Uma marca registrada no basquete da NCAA é bem conhecida e a cada temporada que passa se torna mais padrão. Comandado pelo treinador da seleção americana, Mike Krzyzewski (pronúncia: sha-shef-skee), o programa da Universidade Duke sempre traz jogadores com estilos parecidos, recebendo as mesmas instruções e tendo postura em quadra similar, criando uma cultura que acaba se tornando tradicional. No time 2009-10 não é diferente e vários são os jogadores que se encaixam nesse perfil, com um se destacando mais que os outros: o armador Jon Scheyer.
Ao chegar à metade do campeonato, Scheyer tem seu nome citado entre os melhores da posição, dividindo espaço com atletas que tem um apelo perante o público maior (John Wall – Kentucky, Evan Turner – Ohio State, Sherron Collins – Kansas e Jacob Pullen – Kansas State). Todos os outros têm um jogo mais próximo do profissional (NBA) do que Scheyer, porém há treinadores que admiram caras que são formados em Duke, por serem eficientes e jogarem um estilo mais tradicional do basquete.
Talvez por isso que o armador não ganhe tanta atenção do público, interessado em assistir atuações explosivas e dinâmicas do que um pragmatismo em quadra. Porém Duke é assim e desde quando Krzyzewski assumiu o programa, jogadores com características parecidas têm saído da universidade. Grant Hill, Carlos Boozer, Mike Dunleavy Jr., Shelden Williams, Shane Battier, Chris Duhon, Luol Deng, J.J. Redick entre outros, são protótipos do programa de Duke que hoje estão na NBA. Scheyer provavelmente deverá integrar este grupo a partir do próximo semestre, contudo antes disto acontecer ele tem metas a serem cumpridas.
Quando saiu do High School (ensino médio), só dois programas de grande porte ofereceram bolsa de estudo para Scheyer. Por ser uma estrela do basquete escolar no estado, a universidade de Illinois se interessou prontamente; Duke apareceu na história mais tarde. Como a opção de escolha estava com Scheyer, ele resolveu ir para Duke (estado da Carolina do Norte) com o objetivo de conquistar títulos. Só que depois de 3 anos e meio, os Blue Devils não chegaram nem perto do Final Four, indo para o Sweet 16 (oitavas de final) apenas uma vez neste período – 2009.
Então este é o último ano que ele tem para poder levar Duke às finais do torneio da NCAA. Por ser um dos três veteranos do time, Scheyer entende sua posição de líder e reconhece que a responsabilidade aumentou quando ele se tornou o armador principal da equipe. O fato de iniciar as jogadas e ter a bola sempre às mãos não é comum para ele, pois sua principal arma sempre foi o arremesso. Krzyzewski o colocou nesta situação, na metade da temporada passada, porque tinha poucas opções para a posição. Scheyer demorou a se acostumar, mas logo entrou no ritmo.
Durante a partida ele divide a armação com Nolan Smith. Ao ser questionado pela imprensa em qual posição Scheyer joga, o treinador de Duke responde prontamente: “Ele é puramente jogador de basquete. Ou seja, é mais do que um armador e/ou arremessador”. Um dos obstáculos de Scheyer nesta transição foi entender cada momento do jogo em si para saber quando passar a bola, quando segurar mais ela e quando arremessar. Por enquanto ele está muito bem, mostrando que se adaptou facilmente.
Suas médias nesta temporada estão acima do outros anos: 19.6 PPJ, 6.1 APJ, 45% de arremessos de quadra, 39% de três e 90% de lance livre. Só uma média se manteve estável, erros (1.3 por jogo) algo bastante significativo, pois mostra que mesmo com mais tempo com a bola, ele mantém o número de desperdícios baixo.
A ótima performance desta temporada é resultado de um trabalho rigoroso e extensivo nas férias passadas. Scheyer passou pela primeira vez, dentro destes quatro anos, o período de descanso na universidade, treinando arremessos e controle de bola. Ele também foi para o campo de treinamento do Deron Williams (armador do Utah Jazz) e lá pode aprender mais sobre o seu novo papel.
Esquecendo a NCAA e fazendo uma projeção mais avançada, esta mudança pode ajudar ou prejudicar a cotação do armador no draft; dependendo do ponto de vista de cada equipe da NBA. Ele está provando que é versátil e que pode exercer várias funções em quadra (ponto positivo). Agora, poderá ele executar uma só com eficácia e de modo constante? A conferir...
Fato é que ele tem totais condições de atuar na associação por bastante tempo - é só encontrar um time e sistema de jogo adaptável ao seu estilo. Scheyer não é aquele jogador franquia, muito menos carregará a equipe sendo o cestinha a cada jogo. Ele será útil num elenco que precisa de um complemento qualitativo, de um cara que possa arremessar quando for preciso e controlar o jogo se a situação assim exigir. Aquela franquia que precisar de alguém com este perfil e possuir uma escolha entre as 10 primeiras posições, pode pegá-lo que ele fará bem ao clube.
E isto não será diferente do que acontece historicamente. Só dois jogadores de Duke foram primeiras escolhas: Elton Brand (Chicago Buls – 1999) e Art Heyman (New York Knicks – 1963). Porém, em um ranking recente feito pela ESPN, o programa de Duke foi eleito o melhor da NCAA (contando da temporada 1984-85 em diante, quando foi implementado o torneio final com 64 times). Entre tantos dados favoráveis a universidade, um merece menção: 11 escolhas no TOP 10 do draft da NBA – empatado com North Carolina Tar Heels. Jon Scheyer está aí para manter esta escrita e ser mais um nome de destaque vindo do bem sucedido (e previsível) programa de Duke, pronto para deixar ninguém surpreso no próximo draft.
Ao chegar à metade do campeonato, Scheyer tem seu nome citado entre os melhores da posição, dividindo espaço com atletas que tem um apelo perante o público maior (John Wall – Kentucky, Evan Turner – Ohio State, Sherron Collins – Kansas e Jacob Pullen – Kansas State). Todos os outros têm um jogo mais próximo do profissional (NBA) do que Scheyer, porém há treinadores que admiram caras que são formados em Duke, por serem eficientes e jogarem um estilo mais tradicional do basquete.
Talvez por isso que o armador não ganhe tanta atenção do público, interessado em assistir atuações explosivas e dinâmicas do que um pragmatismo em quadra. Porém Duke é assim e desde quando Krzyzewski assumiu o programa, jogadores com características parecidas têm saído da universidade. Grant Hill, Carlos Boozer, Mike Dunleavy Jr., Shelden Williams, Shane Battier, Chris Duhon, Luol Deng, J.J. Redick entre outros, são protótipos do programa de Duke que hoje estão na NBA. Scheyer provavelmente deverá integrar este grupo a partir do próximo semestre, contudo antes disto acontecer ele tem metas a serem cumpridas.
Quando saiu do High School (ensino médio), só dois programas de grande porte ofereceram bolsa de estudo para Scheyer. Por ser uma estrela do basquete escolar no estado, a universidade de Illinois se interessou prontamente; Duke apareceu na história mais tarde. Como a opção de escolha estava com Scheyer, ele resolveu ir para Duke (estado da Carolina do Norte) com o objetivo de conquistar títulos. Só que depois de 3 anos e meio, os Blue Devils não chegaram nem perto do Final Four, indo para o Sweet 16 (oitavas de final) apenas uma vez neste período – 2009.
Então este é o último ano que ele tem para poder levar Duke às finais do torneio da NCAA. Por ser um dos três veteranos do time, Scheyer entende sua posição de líder e reconhece que a responsabilidade aumentou quando ele se tornou o armador principal da equipe. O fato de iniciar as jogadas e ter a bola sempre às mãos não é comum para ele, pois sua principal arma sempre foi o arremesso. Krzyzewski o colocou nesta situação, na metade da temporada passada, porque tinha poucas opções para a posição. Scheyer demorou a se acostumar, mas logo entrou no ritmo.
Durante a partida ele divide a armação com Nolan Smith. Ao ser questionado pela imprensa em qual posição Scheyer joga, o treinador de Duke responde prontamente: “Ele é puramente jogador de basquete. Ou seja, é mais do que um armador e/ou arremessador”. Um dos obstáculos de Scheyer nesta transição foi entender cada momento do jogo em si para saber quando passar a bola, quando segurar mais ela e quando arremessar. Por enquanto ele está muito bem, mostrando que se adaptou facilmente.
Suas médias nesta temporada estão acima do outros anos: 19.6 PPJ, 6.1 APJ, 45% de arremessos de quadra, 39% de três e 90% de lance livre. Só uma média se manteve estável, erros (1.3 por jogo) algo bastante significativo, pois mostra que mesmo com mais tempo com a bola, ele mantém o número de desperdícios baixo.
A ótima performance desta temporada é resultado de um trabalho rigoroso e extensivo nas férias passadas. Scheyer passou pela primeira vez, dentro destes quatro anos, o período de descanso na universidade, treinando arremessos e controle de bola. Ele também foi para o campo de treinamento do Deron Williams (armador do Utah Jazz) e lá pode aprender mais sobre o seu novo papel.
Esquecendo a NCAA e fazendo uma projeção mais avançada, esta mudança pode ajudar ou prejudicar a cotação do armador no draft; dependendo do ponto de vista de cada equipe da NBA. Ele está provando que é versátil e que pode exercer várias funções em quadra (ponto positivo). Agora, poderá ele executar uma só com eficácia e de modo constante? A conferir...
Fato é que ele tem totais condições de atuar na associação por bastante tempo - é só encontrar um time e sistema de jogo adaptável ao seu estilo. Scheyer não é aquele jogador franquia, muito menos carregará a equipe sendo o cestinha a cada jogo. Ele será útil num elenco que precisa de um complemento qualitativo, de um cara que possa arremessar quando for preciso e controlar o jogo se a situação assim exigir. Aquela franquia que precisar de alguém com este perfil e possuir uma escolha entre as 10 primeiras posições, pode pegá-lo que ele fará bem ao clube.
E isto não será diferente do que acontece historicamente. Só dois jogadores de Duke foram primeiras escolhas: Elton Brand (Chicago Buls – 1999) e Art Heyman (New York Knicks – 1963). Porém, em um ranking recente feito pela ESPN, o programa de Duke foi eleito o melhor da NCAA (contando da temporada 1984-85 em diante, quando foi implementado o torneio final com 64 times). Entre tantos dados favoráveis a universidade, um merece menção: 11 escolhas no TOP 10 do draft da NBA – empatado com North Carolina Tar Heels. Jon Scheyer está aí para manter esta escrita e ser mais um nome de destaque vindo do bem sucedido (e previsível) programa de Duke, pronto para deixar ninguém surpreso no próximo draft.
(GL)
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