O beisebol é um esporte de estatísticas minucioasas e traz consigo fama, dinheiro e responsabilidades. Esta última característica é importantíssima, principalmente para aqueles que usam o prestígio como ferramenta para ajudar o próximo e entendem o compromisso que possuem. Mark Teixeira utiliza muito bem seus status como jogador do New York Yankees para ser uma referência além dos uniformes e ajudar os que mais necessitam.
Antes de começar a temporada 2010, Teixeira fechou uma parceria com a organização Harlem RBI, que cede bolsas de estudos a crianças carentes, tudo isto feito através do beisebol. O jogo é só um pretexto para atrair meninos e introduzi-los dentro da sociedade abrindo o leque de oportunidades para quem é desfavorecido pelas desventuras da vida. O 1B dos Yankees fará parte da mesa diretora do Harlem RBI. Ele doou 100 mil dólares que será incluído no programa de bolsas de estudo da organização.
O foco dele será nas crianças do bairro Harlem da cidade de New York – fica pertinho do Yankee Stadium. Porém seu prestígio será utilizado para contribuir na arrecadação de verbas que serão destinadas a outros programas das mais diferentes periferias de cidades americanas. O objetivo é impactar a comunidade e o beisebol é a porta que abre novos horizontes a garotos rodeados pela falta de tudo. Se o esporte não levar à algum lugar, o estudo servirá como segunda opção.
Teixeira é uma amostra clara da importância da escola. Ao sair do ensino médio, teve uma oportunidade com o Boston Red Sox, mas rejeitada por ele – mesmo sendo gerenciado pelo empresário Scott Boras, sempre interessado nos cifrões da MLB. Mark optou ir à universidade e escolheu uma das mais exigentes na área acadêmica: Georgia Tech. Ele fez esta sábia escolha e tem uma profissão que pode ser exercida quando se aposentar do beisebol.
Ciente da importância de um curso universitário, Teixeira fez uma doação de 500 mil dólares à Georgia Tech com o objetivo de ceder mais bolsas de estudos. Seu trabalho tem um alcance grande e toca profundamente àqueles que são os alvos diretos de suas contribuições. Ele já recebeu duas homenagens distintas que lhe comoveram muito, partindo de uma pessoa importante e de outra “menos importante”.
Faz parte de um ritual na MLB que o time campeão da World Series tenha a honra de visitar o presidente americano em exercício. Por terem sido os campeões no ano passado, os Yankees foram conhecer pessoalmente Barack Obama, que em seu discurso dentro do cerimonial, elogiou o trabalho de Teixeira, deixando registrado publicamente um agradecimento por contribuir no auxílio a crianças carentes. Foram palavras que emocionaram o atleta.
Entretanto, nada se compara ao gesto que a pessoa “menos importante” fez. Nas corriqueiras visitas feitas a hospitais, Teixeira conheceu um jovem vítima dum câncer raríssimo. O nome dele é Brian Ernst (foto acima), promissor arremessador de uma escola do estado da Georgia. Brian morreu aos 19 anos de idade, porém conseguiu realizar um desejo antes de partir: conhecer Teixeira pessoalmente. O yankee visitava Brian constantemente e quando estava bastante doente, sua família pedia que Teixeira fosse visitá-lo no hospital; pedido aceito com prontidão. O que mais chamou a atenção de Mark foi a disposição que Brian demonstrava, mesmo sabendo que seus dias de vidas seriam poucos. O falecimento do garoto ocorreu no dia 16 de Março deste ano e Teixeira passou a utilizar, nos jogos de pré-temporada, o nome Brian dentro do boné, escrito junto com o número 5 – utilizado por Brian na escola. Depois da abertura do campeonato 2010, Teixeira deu seu boné à família de Brian
Agindo assim, o jogador se torna mais admirado pelos fãs e respeitado nos bastidores do esporte. Um sinal claro disto é a atual votação para o Jogo das Estrelas 2010. Por ser uma eleição que conta com a participação dos torcedores, o critério técnico não é levado muito em consideração e a montagem dos times da Liga Americana e Liga Nacional passa a ser um concurso de popularidade. O que explica Teixeira estar na frente de Miguel Cabrera por uma das vagas como titular da primeira base da LA. Teixeira está tendo uma temporada ruim no ataque, um contraste com ótimos números registrados pelo jogador do Detroit Tigers – Cabrera é o terceiro colocado, Mark o segundo e Justin Morneau (Minnesota Twins) o primeiro.
Os repórteres questionam Teixeira constantemente sobre a baixa produtividade que ele vem apresentando neste começo de temporada – similar com o que aconteceu em 2009. Ontem, depois do último jogo da série contra o rival New York Mets, ele respondeu de forma categórica: “Hoje [dom/20], rebati um grand slam. Ontem [sab/19] um home run. Rebati um home run também contra Roy Halladay [ter/15]... Próxima pergunta”
São legítimos os argumentos sobre as fracas atuações de Teixeira neste inicio de campeonato. Em comparação com 2009, este ano está sendo pior. Contudo as coisas tendem a se reverter, da mesma forma que aconteceu em 2009. O importante é que Mark não credita ao acaso as suas baixas performances e trabalha diariamente para melhorar e seus números no ataque. Sua abordagem nos treinos está diferenciada, executando menos swings no aquecimento, o que vem lhe rendendo rebatidas mais rápidas nos jogos. Ser um jogador ambidestro no bastão contribui para as oscilações, já que é preciso fazer adaptações de acordo com a situação da partida e o arremessador que ele está enfrentando.
Os Yankees confiam na retomada do poder ofensivo de Teixeira, mantendo o jogador na posição 3 na linha de rebatedores apesar dos insucessos neste começo de temporada. Sua influência é sentida até na comissão técnica do clube que o mantém numa função importante no ataque mesmo com números indesejáveis até agora, na certeza que logo virá o jogo A de um dos seus principais jogadores – dentro e fora de campo.
Antes de começar a temporada 2010, Teixeira fechou uma parceria com a organização Harlem RBI, que cede bolsas de estudos a crianças carentes, tudo isto feito através do beisebol. O jogo é só um pretexto para atrair meninos e introduzi-los dentro da sociedade abrindo o leque de oportunidades para quem é desfavorecido pelas desventuras da vida. O 1B dos Yankees fará parte da mesa diretora do Harlem RBI. Ele doou 100 mil dólares que será incluído no programa de bolsas de estudo da organização.
O foco dele será nas crianças do bairro Harlem da cidade de New York – fica pertinho do Yankee Stadium. Porém seu prestígio será utilizado para contribuir na arrecadação de verbas que serão destinadas a outros programas das mais diferentes periferias de cidades americanas. O objetivo é impactar a comunidade e o beisebol é a porta que abre novos horizontes a garotos rodeados pela falta de tudo. Se o esporte não levar à algum lugar, o estudo servirá como segunda opção.
Teixeira é uma amostra clara da importância da escola. Ao sair do ensino médio, teve uma oportunidade com o Boston Red Sox, mas rejeitada por ele – mesmo sendo gerenciado pelo empresário Scott Boras, sempre interessado nos cifrões da MLB. Mark optou ir à universidade e escolheu uma das mais exigentes na área acadêmica: Georgia Tech. Ele fez esta sábia escolha e tem uma profissão que pode ser exercida quando se aposentar do beisebol.
Ciente da importância de um curso universitário, Teixeira fez uma doação de 500 mil dólares à Georgia Tech com o objetivo de ceder mais bolsas de estudos. Seu trabalho tem um alcance grande e toca profundamente àqueles que são os alvos diretos de suas contribuições. Ele já recebeu duas homenagens distintas que lhe comoveram muito, partindo de uma pessoa importante e de outra “menos importante”.
Faz parte de um ritual na MLB que o time campeão da World Series tenha a honra de visitar o presidente americano em exercício. Por terem sido os campeões no ano passado, os Yankees foram conhecer pessoalmente Barack Obama, que em seu discurso dentro do cerimonial, elogiou o trabalho de Teixeira, deixando registrado publicamente um agradecimento por contribuir no auxílio a crianças carentes. Foram palavras que emocionaram o atleta.
Entretanto, nada se compara ao gesto que a pessoa “menos importante” fez. Nas corriqueiras visitas feitas a hospitais, Teixeira conheceu um jovem vítima dum câncer raríssimo. O nome dele é Brian Ernst (foto acima), promissor arremessador de uma escola do estado da Georgia. Brian morreu aos 19 anos de idade, porém conseguiu realizar um desejo antes de partir: conhecer Teixeira pessoalmente. O yankee visitava Brian constantemente e quando estava bastante doente, sua família pedia que Teixeira fosse visitá-lo no hospital; pedido aceito com prontidão. O que mais chamou a atenção de Mark foi a disposição que Brian demonstrava, mesmo sabendo que seus dias de vidas seriam poucos. O falecimento do garoto ocorreu no dia 16 de Março deste ano e Teixeira passou a utilizar, nos jogos de pré-temporada, o nome Brian dentro do boné, escrito junto com o número 5 – utilizado por Brian na escola. Depois da abertura do campeonato 2010, Teixeira deu seu boné à família de Brian
Agindo assim, o jogador se torna mais admirado pelos fãs e respeitado nos bastidores do esporte. Um sinal claro disto é a atual votação para o Jogo das Estrelas 2010. Por ser uma eleição que conta com a participação dos torcedores, o critério técnico não é levado muito em consideração e a montagem dos times da Liga Americana e Liga Nacional passa a ser um concurso de popularidade. O que explica Teixeira estar na frente de Miguel Cabrera por uma das vagas como titular da primeira base da LA. Teixeira está tendo uma temporada ruim no ataque, um contraste com ótimos números registrados pelo jogador do Detroit Tigers – Cabrera é o terceiro colocado, Mark o segundo e Justin Morneau (Minnesota Twins) o primeiro.
Os repórteres questionam Teixeira constantemente sobre a baixa produtividade que ele vem apresentando neste começo de temporada – similar com o que aconteceu em 2009. Ontem, depois do último jogo da série contra o rival New York Mets, ele respondeu de forma categórica: “Hoje [dom/20], rebati um grand slam. Ontem [sab/19] um home run. Rebati um home run também contra Roy Halladay [ter/15]... Próxima pergunta”
São legítimos os argumentos sobre as fracas atuações de Teixeira neste inicio de campeonato. Em comparação com 2009, este ano está sendo pior. Contudo as coisas tendem a se reverter, da mesma forma que aconteceu em 2009. O importante é que Mark não credita ao acaso as suas baixas performances e trabalha diariamente para melhorar e seus números no ataque. Sua abordagem nos treinos está diferenciada, executando menos swings no aquecimento, o que vem lhe rendendo rebatidas mais rápidas nos jogos. Ser um jogador ambidestro no bastão contribui para as oscilações, já que é preciso fazer adaptações de acordo com a situação da partida e o arremessador que ele está enfrentando.
Os Yankees confiam na retomada do poder ofensivo de Teixeira, mantendo o jogador na posição 3 na linha de rebatedores apesar dos insucessos neste começo de temporada. Sua influência é sentida até na comissão técnica do clube que o mantém numa função importante no ataque mesmo com números indesejáveis até agora, na certeza que logo virá o jogo A de um dos seus principais jogadores – dentro e fora de campo.
(GL)
© 1 Al Bello / Getty Images
© 2 Arquivo Pessoal
Um comentário:
Caramba!não sabia isso do Teixeira.Grande trabalho esse que ele faz,respeito muito esses jogadores pois tem alguns na NFL,MLB e NBA q só fazem besteira e das feias.
Sobre o que ele faz em campo acredito q depois do all star break ele deve ir bem melhor.
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