Danny Granger talvez seja “o-melhor-jogador-que-ninguém-fala" da NBA. Sobre isto, no jogo das estrelas, aconteceu algo interessante: Em um trabalho voluntário em Phoenix, um fã chegou nele para pedir um autografo e tirar algumas fotos; só que ele o confundiu com o Paul Pierce...
Porém, as coisas estão mudando para o camisa 33 do Indiana Pacers. Ser escolhido pelos técnicos para participar do “All-Star” já é um avanço (na foto ao lado com seu pai lhe entregando a camisa e Larry Bird); concorrer ao prêmio de jogador de "maior evolução" do campeonato deste ano, é mais um passo à frente. Granger, nesta sua quarta temporada na associação, está com 24,8 PPJ (até o dia 27/03), 5 pontos a mais que na temporada passada jogando a mesma quantidade de minutos por jogo: 36.
Os Pacers apostam tudo em Danny para fazer uma reviravolta na franquia e apagar aquela péssima imagem da briga em Auburn Hills que ainda marca o time; o novo slogan da equipe é "Paixão, Orgulho". Por se encaixar neste método, ele foi a escolha ideal no draft de 2005 – 17ª, mesmo vindo de uma universidade sem grande tradição no basquete, a New Mexico Lobos. E pensar que no draft de 2005 nomes como Yaroslav Korolev (LA Clippers); Fran Vazquez (Orlando Magic) e Ike Diogu (Golden State) foram escolhidos à frente de Granger...
Ele até queria ir para universidades com programas de basquete mais forte dentro do seu estado (Louisiana) como LSU e Tulane. Foi menosprezado por essas escolas mesmo ele, no ensino médio, ter sido selecionado para o “McDonald´s All-Star”. Na verdade, ele foi inicialmente para a Bradley (em Illinois) e depois para New Mexico.
Bom, melhor do que ir para a Yale, a faculdade dos “intelectuais”.
É isso mesmo! Se as escolas não estavam interessadas no jogo de Granger, estavam no seu currículo acadêmico que é acima da média. Depois de concluir o ensino médio, a única universidade a mostrar interesse nele foi a Yale, exatamente por isso. Então a NBA perderia uma estrela para os estudos. Granger não é o único “cérebro” da família. Sua irmã, por exemplo, é engenheira da computação, seu irmão é músico e “back vocal” da Jordin Sparks; já foi também da Alicia Keys.
Danny nunca imaginou que chegaria a este ponto em sua vida; ser uma estrela no melhor basquete do mundo ou de ter uma oportunidade de estudar na Yale. Desde criança, ele só queria sobreviver para poder contar história; o bairro onde ele nasceu é daquele tipo “onde filho chora e a mãe não vê”. O pai dele foi quem o criou, junto com seus outros irmãos, sempre o aconselhando para “ficar longe das ruas”, “ter cuidado com quem anda” e outros tipos de orientação. Apesar de Danny ter sido obediente e nunca ter se envolvido com o “movimento”, era impossível não estar nas ruas.
Aos 12, um dos seus melhores amigos morreu vitima de bala perdida, Granger estava do lado dele na hora. Aos 13, foi a vez da bala “se achar” nele; recebeu um tiro de raspão na perna e a ferida não cicatrizou até hoje; por isso ele joga com uma proteção no local porque, se a bola ou um adversário bater forte em sua perna, é possível que ela sangre e cause uma inflamação.
Está aí! Ele consegui! Esta história de sobrevivência ele pode contar. E quem sabe daqui a alguns anos ele vai poder dizer para alguém:
“Lembra em 2009 quando um fã chegou em mim pensando que eu era o Paul Pierce (risos) engraçado né... Se hoje ele me ver, um "All-Star" da NBA com todos estes prêmios que conquistei, talvez ele não se confunda mais...”
© 1 Getty Iamges
© 2 Ron Hoskins / Getty Images
Porém, as coisas estão mudando para o camisa 33 do Indiana Pacers. Ser escolhido pelos técnicos para participar do “All-Star” já é um avanço (na foto ao lado com seu pai lhe entregando a camisa e Larry Bird); concorrer ao prêmio de jogador de "maior evolução" do campeonato deste ano, é mais um passo à frente. Granger, nesta sua quarta temporada na associação, está com 24,8 PPJ (até o dia 27/03), 5 pontos a mais que na temporada passada jogando a mesma quantidade de minutos por jogo: 36.
Os Pacers apostam tudo em Danny para fazer uma reviravolta na franquia e apagar aquela péssima imagem da briga em Auburn Hills que ainda marca o time; o novo slogan da equipe é "Paixão, Orgulho". Por se encaixar neste método, ele foi a escolha ideal no draft de 2005 – 17ª, mesmo vindo de uma universidade sem grande tradição no basquete, a New Mexico Lobos. E pensar que no draft de 2005 nomes como Yaroslav Korolev (LA Clippers); Fran Vazquez (Orlando Magic) e Ike Diogu (Golden State) foram escolhidos à frente de Granger...
Ele até queria ir para universidades com programas de basquete mais forte dentro do seu estado (Louisiana) como LSU e Tulane. Foi menosprezado por essas escolas mesmo ele, no ensino médio, ter sido selecionado para o “McDonald´s All-Star”. Na verdade, ele foi inicialmente para a Bradley (em Illinois) e depois para New Mexico.
Bom, melhor do que ir para a Yale, a faculdade dos “intelectuais”.
É isso mesmo! Se as escolas não estavam interessadas no jogo de Granger, estavam no seu currículo acadêmico que é acima da média. Depois de concluir o ensino médio, a única universidade a mostrar interesse nele foi a Yale, exatamente por isso. Então a NBA perderia uma estrela para os estudos. Granger não é o único “cérebro” da família. Sua irmã, por exemplo, é engenheira da computação, seu irmão é músico e “back vocal” da Jordin Sparks; já foi também da Alicia Keys.
Danny nunca imaginou que chegaria a este ponto em sua vida; ser uma estrela no melhor basquete do mundo ou de ter uma oportunidade de estudar na Yale. Desde criança, ele só queria sobreviver para poder contar história; o bairro onde ele nasceu é daquele tipo “onde filho chora e a mãe não vê”. O pai dele foi quem o criou, junto com seus outros irmãos, sempre o aconselhando para “ficar longe das ruas”, “ter cuidado com quem anda” e outros tipos de orientação. Apesar de Danny ter sido obediente e nunca ter se envolvido com o “movimento”, era impossível não estar nas ruas.
Aos 12, um dos seus melhores amigos morreu vitima de bala perdida, Granger estava do lado dele na hora. Aos 13, foi a vez da bala “se achar” nele; recebeu um tiro de raspão na perna e a ferida não cicatrizou até hoje; por isso ele joga com uma proteção no local porque, se a bola ou um adversário bater forte em sua perna, é possível que ela sangre e cause uma inflamação.
Está aí! Ele consegui! Esta história de sobrevivência ele pode contar. E quem sabe daqui a alguns anos ele vai poder dizer para alguém:
“Lembra em 2009 quando um fã chegou em mim pensando que eu era o Paul Pierce (risos) engraçado né... Se hoje ele me ver, um "All-Star" da NBA com todos estes prêmios que conquistei, talvez ele não se confunda mais...”
© 1 Getty Iamges
© 2 Ron Hoskins / Getty Images
Um comentário:
Belo texto, excelente jogador, dos que mais gosto na NBA atual ! Parabens !
Postar um comentário