A pré-temporada da NFL 2011 começa hoje e dos 5 jogos da abertura um chama maior atenção. O duelo entre Broncos e Cowboys em Dallas não terá grandes novidades de impacto geral (novos nomes em Filadélfia, Chad Ochocinco em New England...), mas uma das atrações gera expectativa enorme.
Em questão está se Tim Tebow, foto acima, vai conseguir ser o QB titular do Denver quando o campeonato iniciar para o seu time em 12 de Setembro numa segunda-feira à noite contra o Oakland Raiders. Quem entra jogando é Kyle Orton, por enquanto. Tebow encerrou 2010 como titular nos três jogos finais, porém não garantiu a posição neste ano.
Os torcedores dos Broncos querem Tebow como titular e a notícia dada com antecedência pelo treinador da equipe, John Fox, que o jogador será o QB número 2 frustrou os fãs. Também deixou Tebow chateado, que disse o seguinte sobre:
“Aqueles que dizem que eu não vou conseguir [ser titular] estão errados. Não sabem do que sou capaz e o que tenho dentro de mim. Minha família e amigos se incomodam com isto e eu digo para não darem atenção. Eu confio, como sempre, na minha fé”.
Um auxílio extra é válido e pode beneficiar. Só que trará más consequências se buscado de forma errada, caso seja aplicado de maneira equivocada. Acreditar que um dia será um quarterback titular é uma coisa que não funciona isoladamente, pois necessário é que haja uma dedicação para tornar tal pensamento em algo concreto. Não adianta só ter fé.
Pouco ajuda o fato de saber o que é preciso para melhorar o desempenho dentro de campo, nos treinamentos, e nenhuma ação ser exercida. Tebow tem que ouvir conselhos de gente mais experiente, pôr em prática o que é ensinado e assim aprimorar as habilidades. Nisto tudo ele tem muito que fazer.
O estrondoso sucesso vivido por Tebow quando estava na NCAA (Florida Gators) não traduz em qualidade na liga. Pelo contrário, os fracassos perseguem aqueles que foram grandes quarterbacks no universitário e tentam manter o nível no profissional. É possível argumentar que dos melhores QB´s da atual NFL só dois obtiveram uma fama relativa na NCAA: Peyton Manning (Colts – Universidade Tennessee) e Michael Vick (Falcons e Eagles – Universidade Virgínia Tech).
Um dos fatores (entre tantos outros) que colaboram para que este fenômeno ocorra é o diferente estilo de jogo. Críticos de Tebow dizem que ele não tem postura de um QB elite, apontam uma falta de malícia. Há os que advogam por ele e um destes é Hall da Fama (NFL e NCAA), vencedor de Super Bowl (2 vezes) e Vice Presidente da Operações de Football dos Broncos: John Elway.
Elway conhece do riscado e defende seu atleta assim:
“Ele não teve uma intertemporada de treinos para elevar seu jogo. Ele não fez muito isso no universitário [ser um QB que recebe a bola direto do center e dá passos para trás antes de lançá-la]. Isto é muito diferente do shotgun [quando o QB recebe o snap longe do center]. Mais: ele só tem uma temporada de experiência. Tebow é um jogador de football excelente, nunca desistiria dele”.
Ouvir conselhos do mestre é bom. Melhor é se exercitá-los. Os fundamentos básicos que Tebow tem que trabalhar são nos movimentos de pernas, uns 5 ou 7 passos para trás antes de lançar a bola. Neste tempo é vital que leia bem a defesa adversária e como está sendo percorridas as rotas de seus receivers. Isto é um ponto ruim no jogo de Tebow e não está no seu repertório porque não fazia estes lances no universitário. Na NFL é diferente e ele tem que incorporar isto dentro de si, tornar um movimento natural. Terá condições de dizer então: “Sou fraco, mas sou forte”. [2 Co 12:10]
Em questão está se Tim Tebow, foto acima, vai conseguir ser o QB titular do Denver quando o campeonato iniciar para o seu time em 12 de Setembro numa segunda-feira à noite contra o Oakland Raiders. Quem entra jogando é Kyle Orton, por enquanto. Tebow encerrou 2010 como titular nos três jogos finais, porém não garantiu a posição neste ano.
Os torcedores dos Broncos querem Tebow como titular e a notícia dada com antecedência pelo treinador da equipe, John Fox, que o jogador será o QB número 2 frustrou os fãs. Também deixou Tebow chateado, que disse o seguinte sobre:
“Aqueles que dizem que eu não vou conseguir [ser titular] estão errados. Não sabem do que sou capaz e o que tenho dentro de mim. Minha família e amigos se incomodam com isto e eu digo para não darem atenção. Eu confio, como sempre, na minha fé”.
Um auxílio extra é válido e pode beneficiar. Só que trará más consequências se buscado de forma errada, caso seja aplicado de maneira equivocada. Acreditar que um dia será um quarterback titular é uma coisa que não funciona isoladamente, pois necessário é que haja uma dedicação para tornar tal pensamento em algo concreto. Não adianta só ter fé.
Pouco ajuda o fato de saber o que é preciso para melhorar o desempenho dentro de campo, nos treinamentos, e nenhuma ação ser exercida. Tebow tem que ouvir conselhos de gente mais experiente, pôr em prática o que é ensinado e assim aprimorar as habilidades. Nisto tudo ele tem muito que fazer.
O estrondoso sucesso vivido por Tebow quando estava na NCAA (Florida Gators) não traduz em qualidade na liga. Pelo contrário, os fracassos perseguem aqueles que foram grandes quarterbacks no universitário e tentam manter o nível no profissional. É possível argumentar que dos melhores QB´s da atual NFL só dois obtiveram uma fama relativa na NCAA: Peyton Manning (Colts – Universidade Tennessee) e Michael Vick (Falcons e Eagles – Universidade Virgínia Tech).
Um dos fatores (entre tantos outros) que colaboram para que este fenômeno ocorra é o diferente estilo de jogo. Críticos de Tebow dizem que ele não tem postura de um QB elite, apontam uma falta de malícia. Há os que advogam por ele e um destes é Hall da Fama (NFL e NCAA), vencedor de Super Bowl (2 vezes) e Vice Presidente da Operações de Football dos Broncos: John Elway.
Elway conhece do riscado e defende seu atleta assim:
“Ele não teve uma intertemporada de treinos para elevar seu jogo. Ele não fez muito isso no universitário [ser um QB que recebe a bola direto do center e dá passos para trás antes de lançá-la]. Isto é muito diferente do shotgun [quando o QB recebe o snap longe do center]. Mais: ele só tem uma temporada de experiência. Tebow é um jogador de football excelente, nunca desistiria dele”.
Ouvir conselhos do mestre é bom. Melhor é se exercitá-los. Os fundamentos básicos que Tebow tem que trabalhar são nos movimentos de pernas, uns 5 ou 7 passos para trás antes de lançar a bola. Neste tempo é vital que leia bem a defesa adversária e como está sendo percorridas as rotas de seus receivers. Isto é um ponto ruim no jogo de Tebow e não está no seu repertório porque não fazia estes lances no universitário. Na NFL é diferente e ele tem que incorporar isto dentro de si, tornar um movimento natural. Terá condições de dizer então: “Sou fraco, mas sou forte”. [2 Co 12:10]
Fox dá indícios que não entra na onda, que não é adepto da “Mania Tebow”. Isto é ótimo para o próprio jogador que não ganhará a vaga de titular pela fama ou por pressão. Desde a abertura dos treinos ao público, gritos de “Tebow!, Tebow!” ecoam pelo ar. Milhares de torcedores estão com o uniforme do time e um grande número 15 na frente. Talvez não seja o método mais exato, contudo as vendas de camisas é um parâmetro de medição interessante sobre a popularidade de determinado jogador. Antes mesmo de estrear em 2010, Tebow tinha a camisa mais vendida da NFL – terminou a temporada na terceira colocação. Na loja oficial dos Broncos em Denver, para cada 5 camisas do Orton existe 60 do Tebow.
Esta popularidade enorme tem ingredientes além do football. Tebow carrega consigo, por querer ou não, uma imagem exemplar de bom cristão e pessoa agradável de conviver. São características que fazem com que mais pessoas torçam ao seu favor, criando o lado oposto das que torcem pela sua derrota. A mídia o procura com intuito de saber sua opinião sobre tudo. A mídia escreve coisas sobre ele que não batem com a realidade, que de alguma forma o prejudica. Resolveu esta demanda com uma autobiografia chamada “Through My Eyes” (tr. Através dos meus Olhos) e nela Tebow se posiciona sobre questões que acha relevante. Foi uma maneira de canalizar sua visão dos assuntos ao seu redor num único lugar.
Uma similar abordagem pode corroborar sua atuação no campo. Basta absorver todas as críticas e desdém e as expelir nos treinamentos e oportunidades dadas. Mesmo não sendo titular, Fox colocará Tebow em campo por alguns minutos e jogadas, momento de abraçar a chance e fazer o máximo que puder. Deste modo a fé não será desperdiçada e acreditar não será em vão.
(GL)
Escrito por João da Paz
Escrito por João da Paz
© 1 Jack Dempsey / Broncos Media
© 2 Eric Lars Bakkes / Broncos Media
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