Ele está imortalizado em várias plataformas: uma bela estátua na entrada principal do Lambeau Field (foto acima), estádio do Green Bay Packers; uma peça de teatro na Broadway, New York, chamada Lombardi, um documentário produzido pelo canal HBO, um filme que está programado para ter sua estreia na semana do Pro Bowl de 2012...
Esse filme, produzido por uma divisão da rede ESPN, irá sintetizar o período de maior importância da vida de Lombardi: os anos em Green Bay, responsáveis por fazer dele um ícone na história do football e da NFL. Iniciou seus trabalhos transformando uma equipe perdedora vinda do pior retrospecto da franquia em um campeonato (1v – 10d – 1e em 1958) num time vencedor (7v – 5d em 1959), ganhando o título de Treinador do Ano na sua primeira temporada na equipe.
A franquia Packers, fundada em 1919 e que até então detinha 6 títulos da antiga NFL, voltou a ser competitiva. Em 1960 o time já disputava a final da NFL e em 1961 ganhou o título. Sob o comando de Lombardi, os Packers conquistaram 5 títulos da antiga NFL e 2 Super Bowls – os dois primeiros. O filme promete captar todos estes momentos e o projeto foi entregue ao roterista Eric Roth (de Forrest Gump, de O Curioso Caso de Benjamim Button, entre outros); o ator Robert De Niro fará o papel de Lombardi (Roth e De Niro já trabalharam juntos em O Bom Pastor).
Assim o público em geral conhecerá quem é esta figura Vince Lombardi e porquê seu nome está estampado no troféu entregue ao campeão do Super Bowl. O registro no objeto platinado é a maior das honrarias, concedida pelo comissário Pete Rozelle (no cargo de 1960 a 1989) três dias após o falecimento de Lombardi no dia 3 de Setembro de 1970.
O troféu já existia desde 1967 e tinha escrito nele “World Professional Football Champions”. O formato é o mesmo e só outra modificação teve em relação ao original: antes da fusão da NFL com a AFL, o logo das duas ligas aparecia na base, substituída depois pelo símbolo atual da NFL.
A ideia da criação do troféu surgiu em 1966 numa conversa entre Rozelle e Oscar Riedner, então vice presidente da Tiffany & Co., uma das mais famosas joalheiras do mundo. Riedner fez o esboço original num guardanapo enquanto ambos lanchavam em um restaurante. O conceito foi prontamente aceito e até hoje ele é fabricado pela Tiffany na fábrica localizada na cidade de Parsippany, estado de New Jersey.
O método de preparação é o mesmo, tudo feito à mão. É utilizada a prata mais pura possível, conhecida por “prata de lei” e o processo dura cerca de 3 dias. Steve Leicht foi o artesão que cuidou do troféu deste ano (foto acima). Na verdade dos dois troféus, já que um é feito em caso de emergências (queda, dano na comemoração – nunca foi preciso usá-lo). As manchas após a entrega do troféu ao campeão são retiradas quando ele volta à fabrica para colocar o resultado do jogo e receber um novo polimento.
Todos os 44 troféus entregues são originais e únicos, aumentando sua representatividade. A NFL busca, a partir desta temporada, valorizar ainda mais o cobiçado objeto. Começando pelo Super Bowl em Dallas, todos os logos das futuras decisões terão o troféu em destaque.
Quando o time recebe em definitivo o troféu, pode fazer o que quiser com ele. Jerry Jones, dono do Dallas Cowboys, mantêm os 5 que a franquia possui guardados em seu escritório e os coloca no pátio do seu novo estádio em algumas ocasiões. O Pittsburgh Steelers, detentor de 6, também os deixa em lugar seguro, mas faz questão de mostrar aos fãs as peças. Antes de começar a atual temporada, eles estiveram expostos no museu esportivo da cidade por apenas 7 dias – houve um acréscimo de 15 mil visitantes neste período.
Mais uma conquista dará aos Steelers um aumento em sua robustez, ficando mais à frente em números de conquistas. Se o Green Bay Packers vencer, o troféu voltará à sua origem, dentro de um tempo especial para aquele que sempre será lembrado quando um dos maiores eventos esportivos for mencionado. De qualquer forma, este Super Bowl XLV (45) será especial.
Esse filme, produzido por uma divisão da rede ESPN, irá sintetizar o período de maior importância da vida de Lombardi: os anos em Green Bay, responsáveis por fazer dele um ícone na história do football e da NFL. Iniciou seus trabalhos transformando uma equipe perdedora vinda do pior retrospecto da franquia em um campeonato (1v – 10d – 1e em 1958) num time vencedor (7v – 5d em 1959), ganhando o título de Treinador do Ano na sua primeira temporada na equipe.
A franquia Packers, fundada em 1919 e que até então detinha 6 títulos da antiga NFL, voltou a ser competitiva. Em 1960 o time já disputava a final da NFL e em 1961 ganhou o título. Sob o comando de Lombardi, os Packers conquistaram 5 títulos da antiga NFL e 2 Super Bowls – os dois primeiros. O filme promete captar todos estes momentos e o projeto foi entregue ao roterista Eric Roth (de Forrest Gump, de O Curioso Caso de Benjamim Button, entre outros); o ator Robert De Niro fará o papel de Lombardi (Roth e De Niro já trabalharam juntos em O Bom Pastor).
Assim o público em geral conhecerá quem é esta figura Vince Lombardi e porquê seu nome está estampado no troféu entregue ao campeão do Super Bowl. O registro no objeto platinado é a maior das honrarias, concedida pelo comissário Pete Rozelle (no cargo de 1960 a 1989) três dias após o falecimento de Lombardi no dia 3 de Setembro de 1970.
O troféu já existia desde 1967 e tinha escrito nele “World Professional Football Champions”. O formato é o mesmo e só outra modificação teve em relação ao original: antes da fusão da NFL com a AFL, o logo das duas ligas aparecia na base, substituída depois pelo símbolo atual da NFL.
A ideia da criação do troféu surgiu em 1966 numa conversa entre Rozelle e Oscar Riedner, então vice presidente da Tiffany & Co., uma das mais famosas joalheiras do mundo. Riedner fez o esboço original num guardanapo enquanto ambos lanchavam em um restaurante. O conceito foi prontamente aceito e até hoje ele é fabricado pela Tiffany na fábrica localizada na cidade de Parsippany, estado de New Jersey.
O método de preparação é o mesmo, tudo feito à mão. É utilizada a prata mais pura possível, conhecida por “prata de lei” e o processo dura cerca de 3 dias. Steve Leicht foi o artesão que cuidou do troféu deste ano (foto acima). Na verdade dos dois troféus, já que um é feito em caso de emergências (queda, dano na comemoração – nunca foi preciso usá-lo). As manchas após a entrega do troféu ao campeão são retiradas quando ele volta à fabrica para colocar o resultado do jogo e receber um novo polimento.
Todos os 44 troféus entregues são originais e únicos, aumentando sua representatividade. A NFL busca, a partir desta temporada, valorizar ainda mais o cobiçado objeto. Começando pelo Super Bowl em Dallas, todos os logos das futuras decisões terão o troféu em destaque.
Quando o time recebe em definitivo o troféu, pode fazer o que quiser com ele. Jerry Jones, dono do Dallas Cowboys, mantêm os 5 que a franquia possui guardados em seu escritório e os coloca no pátio do seu novo estádio em algumas ocasiões. O Pittsburgh Steelers, detentor de 6, também os deixa em lugar seguro, mas faz questão de mostrar aos fãs as peças. Antes de começar a atual temporada, eles estiveram expostos no museu esportivo da cidade por apenas 7 dias – houve um acréscimo de 15 mil visitantes neste período.
Mais uma conquista dará aos Steelers um aumento em sua robustez, ficando mais à frente em números de conquistas. Se o Green Bay Packers vencer, o troféu voltará à sua origem, dentro de um tempo especial para aquele que sempre será lembrado quando um dos maiores eventos esportivos for mencionado. De qualquer forma, este Super Bowl XLV (45) será especial.
(GL)
Escrito por João da Paz
Escrito por João da Paz
© 1 Robert Sciarrino / Star-Ledge
Um comentário:
Grande artigo João. Os troféus do Broncos, por exemplo, ficam expostos no gabinete do proprietário, Pat Bowlen.
Só um adendo: os logos das decisões de conferência são as novas versões dos troféus Lamar Hunt e George Halas. Obviamente, inspiradas no Vince Lombardi trophy. Uma mudança que, ao meu ver foi desnecessária. A NFL justificou que a mudança foi necessária pra dar mais valor aos títulos. Entretanto, mesmo não sendo troféus tão belos como o VL, já eram deveras tradicionais para sofrer uma reformulação tão acentuada.
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