, o que o deixa mais contente e motivado.

Na verdade, o time todo se sente diferente com Manny em volta. Joe Torre, o treinador, disse recentemente que a presença dele no dia a dia do clube “faz com que os outros jogadores se sintam mais a vontade em campo, faz com que todos joguem com profissionalismo e diversão ao mesmo tempo”.

Os Dodgers estavam com uma previsão de ser um time com aproveitamento por volta dos 50% nesta temporada. Manny faz o time crescer e chegar a ser um dos favoritos na divisão Oeste da Liga Nacional. Contudo, para dar um passo a mais e chegar a World Series, Joe Torre precisa trabalhar em alguns setores.

A meta principal agora é ajustar os arremessadores. Antes de procurar um “ace”, LA precisa por ordem neste setor, organizá-lo e decidir quem será o número 1, 2 3....Hoje, Chad Billingsley, Clayton Kershaw e Hiroki Kuroda seriam as primeiras opções, mas nenhum deles têm condições de levar o time a frente.

Já com os rebatedores a história é diferente. A rotação dos Dodgers é forte e profunda, basta só escolher a ordem de entrar em campo. Rafael Furcal fica com a primeira posição trancada, o mesmo acontece com Andre Either na segunda. Manny Ramirez pode ser o terceiro ou o quarto, rebatendo logo depois de Orlando Hudson ou Matt Kemp. A equipe ainda conta com Casey Blake, James Loney e Russell Martin na linha ofensiva.

Por tudo isso, com certeza o Los Angeles Dodgers será um time ótimo de assistir e, de tabela, vai avivar um pouco o Oeste que desde 1990 teve apenas dois times campeões da liga: Los Angeles Angels em 2002 e Arizona Diamondbacks em 2001. Para a temporada 2009, no oeste, só os Angels pode fazer frente ao rival da cidade; o time é até competitivo mas não atraente.

Toda a diretoria dos Dodgers vai trabalhar duro para fazer com que esta “Manny Mania” rende um lucro pro clube. O primeiro passo é fazer um contrato de televisão de verdade, porque o atual é péssimo; outra coisa é arrecadar o máximo possível nos jogos no Dodger Stadium (o dinheiro gasto com o contrato pode ser recuperado só no estacionamento...) e fazer com que os Dodgers voltem a ser assunto na cidade das estrelas.

Não só os fãs do Los Angeles devem ficar satisfeitos com tudo isso, aquele que gosta de beisebol em geral também. Teremos em campo um cara que já tem 527 HRs na carreira, com vontade de jogar e motivado. Vale dar uma “espiadinha” com certeza pra ver o que acontece.

Um comentário:

Anônimo disse...
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