Agora com o Orlando Magic, Rafer Alston tem a grande oportunidade na sua carreira de levar um time às finais da NBA. Mais do que isto, ele também tem a chance de mostrar que é possível um jogador que “vem das ruas” liderar um time profissional ao título.
Depois da contusão de Jameer Nelson em 2 de Fevereiro deste ano, que o tirou desta temporada, o Magic precisava de um substituto para o seu armador “All-Star” e achou um em Houston. No limite da janela de transferências deste campeonato, Orlando manda para os Rocktes Brian Cook e recebe Rafer Alston. “Achei estranho, porque se você está em um time competitivo, geralmente você vai para um time mais fraco e com menos expectativas.” Disse Alston ao USA Today.
Este foi um pedido especial de Stan Van Gundy, técnico do Orlando, que já tinha trabalhado com o jogador em Miami em 2003-04. Na época, era a primeira temporada de Stan no comando da equipe, a primeira temporada de Dwyane Wade e o Heat se classificou para aos playoffs depois de dois anos de ausência. Van Gundy fez questão de elogiar o trabalho de Alston, dizendo que ele “tem uma ótima visão de jogo, controle de bola fantástico e entendimento tático surpreendente”. Um elogio e tanto para um cara que sempre foi alvo de criticas.
Tudo por sua origem: as ruas. Rafer Alston (também conhecido por “Skip To My Lou”) é uma lenda viva do basquete de rua. Tudo começou com ele, lá atrás em 1994, quando uma fita VHS com seus dribles e jogadas filmadas em New York parou na mão de Seth Berger. Ele viu aquilo e não acreditou no que o menino de 16 anos estava fazendo. Foi descobrir mais sobre este tal de “Skip” e achou outras VHS com mais dribles e jogadas... Berger, dono então de uma fabrica de camisas, resolve fazer uma mistura (mixtape) das fitas que tinha e surge então a primeira mixtape da And 1. Hoje a empresa é uma das lideres em tênis específico para basquete, patrocina várias estrelas da NBA e promove a maior Tour de basquete de rua do mundo; seu faturamento anual é em volta dos U$ 150 milhões.
Algumas imagens das Mixtapes que Rafer Alston fez com a And 1
Ron Naciero, famoso em NY por transformar jogadores de rua em profissionais, ficou sabendo deste tal “Skip”. Ron era treinador da escola de ensino médio Benjamim Cardozo que revelou o primeiro jogador vindo puramente das ruas para a NBA: Lloyd “Swee´Pea” Daniels que jogou por cinco temporadas em seis times diferentes na associação (Spurs, 76ers, Lakers, Kings, Nets e Raptors, entre 1992 e 1998).
Naciero preparou “Skip” e o levou para a universidade Fresno State na Califórnia – antes ele passou pela Ventura College, escola “Junior”. “Skip To My Lou” se transformou em Rafer Alston no Draft de 1998 quando o Milwaukee Bucks o escolheu na 2ª rodada.
Apesar de chegar ao nível profissional, ainda restavam dúvidas sobre o potencial de Alston. Nunca se deu bem com George Karl, treinador dos Bucks na época, que o deixava a maior parte do tempo na reserva. Quando a NBDL foi criada em 2001, Alston foi passar um tempo de “humilhação” por lá, em 2002 com o Idaho Stamped e em 2003 com o Mobile Revelers. Este foi o tempo chave para Rafer Alston desenvolver o seu jogo, enquanto muitos achavam que ele já estava acabado.
Chega a temporada 2003-04. O Miami o contrata e Stan Van Gundy escala ele como titular. Resultado: classificação para os playoffs. A boa atuação de Alston em Miami rendeu um bom contrato com o Toronto Raptors em 2004-05 de U$ 29 milhões dividido em seis anos. Ele disputou um campeonato no Canadá e depois foi para o Houston Rockets, que tinha Jeff Van Gundy como treinador e, pela influência do irmão Stan, levou o armador para o Texas.
Desde a sua chegada em Orlando este ano, o time melhorou sensivelmente: os números ofensivos de Howard cresceu; Lewis e Turkoglu estão convertendo cestas fáceis e até Courtney Lee está arremessando com mais qualidade. “Quando ele chegou aqui, o nosso contra-ataque melhorou e o time está em um ritmo mais rápido e eficiente”. Disse Lee ao USA Today.
Este controle do tempo do jogo e um melhor passe são as diferenças entre Alston e Nelson, que é um armador com melhor arremesso. São apenas 29 jogos com o Magic mas a equipe já está adaptada a Alston; foram 9 derrotas e 20 vitórias neste período. O mais importnate é que, com Alston na armação, Orlando tem 9v e 5d contra times que estão na pós-temporada; 2v e 0d contra o Boston Celtics; 1v e 1d contra o Cleveland Cavaliers.
A caminhada foi longa e difícil para Rafer Alston. Sua missão principal era separar o “Skip To My Lou” do jogador profissional, e ganhar o respeito nas quadras da NBA; o mesmo que ele sempre teve nas ruas.
Depois da contusão de Jameer Nelson em 2 de Fevereiro deste ano, que o tirou desta temporada, o Magic precisava de um substituto para o seu armador “All-Star” e achou um em Houston. No limite da janela de transferências deste campeonato, Orlando manda para os Rocktes Brian Cook e recebe Rafer Alston. “Achei estranho, porque se você está em um time competitivo, geralmente você vai para um time mais fraco e com menos expectativas.” Disse Alston ao USA Today.
Este foi um pedido especial de Stan Van Gundy, técnico do Orlando, que já tinha trabalhado com o jogador em Miami em 2003-04. Na época, era a primeira temporada de Stan no comando da equipe, a primeira temporada de Dwyane Wade e o Heat se classificou para aos playoffs depois de dois anos de ausência. Van Gundy fez questão de elogiar o trabalho de Alston, dizendo que ele “tem uma ótima visão de jogo, controle de bola fantástico e entendimento tático surpreendente”. Um elogio e tanto para um cara que sempre foi alvo de criticas.
Tudo por sua origem: as ruas. Rafer Alston (também conhecido por “Skip To My Lou”) é uma lenda viva do basquete de rua. Tudo começou com ele, lá atrás em 1994, quando uma fita VHS com seus dribles e jogadas filmadas em New York parou na mão de Seth Berger. Ele viu aquilo e não acreditou no que o menino de 16 anos estava fazendo. Foi descobrir mais sobre este tal de “Skip” e achou outras VHS com mais dribles e jogadas... Berger, dono então de uma fabrica de camisas, resolve fazer uma mistura (mixtape) das fitas que tinha e surge então a primeira mixtape da And 1. Hoje a empresa é uma das lideres em tênis específico para basquete, patrocina várias estrelas da NBA e promove a maior Tour de basquete de rua do mundo; seu faturamento anual é em volta dos U$ 150 milhões.
Algumas imagens das Mixtapes que Rafer Alston fez com a And 1
Ron Naciero, famoso em NY por transformar jogadores de rua em profissionais, ficou sabendo deste tal “Skip”. Ron era treinador da escola de ensino médio Benjamim Cardozo que revelou o primeiro jogador vindo puramente das ruas para a NBA: Lloyd “Swee´Pea” Daniels que jogou por cinco temporadas em seis times diferentes na associação (Spurs, 76ers, Lakers, Kings, Nets e Raptors, entre 1992 e 1998).
Naciero preparou “Skip” e o levou para a universidade Fresno State na Califórnia – antes ele passou pela Ventura College, escola “Junior”. “Skip To My Lou” se transformou em Rafer Alston no Draft de 1998 quando o Milwaukee Bucks o escolheu na 2ª rodada.
Apesar de chegar ao nível profissional, ainda restavam dúvidas sobre o potencial de Alston. Nunca se deu bem com George Karl, treinador dos Bucks na época, que o deixava a maior parte do tempo na reserva. Quando a NBDL foi criada em 2001, Alston foi passar um tempo de “humilhação” por lá, em 2002 com o Idaho Stamped e em 2003 com o Mobile Revelers. Este foi o tempo chave para Rafer Alston desenvolver o seu jogo, enquanto muitos achavam que ele já estava acabado.
Chega a temporada 2003-04. O Miami o contrata e Stan Van Gundy escala ele como titular. Resultado: classificação para os playoffs. A boa atuação de Alston em Miami rendeu um bom contrato com o Toronto Raptors em 2004-05 de U$ 29 milhões dividido em seis anos. Ele disputou um campeonato no Canadá e depois foi para o Houston Rockets, que tinha Jeff Van Gundy como treinador e, pela influência do irmão Stan, levou o armador para o Texas.
Desde a sua chegada em Orlando este ano, o time melhorou sensivelmente: os números ofensivos de Howard cresceu; Lewis e Turkoglu estão convertendo cestas fáceis e até Courtney Lee está arremessando com mais qualidade. “Quando ele chegou aqui, o nosso contra-ataque melhorou e o time está em um ritmo mais rápido e eficiente”. Disse Lee ao USA Today.
Este controle do tempo do jogo e um melhor passe são as diferenças entre Alston e Nelson, que é um armador com melhor arremesso. São apenas 29 jogos com o Magic mas a equipe já está adaptada a Alston; foram 9 derrotas e 20 vitórias neste período. O mais importnate é que, com Alston na armação, Orlando tem 9v e 5d contra times que estão na pós-temporada; 2v e 0d contra o Boston Celtics; 1v e 1d contra o Cleveland Cavaliers.
A caminhada foi longa e difícil para Rafer Alston. Sua missão principal era separar o “Skip To My Lou” do jogador profissional, e ganhar o respeito nas quadras da NBA; o mesmo que ele sempre teve nas ruas.
Isto ele conseguiu. Falta levar um time para o título...
Possível? Sim, ele pode!
2 comentários:
João,
Parabéns pelo blog informativo e profissional. Vou ser leitor assíduo.
Um abraço.
Marco Alfaro
Belo texto, nao sou fazao do Alston, mas ele claro, nao deixou a peteca cair em Orlando.
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