A temporada NBA 2009-10 está sendo a melhor da carreira do ala-pivô titular do Toronto Raptors. Chris Bosh (até 11/01) tem as melhores médias de pontos (23.9) e rebotes (11.4) dos seis anos que ele participa da associação. Prestes a ter seu contrato expirado com o time canadense, ele faz o necessário – e um pouco mais – para conseguir de duas coisas uma: ou tornar os Raptors elite da conferência Leste, ou melhorar seu desempenho e ir para outro time neste meio do ano.
Desde que Brian Colangelo assumiu a presidência da franquia e a diretoria de basquete, o duas vezes melhor executivo do ano (2005 com o Phoenix Suns e 2007 com os Raptors) tem buscado aprimorar o elenco, trazendo reforços e mantendo jogadores para ir aos playoffs de forma competitiva e, principalmente, segurar Bosh por mais alguns anos. As contratações de Hedo Turkoglu (5 anos – US$ 53 milhões), Jarret Jack (4 anos – US$ 20 milhões); que jogou com Bosh na universidade de Georgia Tech, e a renovação de Andrea Bargnani (5 anos – US$ 50 milhões) integra o pacote “Fica Chris Bosh” e coloca os Raptors como o sexto melhor time do Leste atualmente.
O sucesso em quadra do Toronto será primordial para uma possível renovação de contrato do camisa 4 do clube. Ele assinou, em 2006, uma extensão de 4 anos e US$ 65 milhões. No final deste campeonato ele será agente-livre, ou seja, pode negociar diretamente com qualquer franquia e os Raptors não ganharão nada em troca. Se caso isto ocorrer, a perda do melhor jogador da história da franquia irá ser dolorosa. Por essas e outras que a diretoria fará o que for preciso para mantê-lo no Canadá.
Bosh é o maior cestinha e reboteiro da história do clube. Ele chegou em Toronto novo, com 19 anos e com a reputação de ser um dos melhores jogadores de basquete no nível escolar que já participaram dos campeonatos da cidade de Dallas, estado do Texas (famoso reduto de estrelas da NBA). Jogou um ano pela universidade de Georgia Tech na NCAA e foi para o Draft 2003, disputando as primeiras escolhas com três outros grandes jogadores. LeBron James (Cleveland Cavaliers) foi o número 1 – o número 2 nem vale a menção, mas é preciso dizer que o Detroit Pistons escolheu o servo-montenegrino Darko Milicic -, o número 3 foi Carmelo Anthony (Denver Nuggets), Bosh foi o 4º e Dwyane Wade o 5º (Miami Heat).
Nas olimpíadas de Pequim 2008, James, Anthony, Wade e Bosh estiveram no time medalha de ouro, mas Bosh não era considerado uma das estrelas do espetacular elenco. Na verdade, o valor dele, na visão dos fãs da NBA, não é tão alto assim. Apesar de já ter participado de quatro Jogo das Estrelas, ele não foi nenhuma vez escolhido pelo público para ser titular. Certa vez, as vésperas do Jogo de 2008, ele fez o que foi preciso para chamar a atenção dos torcedores.
Em um vídeo hilário que se tornou um hit no site de vídeos YouTube, Bosh fez um papel de vendedor de carros – desses bem engraçados que vemos nos finais de semana pela TV – tentando persuadir o eleitor, quer dizer, o torcedor para votar nele. O resumo desta história é cômico e Bosh faz questão de contar: “Um dia fomos jogar contra os Knicks em New York e um torcedor gritou da arquibancada: ‘Eu assisti o vídeo e dei muita risada, mas mesmo assim não votei em você...’ Isto é engraçado” – ele foi para o Jogo das Estrelas daquele ano como reserva, escolhido pela comissão técnica.
Ele não é um dos favoritos da maioria dos fãs da NBA, porém ele desfruta um relativo sucesso com os vídeos caseiros que ele possui e que estão por toda a web fazendo um sucesso grandioso. O bom humor de Bosh rendeu a ele um contrato com a Warner Bros, que lançou no final do ano passado o DVD First Ink, espécie de documentário/comédia sobre o cotidiano do ala, mostrando os diversos personagens dele.
A imagem de Chris perante o grande público é boa, graças ao seu alto astral e personalidade agradável. Contudo no primeiro trimestre de 2009, Bosh teve que lidar com boatos e contradições acerca da sua relação com Allison Mathis, mãe da sua filha Trinity. Antes de Trinity nascer ela já era destaque de sites e tablóides, pois Allison entrou com um processo judicial contra Bosh alegando que ele não estava cuidando delas. Bosh teve que ir a público desmentir o caso e fez o que foi preciso para proteger sua filha.
A real é que Allison estava buscando um maior apoio financeiro (lembrando que ela não é casada com Bosh), embora ela lamenta que a história tenha chegado a imprensa, já que prontamente um acordo foi feito e o principal, a felicidade da criança, foi colocada em primeiro plano.
Por estar muito ocupado e ter um trabalho bastante corrido, Bosh vê pouco Trinity; que agora está com 14 meses de vida. Mas ele sempre encontra um tempo para estar com a menina e um desses “tempo” foi o Natal do ano passado.
Sem serem datas especiais, Bosh só vê sua filha na estrada eu quando consegue uma folga. Por ter mais de três dias livres perto do Natal, ele preparou uma surpresa para Trinity enchendo um dos quartos da sua casa de brinquedos; todos comprados online, alías, por falta de tempo de ir às lojas... Tudo o que precisa ser feito para que a criança não sinta tanta a falta do pai ele está fazendo.
São diversas as especulações sobre como será o futuro de Bosh (e para onde Trinity terá que ir visitar seu pai). Los Angeles Lakers, Chicago Bulls e Houston Rockets já mostraram claro interesse em assinar com ele, topando inclusive assumir o atual contrato do jogador e correr o risco de perdê-lo ao final desta temporada; Colangelo, em contrapartida é claro, está disposto a fazer mais do que o necessário para mantê-lo no elenco. Se caso não haver mais possibilidades de Bosh permanecer em Toronto na próxima temporada, a tendência é que ele feche um novo e longo contrato com os Raptors e seja trocado por outros atletas na sequência, porque desta forma a franquia não deixará seu principal atleta partir sem ganhar alguma coisa em troca.
As médias dele nesta temporada é uma indicação que ele está fazendo o que é preciso para se valorizar ainda mais e corresponder as expectativas. Tudo que for preciso...
Desde que Brian Colangelo assumiu a presidência da franquia e a diretoria de basquete, o duas vezes melhor executivo do ano (2005 com o Phoenix Suns e 2007 com os Raptors) tem buscado aprimorar o elenco, trazendo reforços e mantendo jogadores para ir aos playoffs de forma competitiva e, principalmente, segurar Bosh por mais alguns anos. As contratações de Hedo Turkoglu (5 anos – US$ 53 milhões), Jarret Jack (4 anos – US$ 20 milhões); que jogou com Bosh na universidade de Georgia Tech, e a renovação de Andrea Bargnani (5 anos – US$ 50 milhões) integra o pacote “Fica Chris Bosh” e coloca os Raptors como o sexto melhor time do Leste atualmente.
O sucesso em quadra do Toronto será primordial para uma possível renovação de contrato do camisa 4 do clube. Ele assinou, em 2006, uma extensão de 4 anos e US$ 65 milhões. No final deste campeonato ele será agente-livre, ou seja, pode negociar diretamente com qualquer franquia e os Raptors não ganharão nada em troca. Se caso isto ocorrer, a perda do melhor jogador da história da franquia irá ser dolorosa. Por essas e outras que a diretoria fará o que for preciso para mantê-lo no Canadá.
Bosh é o maior cestinha e reboteiro da história do clube. Ele chegou em Toronto novo, com 19 anos e com a reputação de ser um dos melhores jogadores de basquete no nível escolar que já participaram dos campeonatos da cidade de Dallas, estado do Texas (famoso reduto de estrelas da NBA). Jogou um ano pela universidade de Georgia Tech na NCAA e foi para o Draft 2003, disputando as primeiras escolhas com três outros grandes jogadores. LeBron James (Cleveland Cavaliers) foi o número 1 – o número 2 nem vale a menção, mas é preciso dizer que o Detroit Pistons escolheu o servo-montenegrino Darko Milicic -, o número 3 foi Carmelo Anthony (Denver Nuggets), Bosh foi o 4º e Dwyane Wade o 5º (Miami Heat).
Nas olimpíadas de Pequim 2008, James, Anthony, Wade e Bosh estiveram no time medalha de ouro, mas Bosh não era considerado uma das estrelas do espetacular elenco. Na verdade, o valor dele, na visão dos fãs da NBA, não é tão alto assim. Apesar de já ter participado de quatro Jogo das Estrelas, ele não foi nenhuma vez escolhido pelo público para ser titular. Certa vez, as vésperas do Jogo de 2008, ele fez o que foi preciso para chamar a atenção dos torcedores.
Em um vídeo hilário que se tornou um hit no site de vídeos YouTube, Bosh fez um papel de vendedor de carros – desses bem engraçados que vemos nos finais de semana pela TV – tentando persuadir o eleitor, quer dizer, o torcedor para votar nele. O resumo desta história é cômico e Bosh faz questão de contar: “Um dia fomos jogar contra os Knicks em New York e um torcedor gritou da arquibancada: ‘Eu assisti o vídeo e dei muita risada, mas mesmo assim não votei em você...’ Isto é engraçado” – ele foi para o Jogo das Estrelas daquele ano como reserva, escolhido pela comissão técnica.
Ele não é um dos favoritos da maioria dos fãs da NBA, porém ele desfruta um relativo sucesso com os vídeos caseiros que ele possui e que estão por toda a web fazendo um sucesso grandioso. O bom humor de Bosh rendeu a ele um contrato com a Warner Bros, que lançou no final do ano passado o DVD First Ink, espécie de documentário/comédia sobre o cotidiano do ala, mostrando os diversos personagens dele.
A imagem de Chris perante o grande público é boa, graças ao seu alto astral e personalidade agradável. Contudo no primeiro trimestre de 2009, Bosh teve que lidar com boatos e contradições acerca da sua relação com Allison Mathis, mãe da sua filha Trinity. Antes de Trinity nascer ela já era destaque de sites e tablóides, pois Allison entrou com um processo judicial contra Bosh alegando que ele não estava cuidando delas. Bosh teve que ir a público desmentir o caso e fez o que foi preciso para proteger sua filha.
A real é que Allison estava buscando um maior apoio financeiro (lembrando que ela não é casada com Bosh), embora ela lamenta que a história tenha chegado a imprensa, já que prontamente um acordo foi feito e o principal, a felicidade da criança, foi colocada em primeiro plano.
Por estar muito ocupado e ter um trabalho bastante corrido, Bosh vê pouco Trinity; que agora está com 14 meses de vida. Mas ele sempre encontra um tempo para estar com a menina e um desses “tempo” foi o Natal do ano passado.
Sem serem datas especiais, Bosh só vê sua filha na estrada eu quando consegue uma folga. Por ter mais de três dias livres perto do Natal, ele preparou uma surpresa para Trinity enchendo um dos quartos da sua casa de brinquedos; todos comprados online, alías, por falta de tempo de ir às lojas... Tudo o que precisa ser feito para que a criança não sinta tanta a falta do pai ele está fazendo.
São diversas as especulações sobre como será o futuro de Bosh (e para onde Trinity terá que ir visitar seu pai). Los Angeles Lakers, Chicago Bulls e Houston Rockets já mostraram claro interesse em assinar com ele, topando inclusive assumir o atual contrato do jogador e correr o risco de perdê-lo ao final desta temporada; Colangelo, em contrapartida é claro, está disposto a fazer mais do que o necessário para mantê-lo no elenco. Se caso não haver mais possibilidades de Bosh permanecer em Toronto na próxima temporada, a tendência é que ele feche um novo e longo contrato com os Raptors e seja trocado por outros atletas na sequência, porque desta forma a franquia não deixará seu principal atleta partir sem ganhar alguma coisa em troca.
As médias dele nesta temporada é uma indicação que ele está fazendo o que é preciso para se valorizar ainda mais e corresponder as expectativas. Tudo que for preciso...
(GL)
© 1 criado por Jakub Kaleta
© 2 NBAE / Getty Images
© 3 Darrell Walker / Icon SMI
Nenhum comentário:
Postar um comentário