Que uma coisa fique clara: eles se amam.
Entretanto Ken Williams (à esquerda), diretor de beisebol do Chicago White Sox e Ozzie Guillén (á direita), treinador, brigam, argumentam e debatem constantemente em busca de exigir um do outro o melhor e, logo, elevar o nível de competitividade do clube. Não é mera coincidência: os dois parecem um casal que iniciam um entrave prestes a chegar as vias de fato e romper a união, mas após os ânimos se acalmarem, voltam a ter um bom convívio entendendo que cada um luta para que ambos melhorem progressivamente.
É o amor.
Amor este que vem de tempos longínquos, começando lá em 1986 quando Williams e Guillén atuaram juntos nos White Sox. Foram quatro anos sendo companheiros de profissão, onde se iniciou o relacionamento e as discussões. Sempre quando a imprensa pergunta para Williams ou Guillén sobre rumores de brigas entre os dois, eles simplesmente lembram do passado e dizem que isso é normal, sempre foi desta forma. Assim como ocorreu recentemente.
No começo do mês de Junho deste ano, vazou uma notícia que Ken e Ozzie chegaram a se agredir depois de uma ríspida conversa. Prontamente desmentiram esta informação. Confirmaram que houve sim uma discussão, mas ninguém desferiu socos ou algo parecido. Só que essa discussão não foi uma qualquer. Declaração de Guillén depois do incidente:
“Muitas coisas aconteceram, não digo que é falta de comunicação, mas são desacordos que deixam a impressão que nós [ele e Willams] nos odiamos. Bem, eu não tenho ódio de ninguém. Nossa relação é a mesma de tempos atrás? Na verdade não, porque algumas coisas aconteceram nesses desacordos, mas tudo isso faz parte da vida.”
O combo GM / treinador dos Wihte Sox é bastante peculiar. Os dois têm a mesma idade (46) e se conhecem há 24 anos. Williams foi o responsável pela contratação de Guillén em 2004 e o treinador sabe que o ex-companheiro de clube é seu chefe, respeitando assim todas as diretrizes impostas pelo superior. Ken, por sua vez, é atento as dicas e conselhos de Ozzie, criando um respeito mútuo alicerçado no respeito e na ideia de que o foco sempre é realizar o melhor para a franquia. Esta semana, em particular, será interessante, visto que o final da janela de transações se aproxima (dia 31 de Julho) e irá ser criada uma discussão no clube sobre como deve ser a postura no mercado de compra e venda de jogadores.
Williams, diferente de anos anteriores, já predispôs que vai ser um comprador, almejando manter a liderança na Divisão Central da Liga Americana. Guillén quer reforços (é óbvio), porém deixa claro que não deseja se desfazer do futuro do clube para trazer um jogador mais experiente. Prefere manter o atual elenco ao invés de trocar jovens promessas da equipe e/ou divisão de base. Taí mais um assunto que gerará controvérsias.
O que os White Sox precisam é de um rebatedor canhoto, um reliever canhoto e um arremessador titular para a quinta posição na rotação. Existem bons nomes disponíveis, como por exemplo, o canhoto Adam Dunn, 1B do Washington Nationals. O que pode inviabilizar a ida dele para Chicago é a exigência de atletas revelações em troca. Ozzie demonstrou que se o preço do mercado de jogadores não baixar, a tendência é as coisas ficarem como estão e acreditar naqueles que construíram uma boa campanha até o presente momento.
Em Junho, mais precisamente no dia 9, os White Sox estavam 9 jogos e 1/2 atrás do primeiro lugar na Divisão. Hoje o time é líder com 1 jogo a frente do segundo colocado (Minnesota Twins), mesmo vencendo somente 4 partidas em 10 disputadas desde o Jogo das Estrelas. O alerta é que destas seis derrotas, três foram contra os Twins. Ozzie ficou bastante insatisfeito com a série e afirmou: “Se não vencermos os rivais de Divisão, estamos perdidos.”
Os jogos restantes não trazem facilidade. Além de uma série contra o NY Yankees (em casa) e duas contra o Boston Red Sox (fora e em casa), faltam 9 jogos contra os Twins (6 em casa e 3 fora) e 14 jogos contra o Detroit Tigers (6 em casa e 8 fora) time que está em terceiro na Divisão, 2 jogos atrás do Chicago. Estas partidas são de extrema importância, pois definirá o futuro do time de Guillén. Contra os adversários da própria Divisão, os White Sox tem um aproveitamento abaixo dos 50% (17v e 20d), o mesmo acontece contra os times da Divisão Leste da LA (7v e 11d), da qual Yankees e Red Sox fazem parte.
Ken Williams enfrenta o dilema de manter o grupo que, por enquanto, trouxe bons resultados – acreditando assim em Guillén – ; ou modifica algumas peças do elenco reforçando com jogadores de renome para ter forças na acirrada disputa que será a briga pelo primeiro lugar da Divisão Central da LA. Seja qual for a decisão final, ela virá após brigas, argumentos e discussões, tudo visando o melhor para o Chicago White Sox.
Entretanto Ken Williams (à esquerda), diretor de beisebol do Chicago White Sox e Ozzie Guillén (á direita), treinador, brigam, argumentam e debatem constantemente em busca de exigir um do outro o melhor e, logo, elevar o nível de competitividade do clube. Não é mera coincidência: os dois parecem um casal que iniciam um entrave prestes a chegar as vias de fato e romper a união, mas após os ânimos se acalmarem, voltam a ter um bom convívio entendendo que cada um luta para que ambos melhorem progressivamente.
É o amor.
Amor este que vem de tempos longínquos, começando lá em 1986 quando Williams e Guillén atuaram juntos nos White Sox. Foram quatro anos sendo companheiros de profissão, onde se iniciou o relacionamento e as discussões. Sempre quando a imprensa pergunta para Williams ou Guillén sobre rumores de brigas entre os dois, eles simplesmente lembram do passado e dizem que isso é normal, sempre foi desta forma. Assim como ocorreu recentemente.
No começo do mês de Junho deste ano, vazou uma notícia que Ken e Ozzie chegaram a se agredir depois de uma ríspida conversa. Prontamente desmentiram esta informação. Confirmaram que houve sim uma discussão, mas ninguém desferiu socos ou algo parecido. Só que essa discussão não foi uma qualquer. Declaração de Guillén depois do incidente:
“Muitas coisas aconteceram, não digo que é falta de comunicação, mas são desacordos que deixam a impressão que nós [ele e Willams] nos odiamos. Bem, eu não tenho ódio de ninguém. Nossa relação é a mesma de tempos atrás? Na verdade não, porque algumas coisas aconteceram nesses desacordos, mas tudo isso faz parte da vida.”
O combo GM / treinador dos Wihte Sox é bastante peculiar. Os dois têm a mesma idade (46) e se conhecem há 24 anos. Williams foi o responsável pela contratação de Guillén em 2004 e o treinador sabe que o ex-companheiro de clube é seu chefe, respeitando assim todas as diretrizes impostas pelo superior. Ken, por sua vez, é atento as dicas e conselhos de Ozzie, criando um respeito mútuo alicerçado no respeito e na ideia de que o foco sempre é realizar o melhor para a franquia. Esta semana, em particular, será interessante, visto que o final da janela de transações se aproxima (dia 31 de Julho) e irá ser criada uma discussão no clube sobre como deve ser a postura no mercado de compra e venda de jogadores.
Williams, diferente de anos anteriores, já predispôs que vai ser um comprador, almejando manter a liderança na Divisão Central da Liga Americana. Guillén quer reforços (é óbvio), porém deixa claro que não deseja se desfazer do futuro do clube para trazer um jogador mais experiente. Prefere manter o atual elenco ao invés de trocar jovens promessas da equipe e/ou divisão de base. Taí mais um assunto que gerará controvérsias.
O que os White Sox precisam é de um rebatedor canhoto, um reliever canhoto e um arremessador titular para a quinta posição na rotação. Existem bons nomes disponíveis, como por exemplo, o canhoto Adam Dunn, 1B do Washington Nationals. O que pode inviabilizar a ida dele para Chicago é a exigência de atletas revelações em troca. Ozzie demonstrou que se o preço do mercado de jogadores não baixar, a tendência é as coisas ficarem como estão e acreditar naqueles que construíram uma boa campanha até o presente momento.
Em Junho, mais precisamente no dia 9, os White Sox estavam 9 jogos e 1/2 atrás do primeiro lugar na Divisão. Hoje o time é líder com 1 jogo a frente do segundo colocado (Minnesota Twins), mesmo vencendo somente 4 partidas em 10 disputadas desde o Jogo das Estrelas. O alerta é que destas seis derrotas, três foram contra os Twins. Ozzie ficou bastante insatisfeito com a série e afirmou: “Se não vencermos os rivais de Divisão, estamos perdidos.”
Os jogos restantes não trazem facilidade. Além de uma série contra o NY Yankees (em casa) e duas contra o Boston Red Sox (fora e em casa), faltam 9 jogos contra os Twins (6 em casa e 3 fora) e 14 jogos contra o Detroit Tigers (6 em casa e 8 fora) time que está em terceiro na Divisão, 2 jogos atrás do Chicago. Estas partidas são de extrema importância, pois definirá o futuro do time de Guillén. Contra os adversários da própria Divisão, os White Sox tem um aproveitamento abaixo dos 50% (17v e 20d), o mesmo acontece contra os times da Divisão Leste da LA (7v e 11d), da qual Yankees e Red Sox fazem parte.
Ken Williams enfrenta o dilema de manter o grupo que, por enquanto, trouxe bons resultados – acreditando assim em Guillén – ; ou modifica algumas peças do elenco reforçando com jogadores de renome para ter forças na acirrada disputa que será a briga pelo primeiro lugar da Divisão Central da LA. Seja qual for a decisão final, ela virá após brigas, argumentos e discussões, tudo visando o melhor para o Chicago White Sox.
(GL)
Escrito por João da Paz
Escrito por João da Paz
© 1 Jerry Lai
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